Capítulo 36 - Uma conversa com uma vampira

711 71 92
                                    

"Às vezes sentimentos não vão embora.
Às vezes convivemos com isso para sempre.
Mas às vezes basta um sorriso para tudo mudar"

¤¤¤LUA¤¤¤

        Estávamos na mansão esperando Darius enquanto preparavam nosso jantar e andava de um lado para o outro preocupada esfregando minhas mãos uma na outra:

— Lua, relaxa ele sabe se cuidar — Flemin fala.

— Eu sei — Falo.

— Então porque se preocupa? Ai! — Flemin desvia da mão da Rita.

— Eu não gosto disso — Suspiro baixo.

— Fazer o que é o trabalho dele — Flemin era servido por um mordomo com uma garrafa de vinho.

— Porque ele precisa ajudar todas essas pessoas? — Pergunto.

— Ah....Isso é uma história muito complicada, mas vamos dizer que ele, não sendo ele, fez coisas muito ruins e deve muito a todos — Flemin bebia na taça servida com um olhar meio vazio.

— Pelo visto chegaram bem — Ouvimos.

     Nos viramos para a porta e vejo Lydia usando um vestido vermelho sangue com cabelo preso no alto e tinha maquiagem clara no rosto e um batom destacando seus lábios vermelhos:

— Lydia — Sorri.

— É chegamos — Flemin fala.

— Que bom — Ela sorri olhando ao redor como se procurasse algo — E...Cadê o Darius?

— Já foi resolver um assunto — Flemin fala.

— Ah, entendo...Nossa, ele não perde tempo — Ela suspira.

— Fazer o que — Flemin dava de ombros.

— Bem, que tal ir jantar — Lydia fala.

— Claro...

— Vão na frente eu vou esperar mais um pouco — Falo preocupada.

— Certeza? — Lydia pergunta.

— Uhum — Sorri.

— Okay...Me acompanhem — Ela fala saindo.

— Lua, meu irmão nem sempre chega no horário em missões assim, não devia esperar, melhor se alimentar ou ele quem vai se preocupar — Flemin fala.

— Eu vou ficar bem.. — Falo.

        Eles saiam e Rita faz alguns sinais como se dissesse que traria algo para mim, mesmo comigo negando, eu suspiro e me sento em um sofá ajeitando meu cabelo quando me sinto um pouco tonta e levo minhas mãos a cabeça fechando os olhos:

— Você está aí — Ouvi uma voz desconhecida.

       Abro meus olhos e vejo que estava sentada em um campo sobre algumas pedras a noite vendo várias flores brancas cintilantes:

— Não devia sair por aí sozinha — Ouvi passos atrás de mim.

       Eu me viro mas vejo que estava de volta na sala e me levanto assustada tentando entender o que houve mas acho que levantei muito rápido porque logo me apoiei no sofá sentindo uma forte tontura:

"Quem?....Onde era?"

    Sinto mãos segurarem meus ombros e me arrepio:

— Lua...Tudo bem? — Darius me segurava.

— E - Eu....Estou — Falo já um pouco melhor.

— Certeza?

— Sim...Demorou um pouco — Tento mudar o assunto.

Noiva das Trevas.Onde histórias criam vida. Descubra agora