Devo admitir, eu devo.
Devo admitir que te escrevo.
Que não sei bem como admitir e
falar desse sentimento que cresce e clama por ti
que estás muito diferente, que se tornou presente e
agora tens uma beleza decidida, aventureira,
nada passageira e totalmente bem marcada.
Tu tens agora uma aura encantadora,
desafiadora que me deixa curiosa e fascinada para saber (mais) de ti.
Sabes agora que o passado é só detalhe mas que
o futuro há de vir com sua parte-consequência do hoje,
que é uma dádiva-maldição, por isso presente - de grego.
Sabe, acho que me vi perdida,
novamente caída pelo teu sorriso de canto
e por teus olhos decididos, castanhos curiosos como estrelas.
Estrelas, tu constelação-escorpião.
Tu és uma coisinha peculiar e familiar aos meus olhos,
boca e coração
Dessas coisas que com tempo às vezes se enjoa o admirar.
Mas tu consegue sempre renovar
meu fascínio por ti com tuas peculiaridades pequenas
escondias dos olhos de quem não vai te olhar direito.
Que não vai ver seus sorrisos e medos, seus sonhos e credos.
Te vejo.
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Hey, Poesia.
Poetry"A poesia leva o extra ao ordinário..." (Guilherme Antunes). Um livro onde amores cotidianos, de rua, de esquina, poeira de estrelas, músicas e flores se encontram na portaria da casa e reúnem poesia, renascendo sentir. Vem cá, aconchegue-se, deixa...