Cariño, tu que é quem me fazia tão bem,
quem me deixava tão em par, em paz.Tu que chegou de mansinho,
com calma, carinho,
Que chegou como quem nada esperada vida assim, do nada
mudou tanto assim?
Por que tu fala assim de mim?
Cariño, quando me dei conta você já ocupava
uma grande parte do meu coração.
Agora tu parece que nunca fez-me questão,que nunca jurou-me teu coração.
Cariño mio, você não tem nem noção
m a sa tua chegada desencadeou
um turbilhão de sentimentos
mais que belos em mim.Uma pena, realmente muita pena,
que não fui eu,
capaz de te fazer sentir assim,
em nuvens.Estatelada no chão do abismo,
ainda me questiono porque me jogaste do penhasco.Cariño ingrato.
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Hey, Poesia.
Poetry"A poesia leva o extra ao ordinário..." (Guilherme Antunes). Um livro onde amores cotidianos, de rua, de esquina, poeira de estrelas, músicas e flores se encontram na portaria da casa e reúnem poesia, renascendo sentir. Vem cá, aconchegue-se, deixa...