Touched By Darkness *Bucky Barnes*

Bônus - Final

- Então... - Stark falou depois que eu já tinha abraçado todos e conversado horrores - Como você voltou?

- É uma longa história, mas agora eu tenho tempo - falei rindo e apertando sua mão e a de Steve.

- Você quase me matou de susto, tampinha, Ste disse sorrindo.

- Anda logo Evalyn, para de fugir do assunto - Natasha reclamou, como eu senti falta disso.

- Eu em, credo sua apressada - falei rindo e comecei a explicar - Quando eu morri, eu fiquei presa no mundo espiritual, é basicamente esse mundo, eu via todos vocês, mas vocês não me viam. Minha mãe e meu pai estão lá, ela meio que me ensinou a usar meus poderes, mas só funciona para parar ameaças daquele lado. Esse ano inteiro que eu passei "fora" foi meio que uma evolução interior, agora eu controlo minhas habilidades ao invés delas me controlarem, não existe mais Diabo, ela morreu junto comigo naquele dia.

- Sim, mas, e como você voltou? - Steve perguntou.

- Um mago aí me ajudou, Stephen o nome, muito legal ele - falei fazendo pouco caso, porém eu amava aquele babaca, foi um dos meus melhores amigos durante um tempo - Qualquer dia desse eu chamo ele para vir aqui. Mas enfim, eu meio que converti a energia dos meus poderes e com a ajuda dele eu "passei" para o plano material, tecnicamente meu corpo já era para ter apodrecido, mas como eu sou foda e cheia dos poderes, isso não aconteceu.

-Ela é modesta - Wanda brincou e eu ri.

- Acho que eu consegui entender - Stark disse - Olha, eu tenho que parar com as bebidas, eu quase morri quando você virou aquele corredor.

Tirando risos de todo mundo, ao melhor jeito, Stark decidiu fazer uma festa para comemorar minha volta.

Após a festa...

Ele me pressiona contra a parede e espalma mão na parte ao lado de minha cabeça, a outra mão encontra minha cintura em um toque leve.

Seu rosto está alguns centímetro do meu e posso sentir sua respiração que está calma, muito diferente da minha que está acelerada e descompassada. Seus olhos que normalmente são azuis acinzentados agora estão escuros, como numa noite de tempestade.

Sua mão aperta minha cintura enquanto vai descendo até meu quadril, fazendo com que meu corpo esquente com sua aproximação. Da sua boca pende um sorrisinho divertido e seu olhar é de pura luxúria. Meu corpo da sinal com seu toque mais intenso, sinto minhas pernas fraquejarem de leve e meus olhos amolecerem.

Sua boca volta ao meu pescoço e ele começa a falar me causando intermináveis arrepios:

— Então... o que a senhorita tem a dizer em sua defesa? Estou aberto a outra versão dos fatos. — Sua mão em meu quadril se espalha até alcançar minha bunda, onde ele aperta de leve, colando seu corpo no meu. Meu corpo queima em contato total com o dele e isso me assusta. Muito.Esse fogo que parece emanar de sua pele. Ele parece ser o combustível que faltava para meu corpo entrar em chamas sempre que ele se aproxima ou me toca.

Espalmo minhas mãos em seu peitoral, mas não tenho intenção de afastá-lo. O quero mais perto, contrariando tudo que sempre vivi. Sempre queria que se afastassem de mim, que não me tocassem, que, se pudesse, nem falassem comigo ou me olhassem. Sempre tive medo de fazer algo para machucar alguém. Mas se ele fizer isso, se afastar... tenho vontade de soca-lo até ele voltar para mim. Quero que ele me toque com desejo, como agora.

— Não tem nada em sua defesa? — Pergunta enquanto sua boca sobe por meu pescoço até minha orelha, onde ele morde de leve e depois lambe. Sua mão me aperta mais, fazendo eu erguer meu pé de leve e meu quadril ser pressionado contra o dele, onde sinto seu volume se destacando mesmo na calça jeans. Sua outra mão sai da parede e vem até minha nuca, me segurando firme. Sua boca está em meu queixo, deixando um rastro de beijos e leves mordidas por onde passa.