Decidiu que seria uma boa ir a uma festa na piscina, meia hora foi o suficiente para ele notar que não era; um vazio colossal tomou seu peito como água toma o pulmão daquele que vem a fraquejar diante a força absurda da natureza, o vazio no seu peito se tornou um oceano, e então veio a dificuldade de agir, de falar, de ser. Isso o sufocava.
O pobre escritor, sofreu a dor do afogamento sem chance de defesa, foi jogado de um lado para o outro enquanto desesperadamente lutava para fugir de tudo aquilo que o cercava. O mundo a sua volta continuava como sempre foi, feliz.
Gustavo se afogou no mar de sua consciência e ninguém o ajudou.
A luta durou 3 horas, até que ele não aguentou, e com suas ultimas forças ele se retirou, humilhado pela destruição que sofrera naquele lugar, estava acuado e amedrontado.
Pobre infeliz, nunca soube nadar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Isso que escrevo agora é sobre quem?
SaggisticaÉ uma luta eterna dentro de mim, procuro sempre me encontrar, mas é tudo muito pesado, doloroso, tudo muito difícil.