capítulo 23

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Malia Narrando

No dia seguinte acordei bem cedo, pois queria arrumar tudo antes de Marian chegar.
Depois de me vestir, ouvi alguém batendo na porta, assim que a abri, vi Kol parado.

- Bom dia Bonnie.

- Bom dia Kol, o que desejas?

- Eu queria saber se você quer ir tomar o café da manhã comigo na lanchonete perto daqui.

- Eu preciso esperar Marian.

- Não se preocupe, chegaremos.

- Então se for assim eu aceito.

- Ok, então vamos.

- antes preciso pegar a minha bolsa só um minuto.

- está certo

Depois que peguei a bolsa fomos para o carro, depois de uns 20min chagamos no café Rota 42.

- Chegamos. - Kol disse.

Assim que entramos uma garçonete veio nos receber.

- Bom dia, seja bem-vindo a rota 42, então já decidiram o que vão querer.

- Eu vou querer um café e panquecas.
- Kol disse.

- E eu vou querer a mesma coisa.

- Ok, mas algumas coisa.

- Não obrigada. - respondi

Depois de a garçonete sair começamos a conversar.

- Como passou a noite Malia?

- Bem, dormir a noite toda, fazia tempos que não dormia assim.

- que bom.

Depois de alguns minutos a garçonete voltou com os nossos pedidos.

- Bom apetite.

- Obrigada. - dissemos juntos.

Após ela sair começamos a comer.

- Isso esta delicioso. - eu disse.

- Concordo, esse foi o primeiro lugar que vim assim que cheguei aqui com a minha alcateia.

- Kol, posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

- onde está sua mãe e seu pai?

- bom, eu nunca os conheci, eles morreram em um acidente quando eu tinha cinco anos.

- eu sinto muito.

- tudo bem, faz tempo, depois desse acidente Fabrício me adotou e me criou como se fosse um filho.

- você gosta muito dele não é.

- Sim eu só tenho a agradecer, ele me deu tudo que eu tenho uma família, um teto, carinho, amor.

- Como eu sinto falta disso.

- Não posso dizer que sei como se sente, pois diferente de você quase não me lembro dos meus pais, assim isso não significa que eu não sinto falta deles, mas que é menor do que a sua que passou anos ao lado deles.

- eu tenho medo.

- de que?

- de esquecê-los, a cada dia me sinto mais distante da memória deles, sinto que estou esquecendo-os.

- não se preocupe, pois eles sempre irão fazer parte de você.

- obrigada.

Assim que terminarmos e pagamos a conta voltamos para o acampamento.
Alguns minutos depois de chegarmos vi um carro se aproximando quando ele parou vi Marian saindo de dentro dele.

- Marian.

- Ma... Bonne, que bom vê-la. - ela disse me abraçando.

- estava com saudades.

- também.

- Kol que bom vê-lo.

- digo o mesmo Marian

Enquanto estávamos falando Fabricio se juntou a nós.

- Marian seja bem-vinda.

- obrigada Fabricio.

- Alice, por favor, leve as coisas de Marian para os aposentos dela.

- Sim.

- por favor vamos até o meu escritório, lá conseguiremos conversar melhor.

Assim que chegamos, ele disse.

- sentem-se, por favor.

- Obrigada.

- Marian suponho que Malia já tenha te adiantado as coisas.

- algumas coisas.

- que bom, então você pode nos ajudar a encontrar Damon.

- sim, mas para isso preciso de algo dele.

- com isso eu posso ajudar. - eu disse me manifestando na conversa.

- você tem algo dele Malia.

- sim quando eu estava arrumando as minhas coisas para vim para cá eu trouxe um cordão que ele ganhou da mãe dele, ele usava quando nos conhecemos mais parou, ele não me disse o motivo.

- Por favor, vá busca-lo. - Marian pediu.

- sim já vou

Quando cheguei no meu quarto peguei o cordão dentro de uma caixinha onde colocava algumas coisas minhas, logo em seguida voltei para o escritório.

- aqui esta. - disse assim que cheguei.

- obrigada, mas para fazer o feitiço preciso de algumas coisas que estão na minha bolsa, então vou busca-la

- Kol a acompanhe, ela esta na casa 163.

- Ok alfa.

- "Essa foi a primeira vez que vi Kol chamar Fabrício de alfa".

Alguns minutos depois deles voltarem, ela começou o feitiço, dizendo umas palavras que eu nunca tinha ouvido.

Depois de mais ou menos uns 20min esperando, ela parou de falar o feitiço e então disse.

- O encontrei.

- onde ele está. - falei com um tom nervoso.

- foi difícil encontra-lo, pois ele está em um porão de um armazém um pouco afastado da cidade de Nova York, e também temos um problema.

- Qual?

- eu não sei ao certo onde esse armazém fica, preciso de um mapa.

Kol trouxe p seu celular.

- mas ele se encontra nessa região. - disse apontando pro mapa.

- isso ajuda muito, precisamos ir atrás dele. - eu disso indo em direção a porta.

- Calma Malia, antes precisamos de um plano. - Kol disse.

- ele esta certo Malia. - Fabricio disse concordando.

- ok.

Começamos a planejar tudo para sairmos amanhã bem cedo.

MALIA - A ALFA SUPREMA.Onde histórias criam vida. Descubra agora