Contrato E Propostas

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Kagome

Ao amanhecer me levanto e tomo um banho demorado. Coloco um vestido florido que Sango me deu a alguns dias e ato meu cabelo em um rabo de cavalo, sigo para a cozinha e encontro Sango já tomando café.
- bom dia. – disse me sentando a sua frente. Tudo que se passava m minha mente era saber o resultado do teste.
- bom dia. – respondeu e me olhou. – você vai ir assim? – perguntou apontando para meu rosto.
- tem algo de errado com meu rosto? – perguntei me olhando no reflexo da faca.
- não vai usar nenhuma maquiagem? Afinal provavelmente vai encontrar com o irmão do pai da Yuna. – disse se levantando.
- eu não tenho maquiagem. – disse sem dar muita atenção.
- vamos resolver isso agora. – Sango saiu da cozinha e logo voltou com uma maleta em mãos a colocando sobre a mesa. – não tente fugir. – disse quando me levantei e ela me o obrigou a sentar novamente.  Suspirei e deixei que ela fizesse o que quisesse.
Passando-se alguns minutos enquanto ela me maquiava eu apenas me mantinha atenta a suas ordens. Assim que estava pronta ela pegou um espelho e me deu, olhei meu reflexo e sorri boba.
- nem lembrava mais como eu ficava maquiada. – disse com lágrimas.
- não chora ou vai borrar a maquiagem. – me repreendeu. Meu rosto estava iluminado e as palhetas dos últimos dias havia desaparecido.
- obrigada. – disse sorrindo.
- de nada. Mas me ligue quando tiver o resultado do teste. – pediu. Assenti e me levantei.
- já vou indo, terei de ver o resultado e depois falar com o senhor Sesshoumaru. – disse sorrindo fraco.
- boa sorte. Estou torcendo por você e por Yuna. – disse me dando força, assenti e sai de casa.
Eu não tinha dinheiro para o táxi então tudo que me restava era ir a pé para o hospital. As ruas estavam desertas pelo fato de ainda ser bem cedo, mas se eu quisesse chegar cedo ao hospital precisaria sair a essa hora.
Andando pelas ruas comecei a ter uma sensação estranha, como se alguém estivesse me seguindo. Acelerei os passos e quando dei por mim já estava correndo, olhei para trás e vi dois homens correndo atrás de mim.
- não precisa correr gracinha. – disse um, eles já estavam perto e o desespero estava tomando conta de mim. Eles não paravam de gritar para que eu parasse mais eu não fiz, só parei quando um carro azul parou subitamente de lado em minha frente me fazendo colocar as mãos nela.
- entra. – ao olhar para o dono da voz que sairá do carro me surpreendi ao ver o senhor Sesshoumaru. Sem questionar entrei no carro e vi aqueles dois homens darem meia volta. Suspirei aliviada. – está bem? – perguntou senhor Sesshoumaru adentrando o carro.
- sim. Obrigada. – agradeci ainda recuperando o fôlego. Ele ligou o carro e seguiu o caminho que eu estava indo antes. – o que faz aqui? – questionei curiosa.
- ligaram do hospital dizendo que o resultado saiu. Então vim buscá-la para agilizarmos as coisas. – disse sem me olhar. Corei com todas as possibilidades que teria de fazer por ele.
- entendo. Estou rezando para que seja compatível. – disse abaixando minha cabeça. Não demoramos muito o senhor Sesshoumaru estacionou o carro no estacionamento do hospital e em seguida desceu abrindo a porta para mim. Nunca antes um homem foi cavalheiro assim comigo, nem mesmo o meu ex. Entramos no hospital e seguimos até a médica de minha filha.
- senhorita Higurashi que bom que chegou. Já temos o resultado. – disse com um sorriso doce.
- qual é o resultado doutora Chen. – perguntei e ela sorriu me estendendo o resultado, deixei a mostra para que o senhor Sesshoumaru conseguisse ver também.
- positivo. Finalmente encontramos a medula compatível para Yuna. – disse sorrindo. Fiquei tão feliz que a abracei. Não sabia como expressar a minha alegria.
- marque o transplante para o quanto antes. – disse o senhor Sesshoumaru sério.
- sim. Irei ver um horário para o mais rápido possível. Com licença. – disse se retirando. O senhor Sesshoumaru se aproximou de mim e segurou em meu braço me puxando para um canto.
- este Sesshoumaru deseja fazer um contrato. – disse frio.
- contrato? – perguntei confusa.
- sim. Você não poderá dizer a ninguém quem é o real pai da menina, também estará sempre em minha cama e não irá mencionar as pessoas que temos este contrato. Mandarei colocar neste contrato que mesmo quando nos separarmos a menina continuará sendo minha herdeira e minha filha não importa o que disserem. – disse novamente.
- sim. Faça o contato que eu o assinarei desde que minha menina tenha um futuro garantido. – disse suspirando. Eu sabia que através daquele contrato eu estaria selando a minha vida para sempre e já podia imaginar as consequências. Mas por Yuna valeria a pena.

