O relógio marcava 14h45 quando Catarina acordou, resmungou baixo, a cabeça estava explodindo enquanto levantava lembrava em flash da noite passada correu para o pequeno banheiro e ajoelhada aos pés do vaso sanitário vomitou mais uma vez, declarou guerra contra os deuses em seus pensamentos. Levantou, despiu-se e entrou no box ligando o chuveiro, relaxou os ombros ao sentir a água quente traçar o jato em sua espinha, abraçou o corpo ficando em silêncio por um bom tempo. Acariciou seu corpo e passou as mãos devagar pelo local que ainda estava sensível devido a extrema dor do ocorrido. Pegou o sabonete e passeou com o mesmo por todo o corpo, dona de seios fartos, pneuzinhos, coxas grossas Catarina de modo demorado banhou toda a escultura que é seu corpo. Ao sair, enrolou-se em uma toalha e foi para o quarto escolher algum pijama, colocou uma camisola de seda verde e deitou-se na cama com o notebook a fim de tentar encontrar seu celular.
Destino ou não, chame do que quiser e depois me conte, mas Catarina encontrou a localização do celular após horas de pesquisa, estava a cerca de alguns quilômetros dela e estava sendo usado para ligações. Teria coragem de enfrentar o homem que a atacou?
- Quer dizer, era um homem? Claro que sim! Mulheres são maravilhosas demais para se limitarem a roubos em becos! É um homem, com certeza é. Dá para saber pelos olhos, eram verdes, mas quantas pessoas tem olhos verdes? Não tem como eu falar apenas isso para a polícia. - franziu a testa pensativa
Após encerrar a frase, como nos desenhos animados, uma luz acendeu e Catarina teve uma ideia se foi brilhante ou não é você quem decide, mas a mesma teve a ideia de ir até a localização do celular, pegar informações sobre o ladrão e informar a polícia.
Para um plano criado em 15 segundos, não ficou nada mal
Afastou os pensamentos e decidiu esperar até a noite para executar o plano, Catarina passou o resto da tarde na cama descansando, levou hora ou outra para se alimentar. Foi uma excelente ideia a mudança durante as férias, imagina toda essa confusão e teorias do jornalismo para estudar! Continuou olhando a localização do celular, estava no mesmo lugar e continuava a ser usado para ligações. As horas foram passando e quando se deu conta já eram quase 19h, Catarina levantou-se rapidamente e começou o preparo, colocou uma calça jeans, camiseta cinza e abriu uma bolsa pequena escondida e puxou a carteira de couro que guarda uma faca, foi o que o pai deixou após abandonar ela e a mãe. A faca é de batalha pronta e projetada para uso militar e tático, lâmina de aço de ferramenta D2 Hidden Tang, tem 12 centímetros ao todo pesa cerca de 425 gramas. Olhou a faca guardou na bolsa da mesma, colocou um casaco com bolso e ali a faca foi guardada para ser usada no momento certo. Saiu do quarto dividindo seu cérebro em duas partes de pensamentos: brigando com os deuses e repetindo o endereço. Caminhou lendo os nomes das ruas e algumas vezes perguntou aos comerciantes onde era o local. Finalmente após horas andando, encontrou o nome da rua e o número do local, o carma que não perde tempo levou Catarina até um bar, este era o endereço, um bar. Após contar até 10, Catarina entrou no bar que estava lotado, a música alta ecoava por todo o espaço, não conseguiu entender o que estava tocando. Caminhou entre as pessoas sendo empurrada de um lado para outro, até que saiu da multidão e topou de frente com uma sala, ao entrar, fechou a porta e o som parou, ela soltou um breve sorriso e desmanchou ao ver que não estava sozinha. A pessoa que estava na sala estava de costa olhando através de câmeras a festa, Catarina enfiou-se em um vão e observou a pessoa em silêncio.
Alto, cabelos longos, ombros largos, aparentemente forte, uma bela bunda, os pés devem ser feios são grandes demais
Os pensamentos foram interrompidos quando ele virou olhando a porta, Catarina sentiu seu corpo tremer em um misto de medo e tesão
Puta que pariu ele é lindo para cacete, esses olhos, meus deuses é ele!
Catarina segurou o cabo da faca com força respirando fundo, e saiu do canto quando ele virou de costa novamente, deu passos curtos e silenciosos até ele.
- Atacar pela costa é covardia, eu acho que você não é tão covarde assim
Catarina congelou encarando a costa dele e virou ele se virar.
- Eu vi você pelas câmeras, teve coragem de chegar até aqui. - ele coçou o queixo. - Eu conheço você de algum lugar, soquei você ou apenas roubei?
Catarina segurou a faca com mais firmeza e retirou de dentro do bolso encarando o sujeito que arqueou a sobrancelha olhando ela com a faca em mãos.
- Espero que realmente saiba usar, não vamos querer que você acabe se machucando
- Não vou
Catarina se aproximou rapidamente e levantou o braço para atacar, e ele segurou o pulso com força, Catarina chutou o joelho dele, fazendo ele soltar o pulso dela e resmungou mantendo a faca firme.
- Estou surpreendido com você, deveria parar de beber para não apanhar.
Ela se abaixou rapidamente e introduziu a faca na perna dele ouvindo ele uivar de dor. Ela se afastou assustada e ficou parada olhando ele retirar a faca que ficou coberta de sangue. Olhou a faca na mão dele, sentiu sua garganta coçar e vomitou no tapete que agora não era mais branco e sim vermelho com uma mistura laranja do vômito.
- Não acredito que você vomitou na porra do meu tapete
Ela limpou a boca e voltou a olhar ele sem entender o desdém, afinal ele acabou de levar uma facada e estava reclamando do tapete!? Ela riu sem entender o motivo, pegou a faca da mão dele.
- Eu quero meu celular, vim por isso
Ele riu junto com ela e jogou o celular direto no vômito, fazendo ela parar de rir. Catarina, abaixou e pegou o celular brava.
- Cadê a mochila?
- Na próxima facada eu devolvo sua mochila
Catarina olhou ele no chão, não parecia estar sentindo nenhuma dor mais, ela guardou a faca e o celular no bolso e saiu em silêncio. Tapou os ouvidos com a vibração da música e saiu correndo do local.
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|| I'm in love with a criminal || h.s
AkcjaCatarina se apaixona por Harry, Harry se apaixona por Catarina Mas Harry é um criminoso, Catarina uma estudante Um assalto Uma morte Um corpo escondido Três corpos escondidos Até nasce uma paixão, mas quantos corpos ela vai aguentar ser responsável?