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oi, é a minha primeira fanfic com o casal ana e cecília e eu realmente espero que voces gostem e me digam o que acharam :)
qualquer erro eu conserto depois, viu
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Na tarde daquela habitual segunda-feira quente ao extremo, sem nem mesmo um vento pra refrescar, a jovem estudante de direito recebeu uma ligação no celular, pela quarta vez, do mesmo número - este que sempre ficava no silencioso pra que seus amigos não a enchessem de perguntas e piadinhas sobre um suposto namoro às escondidas, mas que, justo hoje, estava no volume máximo.

Ela rapidamente rejeitou a chamada e tomou mais um gole do suco de laranja que estava em cima da mesa, olhando e apreciando a vista da sacada da amiga.

Foi quando o celular voltou a brilhar e o toque tão recinhecido soar em alto e bom som pela quinta vez seguida que a colega de faculdade, Camila, arqueou uma sobrancelha.

- Não vai atender não, Cecí? Eu posso sair se você quiser, só não vá transar pelo telefone porque isso é nojento e você tá na minha casa.

A loira revirou seus olhos castanhos.

- Eu nunca faria isso, ok? É realmente nojento, não acredito que você pensou isso de mim.

A de cabelo castanhos claros e lisos riu.

- Não é muito difícil de se imaginar, considerando o seu histórico.

- Que histórico, Camila? Tá ficando maluca?

- Nada não, Cecília. Agora me conta, quem é a da vez?

A loira franziu o cenho de leve, realmente confusa.

- Não se faz de sonsa. Se o seu celular tá tocando feito doido de dois em dois minutos e você tá só que rejeita a chamada, é porque alguma coisa tem. Pode contar logo.

- Pelo amor de Deus, Camila, é número de São Paulo, não faço a mínima e menor ideia de quem seja. Vai ver é cobrança, né?

- Cobrança, né? - a mais baixa perguntou em tom de desconfiança, o que não agradou nem sequer um pouquinho a garota loira.

- Eu já vou indo embora. Vou ajudar a Ana com algumas coisas de fotografia.

- Ué, pensei que seu curso fosse direito.

- E eu pensei que você não devia se meter na minha vida - sorriu simpática, como se tivesse dado um bom dia pra amiga.

Caminhou até a porta da sala, a abrindo com força e a fechando com mais força ainda, fazendo até o vaso que ficava em cima de uma mesinha ao lado da porta, cambalear e ameaçar espatifar-se todo no chão.

A loira carioca desceu as escadas, chamando já um uber pelo aplicativo do celular - o mesmo estava há três minutos de distância dali, o que dava a ela mais ou menos dois minutos pra chegar na portaria.

Eram doze andares que ela descia rápido, com o máximo de cuidado possível pra não torcer o pé ou algo do tipo. A garota odiava o elevador - não entrava em um nem mesmo se fosse muito bem paga pra isso - o que a fazia vítima das eternas e enornes escadas.

Chegou na portaria muito cansada e com suor escorrendo pela testa, até mesmo deixando alguns fios loiros úmidos.

- Senhorita Cecília? Está se sentindo bem? - o porteiro se apressou em perguntar, realmente preocupado com o estado em que a garota se encontrava.

- Sim - sorriu - Sabe me dizer se o meu uber já chegou? Pelo aplicativo diz que é um Corsa preto.

- Não, senhorita. Não o vi parar aqui.

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