Sesshoumaru

Ao amanhecer este Sesshoumaru se arrumou e saiu sem tomar café. Quando estava no carro recebi uma ligação do hospital me obrigando a parar para atender. Ao finalizar a chamada mudei meu curso para a casa daquela mulher. Ela provavelmente não saberia sobre o resultado ou estaria dormindo.
Mas para a surpresa deste Sesshoumaru ela já estava acordada e fugindo de dois idiotas que provavelmente queriam se aproveitar de uma mulher bonita. Parei o carro e a mandei entrar, assim que encarei aqueles homens eles deram meia volta evitando confusão.
No hospital recebemos o resultado que será positivo e decidi mencionar um contrato, claro que colocaria meus termos bem claros e gostaria que ela também colocasse os dela.
- após sabermos sobre o transplante iremos até meu advogado e iremos tratar de fazer um contrato. Deve colocar seus termos nele também, não pretendo ser um canalha como meu meio irmão. Quero que este contrato seja vantajoso para ambos. – disse a vendo assentir surpresa por minhas palavras. Pouco depois a médica apareceu com alguns papéis em mãos.
- só é possível realizar o transplante daqui a quinze dias. Yuna precisará passar por um tratamento específico para receber a medula, aqui tem o horário do transplante e o dia. – disse me estendendo um papel. – e este é os horários que poderá visitá-la e também sobre como deverá se vestir para entrar. – disse entregando a Kagome outros dois papéis.
- sim. Muito obrigada doutora Chen. – disse Kagome fazendo uma breve reverência.
- não precisa disso. Tudo o que precisa é se focar na sua filha, nos veremos em breve. – disse se retirando.
- vamos ir até seu advogado agora? – perguntou caminhando a meu lado, suas sandálias faziam barulho no chão o que estava a me irritar. Ao olhar para seus pés notei que a sandália já era bem velha e estava a machucar os pés dela.
- sim. – disse simplesmente, ela permaneceu em silêncio. Entramos no carro e dei partida para o escritório de meu advogado, depois disso este Sesshoumaru ainda teria de comprar roupas e alguns calçados para esta mulher.
Não poderei andar com uma mulher mal vestida e que não tem nem mesmo um calçado que não machuque seus pés. Chegamos ao escritório de meu advogado e novamente abri a porta para ela descer, mesmo frio ainda sei como tratar uma mulher.
- Sesshoumaru em que posso ajudá-lo? – perguntou meu advogado Miroku. Que logo em seguida olhou para Kagome malicioso querendo se aproximar.
- quero que faça um contrato entre essa mulher e eu. Mas acima de tudo quero que não diga a ninguém sobre a existência de tal ou destruo a sua carreira e sua vida. – disse frio, Miroku tremeu e engoliu em seco.
- sente-se e vamos ver os termos de ambos primeiro e depois darei início ao contrato. – disse sorrindo nervoso, nos sentamos e Kagome apertava as mãos sem saber o que fazer. – e então sobre o que será o contrato? – perguntou com seu notebook já em mãos.
- está mulher e eu iremos nos tornar um casal para a sociedade, queremos um contrato vantajoso para ambos e que acima de tudo seja o mais sigiloso possível. – disse frio fazendo Miroku sorrir malicioso.
- entendo. Digam-me seus termos e em breve entregarei o contrato em suas mãos do jeito que solicitarem. – disse estalando os dedos. Depois deste contrato não teria mais volta, eu me tornaria um homem de família e teria de ensinar muito a esta mulher a meu lado.

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Obrigada pela  sua presença. 😘😘😘Anete 12348

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