Por Esta Me Ingnorando

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Kagome

Ignorar Sesshoumaru não era algo fácil afinal ele ainda é o único que pode salvar Yuna, mas também não quero que ele me trate como se meus sentimentos não tivessem valor algum. Eu realmente me apaixonei por ele e me sinto uma idiota por isso.
Eu já deveria ter aprendido que me apaixonar por um homem rico me traria problemas assim como foi quando me apaixonei por InuYasha. Mas eu achei que Sesshoumaru fosse diferente já que ele não se envergonhou de mim e me apresentou a todos como sua mulher mesmo sendo uma relação de fachada eu ainda me senti feliz por não ter sido rejeitada.
- estás muito pensativa senhorita Higurashi. – assim que ouvi a voz masculina levantei a cabeça dando de cara com o senhor Kouga.
- senhor Kouga... Desculpe mais não lembro se o senhor tem hora marcada. – disse pegando a agenda de Sesshoumaru e procurando pelo nome e horário.
- eu não marquei horário senhorita. Aconteceu de eu receber um contrato que estávamos esperando e o senhor Sesshoumaru precisa ler e assinar o quanto antes. – disse sorrindo, ele era muito bonito e eu não podia negar.
- a sim. Vou avisá-lo de que está aqui. – disse já levando a mão até o interfone.
- diga-me senhorita Higurashi, após o expediente gostaria de jantar comigo? – perguntou estendendo a mão e tocando a minha me fazendo corar.
- eu... – eu realmente não sabia o que dizer e nem como me portar diante aquela situação.
- ela não pode. Ela já está comprometida com este Sesshoumaru está e todas as outras noites. – disse Sesshoumaru saindo de seu escritório, seus olhos demonstravam novamente aquele ódio me fazendo estremecer.
- não seja tão possessivo senhor Sesshoumaru. – disse o senhor Kouga divertido.
- não se envolva com a minha mulher senhor Ookami. – disse frio e depois me olhou. – iremos jantar após o expediente, escolha o local. – disse frio e eu assenti. – vamos tratar de negócios senhor Ookami. – disse e vi o senhor Kouga piscar um dos olhos para mim, corei e voltei a verificar a agenda de Sesshoumaru.
Após alguns minutos que pareceram horas o senhor Kouga saiu da sala de Sesshoumaru e se despediu educadamente mantendo uma distância entre nós. Mas em seguida vi Sesshoumaru com seu paletó em mãos, ele me olhou e esticou a mão para mim. O olhei confusa.
- vamos jantar? Acredito que temos alguns assuntos a tratar. – disse sério, suspirei e evitei tocar em sua mão e me coloquei de pé.
- está bem. – disse me colocando a seu lado, ele tocou em minha mão e entrelaçou nossos dedos. Tentei me soltar mais não consegui.
Seguimos para o elevador ainda de mãos dadas e parecia que Sesshoumaru não queria me soltar nunca. Saímos do elevador e alguns funcionários ficaram nos observando e comentando sobre nós. Sesshoumaru só soltou a minha mão quando estávamos em frente ao carro dele, Sesshoumaru abriu a porta e eu entrei ainda estranho aquele tratamento todo. Ele entrou e logo partiu para algum restaurante que eu desconhecia.
- por que está agindo assim Sesshoumaru? – perguntei quando ele parou em um sinal vermelho.
- eu ainda não compreendo esse sentimento. Nunca senti algo assim e como já disse não acredito em amor, mas ainda assim não posso dizer que seus sentimentos são falsos. – disse voltando a dirigir.
- só por que nunca sentiu não quer dizer que as outras pessoas não possam sentir. – disse cruzando os braços. Ele parou o carro em uma vaga e saiu fazendo a volta e abrindo a porta para mim sair e ir junto a ele.
- eu compreendo que você tenha tais sentimentos, só não sei exatamente o que é esse sentimento. – entramos no restaurante e fomos conduzidos para uma mesa mais reservada.
- como você se sentiu quando seus pais se separaram? Como se sentiu quando perdeu a sua irmã? – perguntei mais antes de responder o garçom veio anotar nossos pedidos, após isso Sesshoumaru me encarou sério novamente.

Sesshoumaru
Kagome estava muito distante durante o dia e quando ouvi Ookami a convidando para sair tive novamente aquele sentimento. Não sabia o que era mais algo me corroía, me intrometi e depois de tratar de negócios com o senhor Ookami resolvi levar Kagome para jantar e compreender tal sentimento.
Após o garçom se retirar olhei para Kagome sério disposto a responder suas perguntas.
- me senti perdido, arrasado. Como se meu mundo tivesse acabado. – respondi e Kagome sorriu pouco antes de sermos servidos e o garçom se retirar.
- sabe por que se sentiu assim? – perguntou e eu neguei. – por que você as amou Sesshoumaru. Por mais que você negue você as amava tanto que sofreu junto a elas e ainda mais pela perda de sua irmã. – disse e até que fazia sentido. – você já deve ter sentido uma dor em seu peito, já deve ter sentido ciúmes, medo, ou se apaixonou só não soube dizer o que era porque teme ser igual a seu pai. – disse e abaixei a cabeça pensando em suas palavras.
- o que é esse sentimento que sinto toda a vez que a vejo com outro homem? – perguntei e ela pareceu surpresa.
- não sei ao certo, talvez... Ciúmes? – disse hesitante, será que este sentimento significa que estou com ciúmes dela?
- este Sesshoumaru ainda desconhece tais sentimentos. Creio que terás de me mostrar o que é todos esses sentimentos desconhecidos. – disse e a vi sorri.
- se estiver disposto e acreditar no que digo e no que sinto. Sim eu poderei lhe mostrar o que é esse sentimento. – disse sorrindo e começando a comer.
O jantar foi tranquilo e depois voltamos para casa, os dias pareciam voar ao lado dela e cada vez aquele sentimento desconhecido crescia dentro de mim. Talvez eu realmente desacreditar em amor. Acreditar que ela realmente me ama sem ser pelo dinheiro ou por que posso salvar a vida de sua filha.
Eu ainda não a tinha tomado fisicamente como minha porque desejava conhecê-la um pouco antes de me envolver intimamente, mas nos últimos dias ela se provou digna de minha confiança. A forma como ela enfrentou meu pai e todos prova o seu valor, em três dias seria realizado o transplante de medula e eu teria de me restringir a um quarto de hospital até a operação ser realizada.
Após o trabalho e de deixar tudo em seus conformes já que ficaria alguns dias afastado e Kagome teria de estar lá para sua filha e para mim decidi deixar alguém no comando temporariamente para que se algum imprevisto ocorresse poderia ser resolvido rapidamente.
Já no quarto e de banho tomado esperava Kagome sair do banheiro, podia ouvir o barulho do chuveiro. Me sentei sobre a cama e a aguardei, minutos depois ela apareceu usando uma camisola sensual e um robe a sua volta.
- pensei que já estaria deitado. – disse corada tentando ocultar ainda mais seu corpo.
- esta noite você será minha. – disse me levantando e a olhando fui me aproximando.
- o que? – perguntou vermelha e confusa. Ficamos frente a frente.
- esta noite você será definitivamente minha mulher. Quero fazer isso antes de trazer Yuna para nossa casa, quero realmente nos transformar em uma família de verdade. – disse firme a vendo corada ainda me encarando com seus olhos marejados.
- você quer mesmo nos tornar uma família de verdade? Sem esse contrato? – perguntou sem tirar seus olhos dos meus. Eu já tinha tomado minha decisão e só precisava que ela soubesse.

Continua

Mais capítulo.

Anete 12348 e AhRam

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