Gustavo
As pessoas estavam olhando para mim e, assustadas, eu estava com raiva. Raiva de Bella e Yan saírem correndo igual duas crianças.
Tive que pagar o prejuízo o que me custou todos os meus órgãos. Passei as minhas compras e de Bella.
Quando estava no estacionando, guardando as comprar alguma cutuca meu ombro.- O que você quer? - pergunto me virando irritado.
- Os garotos queriam te dizer OLÁ. - diz Juliana me olhando com jm sorriso gentil.
Ela estava na minha frente. Bonita como sempre.
- Cadê aqueles pirralhos? - pergunto.
Eu amava os filhos dela. Nos dávamos bem.
- Pirralho é você, seu velho. - diz Bruno surgindo do meu lado.
- Velho? Vou te mostrar o Velho! - digo e fazendo cosquinhas nele.
- Novinho também não é. - diz Enzo e eu me viro para ele, mas continuo segurando Bruno.
- Sua mãe não educa vocês não? - pergunto olhando para ela.
- Educar educa, mas somos rebeldes. - diz Enzo e eu caio na risada.
Essas crianças assistem muita TV.
- Chega agora... Vão para o carro, vou conversar com o tio. - diz Juliana e eles me olham tristes.
- Até mais velhote! - os dois falam juntos e eu dou um sorriso.
Juliana estava na minha frente e eu não suportava isso. Ela não era mais minha amiga, minha namorada, minha garota. Ela não era nada.
- Quem era aquela que destruiu o mercado junto com o Yan? - pergunta curiosa.
Parece que algumas coisas não mudaram.
- Uma amiga? - pergunta com um sorriso.
- Sim. Ela é nova aqui e não tem carro, decidi ajudar ela. - digo e dou de ombros.
- Só não jogue uma rosquinha nela. - Juliana fala e eu dou um sorriso triste.
- Isso funcionou com você. - digo e ela ri.
- Verdade. - diz me olhando envergonhada.
Ficamos em silêncio envergonhados.
- Podíamos ter dado certo. - falo sem querer e ela me olha.
- Não nascemos para ficar juntos Gustavo. - diz e eu nego.
- Você estragou isso Juliana. - digo e ela me olha séria. - Você escolheu o Brendo, mas eu estava lá... Lá para você. Podiam ser nossos filhos! - digo apontando para o carro onde os garotos estavam.
- Gustavo... Eu sinto muito, mas acabou. - ela diz indo em direção ao carro.
- Mas eu ainda te amo. - digo com voz de choro e ela me olha triste antes de entrar no carro e sair.
Ela não me respondeu. Ela não me ama. Parece que não tivemos um passado. Uma história.
Termino de guardar as coisas e entro no carro. Estava bravo. Decepcionado comigo mesmo.
Vejo os dois sentados na calçada conversando. Vontade de bater com o carro mas duas desgraças, mas já tenho muitos problemas.
(•••)
- Você tem uma doença. - digo para Yan quando chegamos em casa.
Bela tinha nos convidado para jantar lá, como uma forma de desculpas, mas isso não vai devolver meu dinheiro.
- Foi uma brincadeira que deu errado. Só isso. - diz Yan me olhando com uma cara séria.
Só isso.
- Você devia ter pensando que ia dar merda... Ah não, esqueci que você não sabe pensar. - digo e ele me olha com um sorriso irônico na cara.
- Você está descontando em mim só porque levou um fora da Juliana?! - diz Yan. - Isso aconteceu a anos Gustavo. Aceita.
- Nascemos um pro outro, deveríamos ter ficado junto. - digo e olho no fundo dos seus olhos. - Se o seu primo não tivesse aparecido.
- Você está jogando a culpa em mim? - pergunta Yan. - Você já parou para pensar que Juliana nunca amou Você? Já que ela te trocou muito rápido?!
Se fosse amor ela não estaria com ele, estaria?
Cara, a Isa é legal e vocês podem se conhecer. A Juliana é algo do passado, não queira trazer ela pro futuro. - ele diz e sai indo pro seu quarto.Talvez ele estivesse certo. Talvez eu devesse esquecer Juliana, devesse deixar ela no passado onde é seu lugar... Mas não consigo.
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Olá meus amores, tudo bem?!
Espero que sim!Gostaria de avisar que não tenho data prevista para o próximo capítulo porque estou muito ocupada com a escola e tudo mais, porém vou tentar postar uns dois ou três capítulos por mês.
Só não sei se vou conseguir.Mas é isso! Espero que tenham gostado!
Até logo!
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Tudo Culpa do Acaso
Fiksi RemajaUm Avião. Um Elevador Um Medo. Uma Salvação. Um Amor. Um Acaso. Uma História. Eu nunca imaginaria que o "Acaso" existiria, nunca acreditei nessas coisas. Nunca acreditei em Amor a primeira vista, mas quem falou que não existe? Mas nunca tente en...