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Já no dia seguinte, eu passei o resto do dia como na noite anterior, david não me atendia de jeito nenhum, então apenas fiquei deitado no sofá conversando com derek sobre coisas bobas, ele me fazia rir e naquele momento eu precisava de atenção, chegando perto do horario do jantar do meu pai eu fui me arrumar, coloquei um terno pois esses jantares nunca eram simples, e enquanto eu terminava de arrumar o cabelo alguem bate na porta.

- Como subiu aqui? – pergunto.

- Uou – diz ele me olhando de cima a baixo – alguem estava entrando então eu aproveitei e subi junto – diz david.

- Estou te ligando desde ontem – digo voltando pro quarto e arrumando a gravata.

- É, eu vi você com o derek, ia te dar um gelo mas não aguentei e agora estou aqui – diz ele me abraçando por trás.

- É serio isso? – digo incredulo.

- É – diz ele calmamente como se fosse normal – mas olha oque eu trouxe pra você – diz ele tirando o saquinho do bolso.

- Não posso, to indo ver meus pais – digo tentando recusar mas minha mão tem vida propria, então ao mesmo tempo que eu neguei eu peguei, e equanto eu usava david ficava de longe me olhando.

- Vai voltar que dia – pergunta ele olhando em volta.

- Amanhã a noite, além do jantar vai ter o almoço – digo agitado, pego minhas coisas, como chave, carteira, celular e puxo david pra fora, dou apenas um selinho e me despeso.

O motorista que eu pedi pra minha mãe mais cedo já estava esperando, entro no carro e fico batento meus dedos na perna, minha vontade era sair por ai pulando, mas se eu pular do carro eu vou morrer.

- Seu josé coloque uma musica por favor – digo ficando impaciente por estar parado.

Chego então na casa de meus pais, em frente estava lotado de carros e pessoas entrando, já na entrada eu reparo que não são somente medicos que estavam ali, e nem apenas pessoas da nossa cidade, eu não sabia o porque do jantar mas que tinha bastante pessoas poderosas dava pra ver, entro meio eletrico e saltitando, de longe vejo minha mãe saindo da cozinha, vou até ela uma pouco mais contido mas ainda agitado.

- Oi mãe – digo abraçando ela, ela fez cara de surpresa e afagou minhas costas.

- Ei meu filho, chegou tem muito tempo? – pergunta ela desfazendo o abraço e ajeitando minha gravata.

- Não, cheguei agora – digo que nem uma criança esperando a mãe terminar de colocar a roupa.

- Otimo, procure pelo seu pai, ele estava te esperando – diz ela e logo depois foi até onde os garçons que estavam arrumando as mesas.

Fui para onde realmente tinha gente, meu pai estava conversando com três pessoas, dois homens e uma mulher que estavam de costas pra mim, meu pai me vê e me chama com a mão.

- Gente esse é meu filho Jason – diz ele me apresentando e quando eu olho meus olhos se prendem no de Derek – ele é meu grande orgulho e vai assumir a presidencia do Hospital em breve – diz ele sorrindo, nunca vi ele sorrindo daquele jeito.

- Prazer Jason – diz o mais velho apertando a minha mão e a mulher e o derek repetiram a mesma coisa.

- Pai vou dar uma volta – diz derek.

- Ok, vai com ele Melissa – responde ele.

- Vá tambem Jason – diz meu pai.

Andamos um tempo e paramos perto da fonte que tinha no jardim.

- Não sabia que seu pai era medico – digo puxando assunto.

- E não é, ele é dono da maior distribuidora de aparelhos medicos, tanto nacionalmente e internalcionamente – diz ele coçando a nunca sem graça – eu vou ao banheiro e já volto – e então nesse momento eu me lembro da menina.

- Então Melissa, vocês são namorados? – pergunto sem pensar.

- Não, eca, somos irmãos, ele é o mais velho – diz ela fazendo cara de nojo e nós dois rimos – e nem daria, ele é gay – quando ela percebe oque falou ela tampa a boca com as mãos, pelo jeito era uma coisa que não se podia falar.

- Ei não se preocupe, eu também sou – digo e ela sorri aliviada, depois descobri que ela tinha dezesseis anos e que era uma menina timida, e muito bonita claro, quem olha pra ela e pro derek ficam facinados com tanta beleza, então eu vejo ele vindo de longe sorrindo, eu já estava agitado por estar sobre efeito de droga, coisa que eu não me orgulho, mas foi só ver ele sorrindo largo em minha direção que eu fiquei mais agitado ainda.

Cego pelo vício (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora