Mônica: ACORDAAAA! JA SÃO 5:30 DA MANHÃAAA. -grito batendo a colher de pau na panela enquanto a Karol está em um sono profundo.
Karol: Aí minha cabeça...
acordo com a barulhenta da minha mãe fazendo barulho com uma panela, minha cabeça tá quase pra explodir. Aliás, oque a minha mãe ta fazendo na minha casa?
Mônica: bebeu por que quis, você já é adulta e tem suas responsabilidades e uma delas é trabalhar salvando a vida de outras pessoas, levanta Karol.
Karol: Ta bom! mas pega um remédio pra mim?.
falo me sentando na cama e vejo a carinha dela sorrindo e me entregando o remédio junto com um papel
Karol: Por qual razão a senhora ta sorrindo assim?
Mônica: Leia o papel! -falo e ela começa a ler.
Karol: Aí droga. -falo me lembrando do que aconteceu.
Mônica: Além de bonito ele é um fofo! Partidão em filha.
Karol: Mãe! Esquece essa história, nada disso aconteceu. -tomo meu remédio- eu vou tomar um banho e ir trabalhar.
Mônica: você não vai nem agradecer ele?
Karol: Vou! Por que eu sou educada, mas eu não suporto ele.
levanto da cama e começo a tirar a minha roupa e me enrolo na toalha, ela é minha mãe, não tem problema algum em me ver pelada.
Mônica: mas ele foi fofo de te ajudar.
Karol: chega! O que a senhora tá fazendo na minha casa mesmo?
Mônica: como você acha que o Ruggero conseguiu seu endereço? -falo e ela entra no banheiro.
Karol: não sei, talvez o novato tenha uma bola de cristal. -grito de dentro do banheiro enquanto eu tomo meu banho.
Mônica: ele me ligou Karol, pedindo seu endereço e explicou a situação. E como eu sou uma boa mãe, resolvi vir aqui te acordar.
Karol: Tá bom! Chega desse assunto.
Mônica: não tá mais aqui quem falou!
Minha mãe parou de tocar no assunto e eu terminei meu banho.
Vesti minha roupa branca de cada dia, já que o meu uniforme cirúrgico fica no meu armário lá no hospital.
Acabo mostrando pra minha mãe o jaleco que eu mandei fazer uns dias atras e experimento pra ela ver.
Mônica: ficou lindo filha! -falo impressionada- Porém já temos que ir pro hospital, já é 06:00.Karol: vamos! -tiro meu jaleco e guardo na sacola, não sei se vocês sabem, mas não se pode usar o jaleco nas ruas.
Minha mãe me levou ao hospital e quando chego lembro que o Pasquarelli trabalha comigo, e conhecendo a minha mãe, eu sei que ela vai aprontar algo.
Entro no hospital e minha mãe vai pra outro rumo, provavelmente pra sala dela.
Vou pro lugar onde fica os armários, é lá que nós trocamos de roupa.
A única coisa que eu fiz lá foi guardar minhas coisas e vestir meu jaleco novo.
Valentina: Oi Karol. -falo meio sem graça, já que nós duas bebemos que caímos ontem.
Karol: Não precisa ficar sem graça comigo, você é legal. Tudo bem que você roubou meu noivo, porém você foi a única que me entendeu. -lembro do meu desabafo no bar.
Valentina: amigas? -estendo minha mão pra ela.
Karol: amigas. -sorrio dando um aperto de mão.
Espero ela terminar de trocar de roupa e colocar o jaleco dela e fomos para a tabela de cirurgias marcadas pra hoje e acabamos vendo um anúncio.
Anúncio:
Amanhã a noite teremos um baile de máscaras comemorando os 30 anos do hospital!
Karol: Mônica e suas idéias. -reviro os olhos.
Valentina: eu achei boa a idéia!
Michael: Pelo menos vai ter comida de graça. -me intrometo na conversa.
Karol: -reviro os olhos novamente-
Michael: vocês duas são amigas agora?
Karol: não imagina, estamos aqui discutindo sobre quem vai enfiar o bisturi no seu c... -sou interrompida pelo Pasquarelli.
Ruggero: Ei! Qual é o problema de vocês?
Valentina: vocês entre aspas, eu sou um doce de pessoa. -me rendo com as mãos e vou embora de lá e o Michael vem atrás de mim.
Ruggero: isso não te machuca?
Karol: Ser grossa com os outros? Por que se for isso que você quer dizer... Eu sinceramente me sinto adorável sendo grossa. -dou de ombros.
Ruggero: não isso -reviro os olhos- falo sobre o Mike e a Valu.
Karol: não mais... Ah, e antes que eu me esqueça, obrigada... Por me levar pra casa. -quase não sai meu obrigado.
Ruggero: oque? Eu não ouvi o que você disse, repete... -falo zoando com a cara dela.
Karol: não abusa novato! Eu preciso dar uma olhada na sessão das crianças, então... Tchau.
Ruggero: Tchau insuportável. -falo e ela vai pra sessão das crianças.
Karol: -quando eu viro de costas eu solto um sorrisinho com as palavras dele, "Tchau insuportável"-
Hoje foi um dia de trabalho tranquilo, só atendi alguns pacientes.
Depois do trabalho eu fui literalmente obrigada a ir no shopping com a minha mãe, pra fazer compras para o baile de máscaras.
Espero que esse baile seja bom, até porque não é a mesma coisa sem o meu pai aqui.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sevilla Anatomy. (Pausada)
Fiksi RemajaMedicina... Uma profissão que encanta muitos, pena que poucos não conseguem chegar até lá. Dois profissionais na área de centro cirúrgico estão prestes a se conhecer. Doutor Pasquarelli é novo na área, recém contratado no hospital Sevilla Anatomy. C...