Peço-te, rogo-te, imploro-te dá-me uma luz, uma direção. estou perdido neste mar que não conheço, um mar perigoso que me arrasta cada vez mais para o fundo, que me afoga e sufoca. Não entendo o que se passa comigo, é algo novo que me ameaça como uma tempestade no mar. Uma tempestade ruge dentro de mim por causa de ti, do que me fazes sentir, do que não consigo compreender. Conseguiste fazer-me duvidar de mim, de tudo o que acreditava saber, fizeste-me questionar a vida, tudo o que pensava saber evaporou-se no momento em que te vi sorrir apenas para mim.
Estou divido, perdido em alto mar, um naufrago do meu coração, estou à deriva nos meus sentimentos, temo a distância quem me afastei de terra, do meu porto de refúgio. Acredito que sem uma luz não consigo voltar a casa, preciso de ti- o meu farol, a minha âncora, a única coisa que me mantém preso à Terra e que me pode fazer voltar.
Não percebo porque me deixaste, porque abandonaste o nosso amor. Foi pela minha timidez? Não gostaste realmente de mim? Ou fui só um passatempo? Seja como for eu culpo-me por não ter avançado, por não ter arriscado mais apesar de ter saído da minha zona de conforto no momento em que comecei a falar contigo.
Neste momento, já não sei se rogo a Deus ou a ti para que me ajudem. Não acredito Nele, mas estou desesperado preciso de algo ou alguém que me faça voltar.
Não acredito que algum dia voltes para mim, dês o teu amor ou que voltes a sorrir só para mim com esse sorriso tão único que me fez apaixonar loucamente. Agora só posso aprender a nadar para conseguir voltar, para fugir desta tempestade que provocaste.
Talvez um dia encontre alguém que vai provocar outra tempestade, mas talvez nessa ocasião ela não me vai abandonar vai ficar comigo no centro da tempestade e vai se deixar afundar comigo neste mar de sentimentos, tão perigoso, mas tão agradável.
Com angústia,
O rapaz que deixaste à deriva neste mar
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Cartas de amor nunca escritas
PoesíaAlguma vez se perguntaram como seriam aquelas cartas que não conhecemos? Cartas de paixão, arrependimento ou reflexão. Uma viagem pelas cartas de amor das mais diversas personagens ( todas com uma coisa em comum- a intensidade do amor que sentiram)
