Tom Marvolo Riddle tinha sete anos de idade.
Ele sentou em uma mesa de jantar, sozinho.
Sua madrasta - a senhora da mansão, também estava na sala, e por ela o zelador, Frank Bryce. O pai de Tom não estava na mansão e, mesmo quando estava, Tom quase nunca o viu.
Frank estava nervoso enquanto a madrasta de Tom usava uma máscara de calma. Ela pegou Frank enquanto ele estava no meio do trabalho. Além da maçã, ele trouxera consigo um par de tesouras que ele colocara em uma mesa próxima.
Ele ainda usava luvas de jardinagem e segurava a mão trêmula, uma maçã vermelha.
A madrasta usava luvas de seda, os dedos adornados com anéis de ouro de pedras preciosas.
Ao seu comando, ele entregou-lhe a maçã e, por sua vez, ofereceu-a ao seu enteado.
Tom observou com os olhos vermelhos e entreabertos.
O que foi isso? Uma mulher estava oferecendo a serpente uma maçã?
-“O Zelador Bryce cuidava da árvore, mas eu especialmente preparei esta maçã para você.”- Ela disse.
O olhar de Tom a pegou e, instintivamente, ela estremeceu e desviou o olhar.
Todo mundo sempre quis evitar seus olhos.
-"Por quê?"- Tom perguntou, pegando a maçã em sua mão. Sua pele arrepiou.
-"Por quê?"- Ela ecoou.
Por que você está me dando esse fruto mortal ? Ele pensou, mas não perguntou.
-"Especialmente para você, querido."- Sua madrasta disse. -"Uma maçã cristalizada,e vermelha como seus lindos olhos."-
Como era estranho que ela lhe oferecesse sobremesa quando, muitas vezes, como hoje, ela deixava de lhe dar o jantar. Não era real, mas uma farsa. Ainda assim, a ilusão de uma mãe amorosa ter preparado uma doce sobremesa para seu amado filho era preciosa. Como ele não poderia dar uma mordida?
Talvez comer a morte fosse melhor do que estar morrendo de fome nela.
Tom colocou a maçã nos lábios.
Uma dentada. Apenas um era tudo isso também. O veneno que revestia a parte externa da maçã e as toxinas dentro de seu propósito.
O menino começou a chorar antes de cair no chão da sala de jantar, um cadáver gelado virado para cima e olhos vermelhos abertos.
-“Limpe isso.”- A madrasta disse para o zelador que ficou mais histérico no momento.
-“Esconda-o nos jardins ou na floresta. É o seu trabalho. ”-Ela disse.
-"Você não quer dizer que o jardineiro deveria fazer isso em vez disso?"- Frank tremeu, não querendo nada com isso, embora a essa altura ele tivesse. A maçã era dos terrenos que ele cuidava e ele a preparara para que a Senhora se preparasse, embora soubesse para que seria usada, e não avisara o menino.
Frank percebeu que sentia algo que era como culpa. O menino já foi um bebê que não fez nada de errado, exceto por ter nascido do jeito que era, com olhos tão sinuosos e serpenteantes que perturbavam todos que o viam. Mas quando uma babá tentava embala-lo por uma janela ensolarada ele gritava, e muitos reclamavam do quão gelado Tom era, de como era segurar um natimorto, e ele não podia ser aquecido por não gostar do sol. De alguma forma ele conseguiu sobreviver e crescer para ser uma criança, mas foi quando as coisas mudaram de sua própria violação quando ele estava por perto. Incidentes ocorridos. É bom se livrar da presença de Tom, Frank argumentou. Frank também pensou no aumento muito significativo que receberia e se sentiria menos terrível.
-"Você é o zelador."- A madrasta disse impaciente. -"Faça o seu trabalho e enterre-o antes que Lorde Riddle volte de volta a cavalo. Certamente você encontrará algum uso para isso. É e bom que faça um bom trabalho."-
-"Eu-eu vou precisar de um saco, como o tipo que eu coloquei as folhas mortas dentro"- Frank começou, tentando encontrar alguma desculpa para sair. Ele precisava disso para transportar discretamente o corpo e ele sabia onde essas coisas eram mantidas, mas a Dama não tinha certeza de que ele deveria ser o único a ir e ...
A madrasta já tinha saído rapidamente da sala enquanto Frank falava, trancando-a do lado de fora para que Frank ficasse com o corpo.
Ele gemeu em desespero, tentando evitar olhar para ele. Era um cadáver muito pequeno.
O garoto foi um mal-presságio desde o começo, Frank lembrou a si mesmo. Havia tanto de errado com ele. A mãe morreu pouco depois de dar à luz a ele e Lorde Riddle claramente odiava seu filho, mesmo que ele soubesse que Tom seria o senhor da propriedade depois dele. Além disso, Tom era mais ativo à noite e ficava no interior durante o dia. Os contratados ajudaram a estimar os momentos ensolarados pelo que eram e também porque não o viam muito durante esses momentos por causa de sua evitação ao ar livre em tais dias.
Pobre envenenado para o desgraçado da morte. Pensou Frank. Que Deus tenha piedade de sua alma. Embora Frank duvidasse disso.
Houve movimento repentino.
Frank viu um flash de metal e logo se viu cortado pela tesoura que havia colocado antes. Não houve tempo para reagir. Tom era mais forte e mais rápido, embora Frank fosse um homem adulto e Tom uma criança.
-"Monstro!"- Frank gritou horrivelmente,a descrença se mostrava em seus gritos. Sangue cobria sua jaqueta, calça, botas e luvas. Então ele ainda estava.
Tom cuspiu a mordida vil da maçã que o havia matado - mas não teve sucesso definitivo porque, bem, ele se levantara novamente e assassinara o zelador.
Tom olhou para as mãos ensanguentadas. Ele ainda se mudou no mundo.
Era impossível. Mas aqui estava ele, para pensar nisso como tal.
Tom ponderou sobre a precisão da última palavra de Frank. Apenas matando alguém, ele pensou em matar a outra. Sua madrasta. Mas isso pareceu um pouco cedo demais. Era um clichê, mas a vingança era mais bem servida fria - muito fria. Ele ainda esperava que ela entendesse. Ele não queria muito - comida no mínimo.
Oh, o sangue de Frank ainda estava quente e em suas mãos. Tom estava com fome.
Apenas um gosto… Tom pensou.
Não.
A natureza esnobe de Tom, herdada de seu pai, salvou-o naquele momento. Não, ele não iria provar o sangue desse homem repugnante. Ele precisava de algo melhor. Outro dia. Alguém viria, ele esperava. Sangue que ele teria prazer em beber. Sangue digno.
O outro nome de Tom foi sussurrado sob sua pele. Ele entendeu melhor agora, pois experimentou e agiu de uma maneira digna disso. Lorde Voldemort. Aquele que voaria e roubaria a própria morte.
Ele não estava morto, o zelador estava.
Tom havia perdido a vida, voltado e cometido seu primeiro roubo de vida.
Tom achou que ele gostaria de um troféu para isso.
Os terrenos eram seus agora. Ele pensou em começar um jardim.
........
Continua?
Desculpa os erros de ortografia!!
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The Ouroboros
Fantasy[CONCLUÍDO] Era uma vez uma mulher que desejava ter um filho com o homem que amava, que teria sua pele de porcelana branca como a neve, suas bochechas rosadas vermelhas como sangue e seu cabelo negro preto como ébano. A criança não nasceu com as boc...