Cap.09

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Quando meu irmão ia saindo do quarto me levanto da cama vou até porta para fecha-lá, mas antes que eu possa fechar a porta começo a ver tudo embaçado, sinto apenas meus corpo caindo antes de não ver mais nada.

Carlos olha para a porta e vê quando começo a cair, mais do que depressa ele corre em minha direção e segurando antes que minha cabeça batesse no chão.

Ele me pega no colo estilo noiva e me leva até minha cama e pisando nos cacos de vidro e na comida espalhada no chão.

Carmen: - Carlos corre até a cozinha e pegue para mim um vidro álcool.

Ele apenas acente e sai correndo enquanto Carmen vai até o banheiro e pega uma caixinha de algodão, os dois voltam ao mesmo tempo para o quarto.

Carmen pega o vidro e molha um pedaço de algodão no álcool e aproxima do meu nariz.

Pablo: - Ela vai acordar Carmen? - falo com aflição na voz.

Carmen: - Vai sim meu menino.

Ela continua passando o algodão para tenta me acordar, se passaram quase 1h e eu ainda estava desacordada.

Pablo: - Vou leva-lá ao hospital.

Carmen: - Calma meu menino ela vai acordar, foi só uma crise nervosa.

Carmen abraça meu irmão e ele desfarça uma lágrima que ameaçava em cair.

Pablo: - Se acontecer alguma coisa com ela a culpa é minha.

Carmen: -Não fale assim meu menino - ela segura o rosto dele com as duas mãos.

Os dois ainda estavam distraídos quando comecei a abrir os olhos, só que fico em silêncio para não atrapalha-los.

Meu irmão percebe que acordei e saí do abraço da Carmen e vem até minha cama, ele tenta pegar em minha mão só que tiro ela de cima da cama e colo em cima da minha barriga.

Viro o rosto para o outro lado só para não olhar na cara do meu irmão, ele percebe que não quero conversar e sai do quarto.

Carlos ia saindo também só que chamo ele e peço a Carmen que saia do quarto.

- Carlos você poderia fazer um favor pra mim?

Carlos: - É claro, pode falar.

- Sabe aquele apartamento no centro? -ele balança a cabeça em afirmação - queria que você pedisse para alguém dar uma arrumada nele fazendo favor.

Carlos: - Porque você quer que arrume ele?

- Não quero ficar aqui com o meu irmão - deixo uma lágrima cair.

Ele se aproxima de mim, senta ao meu lado na cama e enxuga a lágrima, sem que ele espere passo meus braços ao redor dele e começo a chorar.

Meio sem graça ele me abraça também e começa a fazer carinho em meus cabelos,

com isso fui me acalmando aos poucos e acabo dormindo ali mesmo em seus braços tanto por causa do cansaço e do choro, ele me ajeita na cama e sai do quarto

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com isso fui me acalmando aos poucos e acabo dormindo ali mesmo em seus braços tanto por causa do cansaço e do choro, ele me ajeita na cama e sai do quarto.

"Pablo"

Saimos do quarto só que Rayanne chamou o Carlos, fico curioso para saber oque ela quer com ele.

Vou para o escritório e fico analisando alguns papéis da contabilidade e também a lista dos pequenos traficantes que revendem as drogas para mim.

- Pelo que vejo tem dois traficantes quem ainda não acertaram esse mês - falo comigo mesmo.

Após 30 minutos no escritório Carlos entra e se senta na minha frente.

- Oque a Rayanne queria contigo?

Carlos: - Ela quer que eu mande arrumar aquele apartamento no centro da cidade pra ela.

- Porque? - falo confuso.

Carlos: - Ela não quer ficar perto de você.

- Isso é inadmissível.

Carlos: - Dês do dia que ela chegou vocês só brigaram.

Fico pensando no que ele falou e percebo que é a pura verdade isso, em momento algum demonstrei que estava feliz por ela ter voltado para casa.

- Carlos faça o que ela pediu - abro a gaveta da mesa e pego o dinheiro - tome esse dinheiro e faça uma boa compra de mantimentos e para arrumar o apartamento.

Carlos: - Farei isso agora - pegou o dinheiro.

- Tente tira-lá daqui sem chamar a atenção de ninguém.

Carlos: - Pode deixar.

- Ainda mais depois do que Rayan falou.

Carlos: - Tomarei todo cuidado.

Antes que ele saia faço um pedido.

- Carlos, como você é meu homem de confiança e nos conhecemos dês de criança quero que fique com ela para fazer sua segurança.

Carlos: - É claro que farei isso.

Ao falar isso ele sai do escritório para cumprir as ordens que foram -lhe passadas.

Me levanto e vou até o barzinho que tenho no escritório e me sirvo de Wisky com gelo e volto para minha mesa e continuo a conferir a papelada.

Já havia anoitecido e escuto uma batida na porta do escritório.

- Pode entrar - não levanto os olhos dos papéis.

Carmen: - Pablo o jantar está servido.

- Obrigada Carmen - antes que ela saia - Rayanne já se levantou?

Carmen; - Fui chama-lá e ela estava no banho, aproveitei e arrumei o quarto dela.

- Tá bom - me levanto e vou para a sala de jantar.

Guerra do tráfico (Pausada Por Pouco Tempo)Onde histórias criam vida. Descubra agora