PROLOGO

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Seis anos antes - EUA, Los Angeles.

Nosso casamento tinha sido lindo, depois de anos solteiro, finalmente havia encontrado o amor da minha vida. Olhei para ela, minha linda e doce Rosália. Sua pele tão branca como uma porcelana era macia como veludo, os cabelos longos e negros transformavam sua beleza mística. Mas o que mais me chamou atenção nessa mulher foram seus olhos e seu sorriso doce. Enquanto conversava com seus pais, eu podia ver seu brilho de alegria. Éramos tão jovens! Lembro-me que meus irmãos acharam uma estupidez já que eu tinha vinte e dois e ela apenas dezoito anos. Mas eu não me importei. Eu estava apaixonado por aquela fada de cabelos negros.

– Amor?- Disse minha pequena fada tocando-me no braço. Ela sorria daquele jeitinho doce que eu tanto amava.

– Você já está pronta Rô? Partiremos daqui a pouco. – disse lhe dando um selinho nos lábios rosados. Só de olhar para aquele decote nos seios fartos eu já me arrepiava inteiro. Essa noite eu iria amá-la até o amanhecer.

Ela apenas assentiu e se despediu do resto do pessoal. Entramos em meu carro a caminho para o hotel. Não pude me segurar e lhe beijei com paixão, minha língua invadiu sua boca doce com ardor. Ela correspondia à altura. Comecei a passar a mão por todo o seu corpo, até que o carro para e somos interrompidos pelo motorista.

– Chegamos senhor. – disse o homem sem olhar-me. Imediatamente desci primeiro e logo a ajudei a descer, seu vestido era enorme, tinha medo que ela caísse. Subimos apressados para nossa suíte. Beijamo-nos no elevador, o ar cada vez mais quente.

Uma vez no quarto ela virou-se de costas para mim e com paciência, desmanchei todos os laços de seu corpete vendo o vestido branco deslizar sobre aquele corpo que me deixava louco. Deslizei minha mão seguindo o caminho da coluna e com a outra a puxei para mim. Ela estava apenas com uma calcinha minúscula e rendada branca que beirava a inocência. Eu a desejava, meu membro estava duro sob a calça, mas eu seria paciente. Eu sabia que essa noite eu lembraria para sempre. Eu a virei para mim e olhei em seus olhos. Aqueles olhos tão negros que agora brilhavam com o desejo. Ela me puxou pela gravata e começou a tirar minha roupa me deixando apenas de cueca. Suas mãos vagaram pelo meu abdômen alcançando minha carne enrijecida e apertada pela peça de roupa. Minha querida esposa se ajoelhou diante de mim e tomou meu membro em sua boca quente. Gemi instantaneamente. Ela chupava e lambia toda a sua extensão me deixando louco. Não aguentando mais a puxei de volta prendendo minhas mãos em seu longo cabelo e tomando seus lábios. Rapidamente a ergui e ela entrelaçou suas pernas em mim, assim fomos para a cama onde a deitei de barriga para cima. Observei seu corpo faminto. Seus seios de bicos rosados eram empinados, implorando para serem beijados. Comecei a beijar-lhe o pescoço, distribuindo mordidas e chupões pelo caminho, descendo para seus seios macios e provando-os. Ela enlouquecia e se contorcia. Suas unhas cravadas em minhas costas. Continuei descendo até encontrar a ultima barreira. Retirei a calcinha lentamente, sem tirar os olhos dos seus. Logo tateei seu sexo com os dedos e ela gemeu satisfeita. Continuei beijando sua barriga lisa até chegar à carne molhada entre suas pernas. Beijei sua intimidade com a língua fazendo-a gritar de prazer. Minha esposa estava tão úmida, Já não aguentava mais aquele jogo, eu precisava estar dentro dela. Procurei seu olhar, e logo a penetrei com força fazendo-a se agarrar em mim com as pernas torneadas. Nossos corpos se movimentavam num ritmo frenético e louco. Estávamos suados e excitados. Continuei ouvindo-a gritar meu nome, para logo então cairmos exaustos num orgasmo poderoso. Eu já imaginava feliz como seria acordar todos os anos com aquela ninfa gostosa na cama. Eu finalmente era feliz.

Dias atuais – Verona, Itália.

– Pai acorda! Estamos atrasados!- disse o garotinho de cabelos negros com um macaco de pelúcia nos braços. Ele olhava para mim com uma careta engraçada. Esqueci o maldito sonho com ela e logo olhei para o despertador, já passavam das oito. Hoje New iria conhecer a nova escola, e já estávamos mais do que atrasados.

– Droga filhão, estamos encrencados!-digo já vestindo um jeans e correndo para o banheiro lavar o rosto, a sorte é que New, garoto esperto já estava vestido com seu uniforme. Pego o pequeno no colo e vamos para a picape, a escola primária de Verona fica a dez minutos de nossa casa. Depois do que aconteceu com Rosália resolvi morar perto da minha família, criar uma criança de dois anos sozinho não foi fácil. Sorte a minha que tive a família por perto para me ajudar.

Depois de dez minutos, conseguimos chegar à escola primária. Levei o pequeno New para a sala onde uma professora curvínea de cabelos claros nos recebeu.

– Você deve ser o New! Disse ela sorrindo amavelmente. Ela tinha lindos lábios. Dispersei meus pensamentos e tratei de dar uma explicação para ela.

– Desculpe, acabamos nos atrasando... Disse meio sem jeito. Essa professora era realmente muito bonita.

– Não tem problema senhor Gregori, é normal, a final ainda é o primeiro dia de aula do lindão aqui. Disse ela bagunçando os cabelos negros de New.

– Tudo bem parceiro, venho te pegar daqui a quatro horas. Espero que faça um montão de amigos! Bate aqui. Cumprimentei meu garoto com dó de deixá-lo naquele lugar, mas é assim que tem que ser.

– Tchau papai, até mais tarde. Te amo. Disse ele me abraçando.

– Também te amo campeão. Bagunço seus cabelos e ele entra com a professora. Sigo meu caminho ate o trabalho pensando em como nossa vida mudou tanto de uns tempos pra cá.

Nunca é Tarde Para Ser FelizDonde viven las historias. Descúbrelo ahora