Kim Minseok era o filho escondido de Kim Ri Jin. A mulher queria uma menina a todo custo e se recusou a acreditar que seu bebê era um menino, trazendo muitos transtornos para a vida do garoto, que ao conhecer Kim JongDae, só quer saber como é ter um...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
JONGDAE POV
Eu estava ralando muito para ficar na universidade. Maldito dia que decidi sair da casa dos meus pais. Melhor coisa era morar com eles em Busan, morar sozinho em Seul é o verdadeiro inferno. Ainda mais com o emprego que eu tenho.
Eu trabalho para um tipo de correios rápidos, onde mandam eu ir eu tenho um prazo limite para entregar a encomenda, do contrário eu era descontado. Um absurdo isso. Mas o salário é razoavelmente bom e consigo conciliar o tempo com meus estudos.
— Chen, você tem uma entrega especial pra fazer hoje, até vou te emprestar a minha moto, tá valendo trinta e cinco mil wons. A SooHye não veio, então você vai naquele internato estranho.
— Aquilo fica no meio do mato, vou chegar tarde em casa e tenho prova amanhã.
— Vai perder essa chance de ganhar trinta e cinco mil? É o dinheiro da semana de muita gente que trabalha em lanchonete.
— Não exagera, Sehun. Quer me despachar daqui pra comer o Luhan.
— Não sei do que você está falando. - ele coçou a nunca e começou a notar algo num papel. - Tá aqui o endereço. Vai logo.
Revirei os olhos e peguei a encomenda, a chave da moto de Sehun e o endereço, mas por alto eu até sabia onde ficava.
Se eu tivesse uma filha não mandaria ela para aquele lugar, era completamente deserto em volta, se alguém berrasse não seria ouvido por ninguém fora daquele lugar, porque não havia ninguém próximo dali, só de pensar já sentia meu corpo arrepiar.
❣ ❣ ★ ❣ ❣
Não muito tempo depois, cheguei ao tal colégio, eram quase cinco horas da tarde.
No momento que entrei avistei uma das meninas de olhos fechados apreciando os raios do sol. Quando ela os abriu, nossos olhos se cruzaram por poucos segundos, sorri e continuei meu caminho para a sala da diretora.
❣ ❣ ★ ❣ ❣
— Moço, moço. Posso fazer algumas perguntas. - a menina que estava lá fora me parou no corredor, assim que eu saí da sala da diretora.
— Sim, no que posso ajudar?
— Como é lá fora? Como é ser um homem normal?
— Ahn, normal? Como sempre foi. Há quanto tempo está aqui?
— Quase a minha vida toda, minha mãe é a diretora.
— Ah, você é realmente muito bonita, ela quis que eu casasse com você. - ri e vi seu rosto ficar vermelho, mas ao contrário das outras meninas, era de raiva.
— Esquece, eu não quero mais saber.
— Espere, deixa eu te levar para tomar um sorvete.
