Capítulo 1

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Oi pessoinhas💜🍃... Essa é minha primeira fanfic espero que vcs gostem e dêem muito amor a ela... ❤❤




Outra dor dilacerante começou na parte baixa de suas costas, irradiando-se para a frente do corpo, comprimindo seu torso e roubado-lhe o fôlego.

- Por favor, chame YoonGi - Implorou Min Sun-Hee, agarrando com força o cobertor, enquanto se preparava para a próxima contração. Estava começando a temer que alguma coisa acontecesse e que ela nunca mais ouvisse a voz dele.
O primo de seu marido, MinSeok, apenas suspirou. Ele virou-se da janela com desinteresse.

- Eu lhe disse. Ele falou que viria, se o bebê nascesse vivo. Do contrário, ele não virá.

Ela não queria acreditar nisso. MinSeok parecia se divertir em atormenta-la. Ela não confiava mais nele, e tinha certeza de que esse era mais um de seus jogos.
Mas, depois de todos aqueles meses exilada em Londres por seu marido, Sun-Hee começava a acreditar em, pelo menos, parte do que MinSeok dizia. Ele estava certamente correto em rótula-la de estúpida. Ela deixava sua vida sair de seu controle. Gravidez era um estado estranho, que a fazia se sentir vulnerável aos poucos, de modo que não percebesse como estava indefesa até que a necessidade de lutar surgisse e não houvesse nada em que se inspirar. Sun-Hee insultara a si mesma alí, lambendo suas feridas por causa da rejeição de YoonGi, e, subitamente, não tinha nada. Ninguém para ajudá-la.
Revoltar-se não a ajudará no passado, então ela raramente discordava dele, mas nunca fora fraca. Certa vez, tivera confiança em si mesma. Até sentirá certo orgulho naquelas primeiras semanas de seu casamento.
Outra contração a fez cerrar os dentes e reprimir um grito.
YoonGi, ela suplicou silenciosamente, enquanto sua pele gelada transpirava sem parar. Mas Sun-Hee sabia tudo sobre homens que queriam que seus filhos nascessem vivos. Talvez MinSeok estivesse falando a verdade sobre a falta de preocupação de seu marido.
Chame minha mãe então, ela quase falou quando outra dor a assolou, mas sua mãe também estava no Coréia e teria ainda menos compaixão por ela. A mulher passara por isso oito vezes, sete delas sendo infrutíferas. Oito, na verdade, uma vez que Sun-Hee dificilmente contava como uma herdeira válida.
Mulheres. Apenas boas para uma coisa. Aquilo.
Sun-Hee passara a vida com medo que sofresse o mesmo que a mãe, perdendo bebês antes que pudesse tê-los. Com razão, aparentemente. Esse não era o processo natural e idealista que os livros prometiam; era tortura. O bebê estava chegando um mês antes do tempo, e a dor era apavorante. Alguma coisa estava errada, ela sabia.

- Onde está a ambulância? - Perguntou ela - A clínica instruiu para chamar uma assim que eu entrasse em trabalho de parto. Você fez isso?

- Você está histérica. Essas coisas levam horas. Sabe disso - Respondeu MinSeok.

Ele disse que chamaria a ambulância, mas ela podia apostar que ele não o fizera.

- Dê-me o telefone - Demandou Sun-Hee, estendendo a mão. Por que ele estava alí? Por que não era seu marido que estava ao seu lado?

Suas dores estavam aumentando. Ela teve de envolver a barriga nos braços, temendo que sua pele rasgasse sob as contrações.

- Por favor, MinSeok. Eu estou implorando. Leve-me para o hospital.

- Você é um embaraço para o nome de nossa família - Disse ele, olhando com desprezo para o rosto molhado de suor e de lágrimas de Sun-Hee - Onde está todo o orgulho que uma vez você me disse que tinha? Mostre alguma dignidade.

To Maintain a MarriageOnde histórias criam vida. Descubra agora