Capitulo 4

583 49 7
                                    

Narrado por Colin Spencer

  Porra a Dóris é foda, ela não cresce to cansado das merdas dela... Eu sempre tenho que ficar aturando suas infantilidades. Entro no backstage puto de raiva quando vejo uma groupie prestes a tocar na minha guitarra da sorte, merda até que ela é gostosa mas, odeio que mexam nas minhas coisas. Me aproximo furiosamente e a pego pelo braço, em um movimento rápido ela segura meu braço e me imprensa na parede. Porra quem ela pensa que é? A mulher maravilha. Inverto as posições, olho em seus olhos e puta que pariu e ela...

    Ela está ainda mais linda... e continua a mesma provocadora insolente, a única que foi capaz de me enfrentar e me ver por baixo da casca que me separa do mundo. Ela quer me enlouquecer, fico louco vendo ela dançar daquele jeito com aquele cara, juro que quero arrancar a cabeça dele.

   Conheci Anya a alguns anos atrás ela tinha acabado de entrar na organização e foi "resgatada" pelo mesmo cara que me tirou da merda. Éramos muito jovens e estávamos perdidos cada um com suas feridas, eu era um hacker nerd e ela... há ela era a mais sexy e temida agente. Nos entendíamos bem apesar de nunca conversamos sobre nosso passado, eu sabia que assim como eu ela já tinha passado por maus bocados. Naquela época éramos como drogados em recuperação no meu caso literalmente, já no caso dela eu sei que a ferida era bem mais profunda eu via isso em seus olhos opacos e sem brilho, apesar de ter se tornado uma pessoa fria em parte por causa do treinamento, comigo eu sei que era diferente ela mostrava um pouco do seu eu verdadeiro quando estávamos juntos. Preciso descobrir o que ela faz aqui e por que não usa mais seu nome.

- Sai fora cara essa aqui já tem dono. - Afasto esse merda de perto dela, e colo meu corpo ao seu. Porra fico duro na hora, nossa o que essa mulher faz comigo? Está ainda pior do que quando éramos jovens mais sexual.

- Sua é? Eu não sou de ninguém. -  Ahh mas vai ser o se vai. Começamos a dançar colados ela me provoca se esfregando em mim. Quando estou prestes a beija-lá ela se vira, por que ela está resistindo? Eu sei que ela quer tanto quanto eu isso é frustrante, mas eu sou persistente.

   - Você continua a mesma provocadorazinha de sempre Anya isso também não mudou. - Falo com a boca colada ao seu ouvido aspirando seu cheiro doce e inebriante. Ela também não é indiferente posso senti-la se entregando aos poucos aos meu toques.

  - Não me chame mais assim, a Anya que você conheceu não existe mais. - Quando estou prestes a questiona-lá, Matt aparece estragando nosso momento.

  - Então posso dançar com minha princesa também ou você vai grudar nela pelo resto da noite. - Vontade de socar a cara do Matt até ele ficar irreconhecível, mas relevo por que sei que ele só quer me provocar ele me paga.

    Vou em direção ao bar pego uma bebida, e fico observando ela dançar, ela está me provocando se esfregando desse jeito no Matt, mas dois podem jogar esse jogo. Sei muito como chamar sua atenção.

   Logo uma groupie gostosa se aproxima acariciando meu peito, não perco tempo convidando a me acompanhar. Quando chego a minha casa vejo que a porta está destrancada, eu sabia que ela não ia deixar barato. Abro a porta e lá está ela como se fosse dona da casa sentada confortavelmente no meu sofá. Quando ela me vê seus olhos brilham e param por um segundo na minha acompanhante, sem
desviar os olhos dos meus ela fala.

   - Hoje não é seu dia de sorte querida, cai fora. - Seu tom de voz não dá abertura para contradições, adoro vê-la assim possessiva me enche de tesão. Minha companheira não faz menção de que vai desistir fácil, então interveio para que não haja vítimas sei muito bem como Anya pode ser letal. Abro a porta e olho para fora apontando com a cabeça, a estranha me olha furiosa por perder uma noite de sexo quente e sai bufando.

Is It Love Colin - Deixando o passado para trás Onde histórias criam vida. Descubra agora