Capítulo 14

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Malia on****

Sebastian comia tudo com voracidade e em poucos minutos devorou a torre de comida e o copo de suco.

Sebastian: estava bom...(ele diz se deitando e se espreguiçando)

Malia: se você comeu assim estando bom...imagina estando uma delícia...(eu digo surpresa)

Sebastian me encara com seus olhos vermelho sangue brilhando intensamente.

Sebastian: só uma coisa vai ser uma delícia...e duvido que seja comida...(ele diz explícito)

Eu sinto meu rosto corar.

Malia: vamos cuidar logo desses arranhões. (Eu digo nervosa enquanto o vejo sorrir e se sentar)

Eu abro a caixa e pego um frasco de água oxigenada, pego um algodão e molho o mesmo com um pouco da solução.

Eu me ajoelho em frente à Sebastian e toco seu rosto com meus dedos.

Ele fecha os olhos com meu toque.

Eu passo o algodão nos machucados com cuidado e não demora muito para eu limpar todos eles.

Sebastian: posso dormir agora? (Ele pergunta brincalhão)

Eu mostro minha língua para ele.

Malia: pode, vou guardar as coisas e ir pro quarto de Léia. (Eu digo prestes à me levantar quando sinto sua mão em meu pulso)

Eu o encaro.

Sebastian: corrigindo, você vai se levantar, fechar a porta do quarto, deixar esse kit no chão e deitar aqui. (Ele diz seriamente)

Eu não sei o que aconteceu, só sei que meu corpo pareceu completamente domado pelas palavras de Sebastian. Seria esse o poder da ordem de um alpha?

Eu faço exatamente o que ele mandou e me deito ao seu lado.

Sebastian se vira e me encara.

Sebastian: boa menina. (Ele diz sorrindo)

Eu o encaro irritada.

Malia: você é um idiota, professor. (Eu digo revoltada)

Ele apenas sorri e me acolhe em seus braços. Sinto por um momento toda a dor de minha alma sumir, dando lugar para uma paz interior desconhecida. Meus músculos relaxam e minha mente para de entrar em pânico com toda aquela loucura.

Os braços de Sebastian eram protetores e quentes, acolhedores e gentis. Como uma carícia gostosa ou a brisa da manhã. Era como um porto seguro.

Sebastian: está bom assim ou prefere que eu me afaste? (Ele me pergunta enquanto cheirava meus cabelos)

Eu nego com a cabeça apertando sua blusa com minhas mãos.

Malia: assim está bom...(eu digo sentindo o coração de Sebastian bater tranquilamente)

Aquele som era música para meus ouvidos.

Sebastian: é bom ouvir isso...minha aluna...(ele diz alisando minhas costas com suas mãos grandes)

Eu passo minhas pernas por cima das dele.

Sentia sua perna roçar gentilmente na minha.

Eu me sentia protegida em seus braços fortes. Era tão incômodo, um completo estranho, ser tão íntimo à mim...

Sebastian repousa sua cabeça em meu pescoço e eu acaricio sua nuca com meus dedos.

Ficamos assim durante alguns minutos, estava pegando no sono porém ele parecia bem acordado.

LupinaOnde histórias criam vida. Descubra agora