Rewrite The Stars - Nygmobblepot

Capítulo 2

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Oswald acordou mais cedo do que o usual. Ele nem conseguiu voltar ao sono novamente depois de sentir as pontadas em seu punho se intensificarem cada vez mais. Então ele resolveu tomar uma aspirina para a dor para tentar aliviá-la. Mas ao olhar para seu punho, viu que ele estava muito inchado, e um hematoma vermelho estava bem evidente. Ele fez uma nota mental para aplicar gelo ali mais tarde.

No banho ele resolveu criar uma charada para Ed. Ele escreveu possíveis opções na parede de vidro do box, mas sempre apagava quando não achava que era boa o suficiente. Ele tinha certeza que Ed responderia corretamente, mas ele queria fazer uma charada relativamente boa para ele. Quando ele chegou no resultado final, riu com a resposta. Ele era tão óbvio.

Oswald decidiu preparar o café da manhã para eles. Ele nunca havia preparado comida para alguém antes. Mas parecia que o dia estava mais bonito do que qualquer outro para ele. Não custava nada fazer algo diferente. Ele também estava em um ótimo humor, será que era assim que pessoas apaixonadas ficavam?

-Que manhã linda. O sol está brilhando, os pássaros estão cantando... - Oswald suspirou com um sorriso enorme no rosto, enquanto entrava na cozinha e avistava Olga já preparando o café - Pode deixar que eu termino isso, vou deixar você descansar hoje.

Oswald andou mancando até ela antes de despejar o café já feito em uma caneca para Edward e uma para ele. Ele não gostava muito de café, mas ele não se importava.

-Dizem que a boa sorte favorece os corajosos. Existe esse ditado em seu país? - ele pergunta, colocando com cuidado as canecas em cima da mesa para não derrubar.

Ela diz algo em russo que ele não entende, mas ele não se importava.

-Não sei o que você está dizendo - ele aponta o óbvio, mas seu sorriso nunca saía de seu rosto - Mas o que importa é que eu achei alguém.

Oswald resolveu fazer panquecas para eles. Fazia um bom tempo desde que ele havia cozinhado algo, mas ele queria impressionar Edward. Ele realmente não era o mesmo Oswald de antes.

Ele não sabia onde tudo isso o levaria e honestamente isso era assustador. Poderia dar perfeitamente certo, ou terrivelmente errado. Além disso, ele se assustava com o fato de que ele era extremamente fraco a Edward. E ele odiava isso, pois ele tinha virado seu ponto fraco. Mas ele estava apaixonado por Edward e ele não trocaria isso por nada. Mesmo que Ed talvez nem sentisse nada por ele.

-De que vale o amor, se é unilateral? - ele disse com um suspiro logo em seguida, antes de começar a misturar os ingredientes - Não tenho escolha, mas confessar o que sinto ao Ed.

-Da - Olga respondeu em sua língua.

-Agora isso eu entendo. Significa "sim". Minha mãe me ensinou isso - ele diz, sorrindo para o nada enquanto usava sua mão direita para despejar a massa na frigideira - Ela costumava dizer "a vida só te dá um verdadeiro amor, Oswald. Quando achá-lo, corra até ele". E é isso o que eu vou fazer.

Se dissessem para Oswald que ele estaria fazendo isso há um ano atrás, ele diria que a pessoa era totalmente louca. Mas agora que ele provou na pele que quando uma pessoa significa muito para alguém, essa pessoa começa a fazer coisas que nunca pensou que faria antes. E ali ele estava, pensando constantemente na charada que ele criou para não esquecer, preparando as panquecas com total cuidado para não queimar, conversando sobre seus sentimentos com alguém que nem entende sua língua direito... Por Deus, ele até estava prestes a beber café!

Oswald saiu de seus pensamentos ao ver que a panqueca estava no ponto ideal, fazendo ele virá-la para o outro lado. Logo depois ele resolveu dispensar Olga para o resto do dia, depois de a avisar que iria a matricular em um curso de inglês. Ele então fez duas pilhas de três panquecas para ele e Edward, tendo total cuidado para não fazer muita força em seu braço esquerdo. Mas antes mesmo de Oswald terminar a última panqueca, inesperadamente ele sentiu um corpo se pressionar ao seu por trás e duas mãos cobrirem seus olhos.