Lupina

Capítulo 26

Narradora on****

Malia abre seus olhos lentamente e se levanta com calma.

Ela passa sua mão pelos lençóis à procura do corpo quente de seu amante mas o mesmo não estava lá. Apenas o frio tecido de seda.

Malia então com calma prende seus cabelos em um coque alto.

Alguns fios caem sobre sua pele.

Ela fecha seus olhos e se lembra da noite anterior. A morena estava decidida, ela iria perguntar sobre aquela mulher.

Ela suspira cansada quando a porta é aberta.

A jovem cobre seus seios expostos e olha na direção do som. Ela solta o ar de seus pulmões.

Sebastian estava parado segurando uma bandeja de metal, frutas, ovos e bacon junto com um copo de café e suco.

Ele estava sem camisa, sua calça jeans cobria sua nudez mas não escondia seu porte avantajado devido a mesma ser um pouco colada.

O rapaz estava com os lábios rosados entreabertos, as bochechas levemente coradas e os olhos vermelhos brilhavam misteriosamente.

E o homem permanece assim durante longos minutos, apenas encarando Malia que agora ardia em chamas devido sua vergonha.

Malia: a-algum problema, Sebastian? (Ela pergunta gaguejando)

O mais velho sorri abertamente, seu sorriso era caloroso e demonstrava afeto.

Ele suspira e caminha até Malia que permanece parada o encarando se aproximar.

O homem então se senta na beira da cama e põe a bandeja na mesma.

Sebastian: coma...(Ele diz calmamente)

Malia respira fundo e então começa à comer, sentindo os olhares constantes de Sebastian em sua direção. Como se estivesse fazendo um desenho em sua mente.

Devorando cada parte do corpo canela de sua mulher. Como se o seu corpo fosse o de alguma divindade.

Como uma joia exótica, seus olhos iam de sua boca até seu pescoço, do pescoço até os seios e por aí vai. Descendo cada vez mais até que ela ouve o mesmo suspirar.

Malia o encara e sorri para o mesmo que arregala os olhos.

Sebastian: não deveria fazer isso, Malia. (Ele diz tirando a bandeja da cama e engatinhando até a direção da mesma)

Malia: p-por quê? (Ela pergunta se afastando até suas costas baterem na cabeceira da cama)

Sebastian sorri.

Sebastian: sorrir assim pra mim é muita covardia não acha? Digo, já é difícil me controlar nas aulas quando sorri assim para sua amiguinha na minha sala. (Ele diz segurando a cintura da mesma)

Malia se arrepia até o último fio de cabelo e gagueja.

Sebastian: imagina agora que você está aqui, completamente ao meu mercê. Nua em meus lençóis, sorrindo para mim com tanto amor. (Ele diz enquanto os lábios dos dois se aproximavam como dois imãs)

Malia suspira satisfeita.

Ela se sentia uma mulher de verdade quando estava com ele. Sebastian a tratava como se ela fosse uma deusa. Toda moça deveria se sentir assim, amada, endeusada por aquele que ama.

Ele a tratava como a mais bela entre as mulheres, a fazia se sentir desejada, única. E aquilo a deixava muito feliz.

Malia: quero que me beije...(Ela diz calmamente)