Capítulo 20

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Damon Narrando

Assim que Kol conseguiu fugir com Malia alguém veio por trás e quebrou meu pescoço, assim que acordei percebi que estava em uma sala escura amarrado com umas cordas cheias de verbena, alguns minutos depois ouvi uma porta se abrindo e alguém entrando.

- Veja só a bela adormecida já acordou.

- Me solte pra você ver quem é bela adormecida aqui.

- fica na sua estressada, trouxe uma companhia pra você não se sentir sozinha.

Quando ele terminou de falar isso, outro homem entrou na sala trazendo uma mulher ruiva desmaiada no colo.

- Quem é essa?

- Sua nova companheira, assim vocês não ficam sozinhos kkkkk, amarre ela.

Alguns minutos depois deles saírem ela acordou, dizendo.

- quem é você?

- Calma meu nome é Damon, qual é o seu???

- Meu nome é Anne.

- Como você veio parar aqui Anne?

- Bem eu meio que sou uma garantia de que meu pai vai pagar uma divida que tem contra eles.

- como assim.

- na verdade não é bem do meu pai e sim do meu irmão que se meteu com esses marginais e acabou nos metendo nessa confusão, hoje eles foram à nossa casa e tentaram matar o meu pai só que eu acabei impedindo falando que ia com eles como garantia pra que meu pai e meu irmão pagassem a divida.

- E como será que eles vão conseguir?

- Eu sei que não vão, eu vim sabendo que não iria sair mais, mesmo sabendo que meu pai vai tentar de tudo.

- como assim não vai?

- esquece agora me fale como você veio parar aqui.

- Como assim esquece? Isso...

- por favor, vamos mudar de assunto, me conte como você veio parar aqui. - ela disse me interrompendo.

- Mas...

- por favor.

- ok, bem eu vim parar aqui pra salvar os meus amigos.

- por quê?

- Bem a minha história é um pouco complicada e eu não posso entrar em detalhes o que posso dizer é isso que eu estou aqui pra salvar uns amigos.

- Você acha que eles iram vir te procurar?

- Sim, eu acredito neles.

- Ok.

- Anne posso te fazer uma pergunta?

- claro.

- Eles deram o prazo de quantos dias pro seu pai.

- eles deram dois dias.

- e se ele não conseguir?

- eles me matam.

- o que?

- por favo vamos deixar esse assunto pra lá.

Quando ficamos em silencio ouvi a porta se abrir.

- Você tem visita chupa sangue.

- Não quero falar com ninguém.

- que pena. - uma voz disse de longe.

- Você?

Quando olhei estava Marcos.

- estava tão esperançoso por uma conversa com você.

- Não tenho nada pra falar com você.

- acho que tem sim.

- leve-o agora.

- me solte.

Eles me levaram para outra sala onde tinha um tanque cheio de verbena.

- Agora vamos conversar. Como é seu nome?

- Não te interessa e não tenho nada pra falar com você.

- Bom vamos arrumar algo para te convencer, traga a garota.

- não.

- então vamos conversar ok?

- ok.

- Bem quero saber como você conheceu a minha sobrinha e não minha pra mim.

- em uma lanchonete.

- onde ela estava esse tempo todo.

- não sei só via Bonne e vez em quando.

- ela não se chama Bonne e você sabe disso.

- não eu não sabia.

- mentira.

- estou falando a verdade.

- quem é outro garoto que estava com você?

- Maycon.

- mentira, já que você não cooperar.

- vocês sabem o que fazer rapazes.

- não, não.

Eles me jogaram no tanque, senti toda a minha pele ferve, logo em seguida eles me tiraram e me jogaram água.

- você teve sorte porque não coloquei muito na água, como eu sou bom vou te deixar pensar um pouco e mais tarde teremos outra conversa, leve ele.

- sim chefe.

eles me puxaram e me levaram pra onde eu estava e saíram logo em seguida.

- o que eles fizeram com você Damon.

- Não estou conseguindo respirar, acho que estou tendo um ataque de pânico.

- calma.

Após ouvir essas palavras senti os meus lábios grudados aos dela.

- por que você me beijou?

- eu li um artigo que dizia que se você segurar a respiração você consegue recuperar a sua respiração, e quando eu te beijei isso aconteceu.

- Hum, não sei o que dizer.

- Não precisa dizer nada, ok.

MALIA - A ALFA SUPREMA.Onde histórias criam vida. Descubra agora