Sevilla Anatomy. (Pausada)

Capítulo 2 - Mãe!

Karol on:

Vou direto pra sala de cirurgia, lavo minha mãos por uns 5 minutos e coloco as luvas.

Vejo meus colegas de trabalho já se preparando pra cirurgia.

Com certeza vai ser um sucesso!

Agustin: Está pronta Dr. Sevilla? -falo colocando minha touca.

Karol: Sempre!

Carolina: Então vamos começa... -Sou interrompida por uma pessoa entrando na sala.

Ruggero: Desculpa atrapalhar Dr. Sevilla. Porém a Dona Mônica exigiu que eu faça parte dessa cirurgia. -Falo sério, mas por dentro eu estava rindo da cara dela.

Karol: Ah eu não acredito... -falo baixinho pra mim mesma- Quem ficou com a paciente Luisa?

Ruggero: A Dr. Zenere. -Falo colocando minhas luvas.

Karol: Bom... Ok! Porém só faça o que eu mandar, Novato!

Carolina: Podemos começar? -Vejo todos concordando e eu Anestesio o paciente no bloco operatório.

Karol: Bisturi!

 O Ruggero me entrega o bisturi e faço um corte no peito do doente, ligando-o a uma máquina de coração-pulmão, que durante a cirurgia vai ajudar a bombear o sangue.

Removemos o coração fraco com todo o cuidado do mundo, em seguida colocamos o coração do doador no local saturando-o 

Fechamos o torax, fazendo uma cicatriz no paciente.

Autora: Obviamente o transplante cardíaco demora algumas horas e após o transplante o indivíduo é transferido para a unidade de cuidados intensivo. (Isso só é um resumo da cirurgia)

Após algumas horas de cirurgia ocorreu tudo certo, agradeci a todos que estavam na sala e me retirei para falar com a família do paciente Welber pra avisar que ocorreu tudo certo!

Karol: Família do paciente Welber? -vejo a esposa dele junto com seus dois filhos se levantarem para escutar o que eu iria dizer.

Esposa do Welber: Ocorreu tudo certo? -falo nervosa.

Karol: Sim! ocorreu tudo bem, seu marido está ótimo. -Vejo eles comemorando e solto um leve sorrisinho, no fundo eu tenho um coração.

Esposa do Welber: Graças a Deus!

Karol: Porém eu tenho algumas recomendações para ele melhorar 100% -Falo simpática-

Esposa do Welber: Quais são as recomendações da senhora?

Karol: Ele tomar remédios imunossupressores, Evitar o contato com pessoas que estejam doentes, ambientes poluídos ou muito frio, pois o vírus poderá desencadear uma infecção e levar à rejeição do órgão. E Fazer uma alimentação equilibrada, eliminando todos os alimentos crus da dieta e, optando apenas alimentos cozidos para reduzir o risco de infeção. 

Esposa do Welber: Isso por quanto tempo?

Karol: Estes cuidados devem ser seguidos por toda vida, esses cuidados faram com que ele possa ter uma vida praticamente normal, daqui um tempo ele pode até fazer atividades físicas! Os remédios necessários as enfermeiras passaram pra senhora depois. Tchau! -me despeço deles.

Esposa do Welber: Obrigada querida!

Karol: Esse é o meu trabalho!

Dou um sorriso pra ela e viro pra traz pra ir falar com a minha mãe, preciso ter uma conversinha seria com ela, porém me deparo com o capeta na minha frente e levo um puta susto.

Karol: Inferno! Que susto caralh... -O novato tampa minha boca, me impedindo de falar um palavrão.

Ruggero: Por que você foi legal com a família do paciente? comigo você não é assim, na verdade você não é assim com ninguém.

Karol: estava me espionando? -Esse novato é extremamente abusado.

Ruggero: Isso não vem ao caso. -reviro os olhos- você no fundo tem um coração, não é?

Karol: Licença, eu tenho que falar com a minha mãe, novato! -Saio de lá sem responder ele e vou direto pra sala da minha mãe, entro em sua sala sem bater na porta.

Mônica: Oi mãe, tudo bem com a senhora? posso entrar? -ironizo minhas palavras.

Karol: Por qual razão você colocou o novato pra fazer uma cirurgia comigo? a senhora sabe que eu não gosto de novatos, principalmente perto de mim.

Mônica: ele é bonito. -dou de ombro-

Karol: não acredito que você quer arrumar um namorado pra mim. -Falo não acreditando no que eu estava ouvindo-

Mônica: não é isso Karol... Você vive trabalhando, vai se divertir um pouco!

Karol: Meu horário de trabalho acabou -olho as horas no relógio- já vou indo! tchau mãe.

Mônica: Não terminamos essa conversa Sevilla! -ela sai da sala sem me responder-