.admitir.

44 15 0
                                    

Devo admitir, eu devo.
Devo admitir que te escrevo.
Que não sei bem como admitir e
falar desse sentimento que cresce e clama por ti
que estás muito diferente, que se tornou presente e
agora tens uma beleza decidida, aventureira,
nada passageira e totalmente bem marcada.
Tu tens agora uma aura encantadora,
desafiadora que me deixa curiosa e fascinada para saber (mais) de ti.
Sabes agora que o passado é só detalhe mas que
o futuro há de vir com sua parte-consequência do hoje,
que é uma dádiva-maldição, por isso presente - de grego.
Sabe, acho que me vi perdida,
novamente caída pelo teu sorriso de canto
e por teus olhos decididos, castanhos curiosos como estrelas.
Estrelas, tu constelação-escorpião.
Tu és uma coisinha peculiar  e familiar aos meus olhos,
boca e coração
Dessas coisas que com tempo às vezes se enjoa o admirar.
Mas tu consegue sempre renovar
meu fascínio por ti com tuas peculiaridades pequenas
escondias dos olhos de quem não vai te olhar direito.
Que não vai ver seus sorrisos e medos, seus sonhos e credos.
Te vejo.

Hey, Poesia.Onde histórias criam vida. Descubra agora