Noiva das Trevas.

Capítulo 38 - Deus das Trevas.

"Você nunca vai embora totalmente
Você está sempre aqui inconscientemente
Eu não consigo correr do que eu sou"

¤¤¤LUA¤¤¤

         Eu olhava para Lydia tomando chá enquanto conversávamos e até ríamos juntas:

— Então, me diga como é ser uma rainha? — Pergunto curiosa.

— Normal, pessoas te obedecem, você faz leis, ajuda o povo quando precisam, aparecer em eventos importantes...O básico, mas você deve saber, afinal Lua você também é uma rainha — Ela fala.

— Eu não me sinto assim...

— Darius não deixa...Pode deixar eu falo com ele quando ele voltar você verá..

— Não, não é isso, eu só não sou muito de dar ordens, leis ou eventos importantes, eu apenas gosto de ajudar as pessoas quando precisam — Falo nervosa.

— Entendi...Bem, isso é algo que uma rainha faz muito...Então é você é uma rainha, se acostume com esse título Rainha Lua — Falou me fazendo rir.

— É...Talvez — Tomo um pouco de café quando paro sentindo um gosto um pouco amargo subindo pela garganta.

— Algum problema Lua?

— N - Não...Eu... — Cubro a boca sentindo enjoo e Rita fica do meu lado preocupada.

      Eu corro depressa subindo as escadas e entro no quarto que estava indo até o banheiro e não aguento tossindo dentro da pia vomitando tremendo sentindo o gosto amargo em minha boca:

— Lua, meu deus...Que houve? — Lydia segurava meu cabelo.

— E - Eu, não sei...

    Rita dava leves tapinhas em minhas costas preocupada:

— Vou chamar um médico — Ouvi Lydia falar.

       Rita logo me leva para o quarto e me sento na cama me sentindo tonta e coloco a mão na cabeça:

"Oque está acontecendo comigo"

— Ri...Ta... — Sinto minha visão embaçar e tudo escurecer.

¤¤¤LORDE DARIUS¤¤¤

      Estávamos perto do corpo de uma mulher vampira no mesmo estado que os outros:

— Muito bem, pode fazer o que vai fazer — Watson fala.

— Você ainda é descrente mesmo? — Questiono.

— É difícil acreditar...É algo novo, tá legal — Ele bufa.

— Frutinha — Flemin tomava um café olhando o corpo.

       Olho para a ele junto com o policial e reviro os olhos andando mais a frente e quando dou o último passo sombras cobrem o lugar e vejo uma trilha de uma aura vermelha:

— Muito bem homens tirem o corpo eu, Watson, Senhor Darius e senhor Flemin iremos atrás do assassino — O delegado fala.

— Sim senhor!!

     Começamos a seguir o rastro depressa e notava Flemin parecendo preocupado com algo:

— O que foi? Achei que estaria empolgado? — Questiono.

— Sabe que não é sobre isso que estou pensando...Fico surpreso por não entender — Falou baixo.

— Eu entendo, Flemin....Nós dois temos esse problema...Não queremos ser como nossos pais...