Eu sei, eu sei, comecei a historia errado, não deveria estar falando de mim, porém eu precisava daquilo e dessa maneira fica até mais fácil entender o pôrque de toda história minha ser tão trágica.
Decidi escrever sobre um escritor, talvez seja interessante, se bem que eu não diria que ele é um escritor, escritor de fato, ele tenta, sente dentro de si uma vontade gigantesca de colocar suas dores em um personagem e publicar em algum lugar, "mas publicar onde?" Ele pensa isso sempre que essa ideia passa por sua cabeça, afinal, onde vão querer ler o que um cara como ele escreve? E ele nunca encontrou a resposta.
Nosso protagonista nunca foi bom em português, nunca foi bom em conversar, mas tinha criatividade ou como gosto de imaginar, angustias demais em seu peito, guardar essa dor não faria bem a ele.
Com o cigarro entre os dedos, o aspirante a escritor começou sua história, decidiu falar sobre a mulher que ama mas isso não parecia ser agradável, era colorido demais para seus parâmetros. Mesmo depois de tanta decepção amorosa, abandono e perca, ele ainda tinha aquela veia poética vivendo dentro de si, nem mesmo a depressão e a perca gradativa de gosto pelos seus hobbies conseguiram destruir seu amor pela escrita e pela poesia, possívelmente vai morrer em um bar, cercado de gente enquanto recita Vinicius de Moraes, morrerá solitário, porém morrerá falando do que ama, mas isso é mais pro fim da historia. Nosso pequeno desbravador da arte de escrever, é bem mediano, comum, nem um pouco especial, só mais cara triste.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Isso que escrevo agora é sobre quem?
NonfiksiÉ uma luta eterna dentro de mim, procuro sempre me encontrar, mas é tudo muito pesado, doloroso, tudo muito difícil.