Capítulo 4

457 51 23
                                    

Mônica: ACORDAAAA! JA SÃO 5:30 DA MANHÃAAA. -grito batendo a colher de pau na panela enquanto a Karol está em um sono profundo.

Karol: Aí minha cabeça...

acordo com a barulhenta da minha mãe fazendo barulho com uma panela, minha cabeça tá quase pra explodir. Aliás, oque a minha mãe ta fazendo na minha casa?

Mônica: bebeu por que quis, você já é adulta e tem suas responsabilidades e uma delas é trabalhar salvando a vida de outras pessoas, levanta Karol.

Karol: Ta bom! mas pega um remédio pra mim?.

falo me sentando na cama e vejo a carinha dela sorrindo e me entregando o remédio junto com um papel

Karol: Por qual razão a senhora ta sorrindo assim?

Mônica: Leia o papel! -falo e ela começa a ler.

Karol: Aí droga. -falo me lembrando do que aconteceu.

Mônica: Além de bonito ele é um fofo! Partidão em filha.

Karol: Mãe! Esquece essa história, nada disso aconteceu. -tomo meu remédio- eu vou tomar um banho e ir trabalhar.

Mônica: você não vai nem agradecer ele?

Karol: Vou! Por que eu sou educada, mas eu não suporto ele.

levanto da cama e começo a tirar a minha roupa e me enrolo na toalha, ela é minha mãe, não tem problema algum em me ver pelada.

Mônica: mas ele foi fofo de te ajudar.

Karol: chega! O que a senhora tá fazendo na minha casa mesmo?

Mônica: como você acha que o Ruggero conseguiu seu endereço? -falo e ela entra no banheiro.

Karol: não sei, talvez o novato tenha uma bola de cristal. -grito de dentro do banheiro enquanto eu tomo meu banho.

Mônica: ele me ligou Karol, pedindo seu endereço e explicou a situação. E como eu sou uma boa mãe, resolvi vir aqui te acordar.

Karol: Tá bom! Chega desse assunto.

Mônica: não tá mais aqui quem falou!

Minha mãe parou de tocar no assunto e eu terminei meu banho.

Vesti minha roupa branca de cada dia, já que o meu uniforme cirúrgico fica no meu armário lá no hospital.

Acabo mostrando pra minha mãe o jaleco que eu mandei fazer uns dias atras e experimento pra ela ver.

Acabo mostrando pra minha mãe o jaleco que eu mandei fazer uns dias atras e experimento pra ela ver

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Mônica: ficou lindo filha! -falo impressionada- Porém já temos que ir pro hospital, já é 06:00.

Karol: vamos! -tiro meu jaleco e guardo na sacola, não sei se vocês sabem, mas não se pode usar o jaleco nas ruas.

Minha mãe me levou ao hospital e quando chego lembro que o Pasquarelli trabalha comigo, e conhecendo a minha mãe, eu sei que ela vai aprontar algo.

Entro no hospital e minha mãe vai pra outro rumo, provavelmente pra sala dela.

Vou pro lugar onde fica os armários, é lá que nós trocamos de roupa.

A única coisa que eu fiz lá foi guardar minhas coisas e vestir meu jaleco novo.

Valentina: Oi Karol. -falo meio sem graça, já que nós duas  bebemos que caímos ontem.

Karol: Não precisa ficar sem graça comigo, você é legal. Tudo bem que você roubou meu noivo, porém você foi a única que me entendeu. -lembro do meu desabafo no bar.

Valentina: amigas? -estendo minha mão pra ela.

Karol: amigas. -sorrio dando um aperto de mão.

Espero ela terminar de trocar de roupa e colocar o jaleco dela e fomos para a tabela de cirurgias marcadas pra hoje e acabamos vendo um anúncio.

Anúncio:

Amanhã a noite teremos um baile de máscaras comemorando os 30 anos do hospital!

Karol: Mônica e suas idéias. -reviro os olhos.

Valentina: eu achei boa a idéia!

Michael: Pelo menos vai ter comida de graça. -me intrometo na conversa.

Karol: -reviro os olhos novamente- 

Michael: vocês duas são amigas agora?

Karol: não imagina, estamos aqui discutindo sobre quem vai enfiar o bisturi no seu c... -sou interrompida pelo Pasquarelli.

Ruggero: Ei! Qual é o problema de vocês?

Valentina: vocês entre aspas, eu sou um doce de pessoa. -me rendo com as mãos e vou embora de lá e o Michael vem atrás de mim.

Ruggero: isso não te machuca?

Karol: Ser grossa com os outros? Por que se for isso que você quer dizer... Eu sinceramente me sinto adorável sendo grossa. -dou de ombros.

Ruggero: não isso -reviro os olhos- falo sobre o Mike e a Valu.

Karol: não mais... Ah, e antes que eu me esqueça, obrigada... Por me levar pra casa. -quase não sai meu obrigado.

Ruggero: oque? Eu não ouvi o que você disse, repete... -falo zoando com a cara dela.

Karol: não abusa novato! Eu preciso dar uma olhada na sessão das crianças, então... Tchau.

Ruggero: Tchau insuportável. -falo e ela vai pra sessão das crianças.

Karol: -quando eu viro de costas eu solto um sorrisinho com as palavras dele, "Tchau insuportável"-

Hoje foi um dia de trabalho tranquilo, só atendi alguns pacientes.

Depois do trabalho eu fui literalmente obrigada a ir no shopping com a minha mãe, pra fazer compras para o baile de máscaras.

Espero que esse baile seja bom, até porque não é a mesma coisa sem o meu pai aqui.



Sevilla Anatomy. (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora