Capítulo 6

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(Looks 👆👆👆👆 a que tá encima da Karol é a mãe da Karol.)

Depois da minha mãe chegar e ver aquela cena, nós estamos indo pra casa da minha nos arrumar pra esse baile que ela inventou.

O carro estava um completo silêncio, até que a minha mãe abre a boca, eu sabia que ela não ia aguentar ficar calada.

Mônica: desculpa filha, eu sei que você pediu pra eu não tocar no assunto. Mas você sempre diz que ele é insuportável, que você odeia novatos e blablablabla... Então por que você estava abraçando ele?

Karol: -respiro fundo- ele só estava me consolando. -falo com os meus olhos fixos na janela do carro, estava chovendo.

Mônica: consolando do quê?

Karol: Eu sinto falta do papai! E o paciente Pedro, o que diz ser vidente, simplesmente olhou pra mim e disso isso. Eu fiquei triste! Fui pra sacada, meu esconderijo daquele hospital e ele me achou lá, me consolou... -falo irritada.

Mônica: Eu sinto muito filha, não sabia que você sentia tanta a falta do seu pai assim... Você sabe que eu também sinto, todos os dias. -paro o carro na porta da minha casa e falo isso.

Karol: eu sei mãe. -dou um sorriso de leve e pego na mão dela- vamos nos arrumar!

Mônica: vamos.

Entramos na casa e estava chovendo muito!

Ainda bem que as minhas coisas já estavam na casa da minha mãe, incluindo o vestido.

Nos arrumamos e fomos direto pro hospital, é lá que vai ser!

A recepção estava toda enfeitada com lustres, a galera enfeitou rápido!

Olho pro lado e vejo a minha parte favorita, a mesa de comida!

Já vou logo pegando uma coxinha.

Ruggero: tá gostoso? -falo rindo e pego uma coxinha pra mim também.

Karol: essa é uma das duas melhores coisas da festa!

Ruggero: e qual é a outra? -pergunto e ela aponta pro piano que estava do lado do microfone-
Você toca piano?

Karol: Sim! Eu sou boa em tudo que eu faço aliás. -falo convencida.

Ruggero: aí que convencida! -falo e ela ri- mas eu também sei tocar piano.

Karol: sabe tocar pelo menos um dó ré mi fá sol lá si dó? -falo e ele revira os olhos e ri.

Ruggero: sei fazer muito melhor que isso. Eu acho que eu sou até melhor que você! Lembre-se que eu sou um italiano. -falo com uma ar de convencido.

Karol: já dizia minha vó, "italianos não prestam"

Ruggero: ei!

Valentina: um dia vocês estão se matando e outro dia estão se amando. O amor é lindo, não é mesmo? -falo e dou uma taça de champanhe pra Karol.

Karol: Na próxima vez que você repetir isso... -abro e minha bolsa e pego o meu bisturi e mostro pra ela.

Ruggero: você anda com um bisturi? -falo um pouco... assustado, talvez?

Valentina: estranha!

Karol: Eu adoro bisturi. -dou de ombros- e também no mundo de hoje, existem homens babacas que nos abordam na rua e fazem coisas terríveis. Então, eu ando com a minha proteção. -guardo meu bisturi na bolsa.

Sevilla Anatomy. (Pausada)Onde histórias criam vida. Descubra agora