Narrador: Gaara
Já faziam três dias que a Ino estava desaparecida, não havia sinal de onde ela podia estar mesmo que a polícia inteira estivesse procurando, visto que se a encontrassem encontrariam o bombista que é a principal ameaça no momento.
Joguei a chaves do carro sobre a comoda da cozinha assim que entrei e peguei mais um red bull da geladeira tentando manter-me acordado para voltar a sair, tenho quase a certeza que já rodei está cidade inteira nos últimos dias...
- Devias descansar um pouco antes de voltar a sair - a minha mãe diz a sonolenta sentando a minha frente na ilha
- Não posso... - digo rodando a lata enquanto agarrava-me ao pequeno fio de esperança de que ela estava bem e a minha mãe suspira pondo a mão sobre o meu ombro
- Vão encontra-la - ela reconforta, parace que todos tentam-me convencer do mesmo mas quanto mais tempo passa mais o otimismo desaparece - Para onde é que vais? - a minha mãe pergunta oa meu pai que dirige-se a porta com alguns papéis
- Tenho alguns avanços no caso...
- Sobre a Ino? - pergunto com alguma ansiedade, e com certo medo do que possa descobrir e ele acinte
- Uma das vítimas da casa que ardeu completamente foi uma testemunha crucial para o caso de um bombista com o mesmo estilo deste a alguns anos. Mas mesmo na cadeia o bombista era poderoso e pôs homens atrás da testemunha para que não pudesse ir a tirbunal para testemunhar, porque sem ele provavelmente seria ilibado e recuperaria a liberdade. Por essa razão o programa de proteção de testemunhas levou-o para fora do continente até o julgamento, ele conseguiu depor e bombista foi julgado por mais de 20 anos.
- Então como é que ele está livre?
- Está em liberdade condicional devido a bom comportamento. Enfim, depois do julgamento o programa de proteção de testemunhas recolocou a vítima cá na cidade como estrangeiro, uma nova identidade para que não voltasse a ser perseguido, ele mudou-se no final do ano passado com a mulher.
- Então a bomba em frente a casa dele foi por vingança? - pergunto juntando os pontos e ele acinte
- Vou até a delegacia para vermos possíveis propriedades que o bombista tinha em sua posse e que possa ter usado para esconderijo - ele avisa antes de sair
O meu pai lidera o departamento de casos especiais, e estava a ajudar a polícia no caso.
- Já estás a duas noite sem dormir, está pista pode ajudar a encontra-la, descansa pelo menos hoje - a minha mãe diz encarando-me
- Mas... - começo mas ela interrompe-me rapidamente
- Não vais conseguir muito nesse estado, pareces um zumbi e isto já nem sequer faz efeito - ela repreende-me tirando a lata das minhas mãos - Vou fazer-te uma refeição decente e vais dormir a seguir, amanhã retomas as buscas - a minha mãe levanta-se séria indo até a geladaria
- Tudo bem - digo suspirando contrariado, o facto de termos acabado não significa que deixei de gostar dela, muito menos que não me preucupo
- Eu sei que estás preocupado, mas tens de abrandar querido - a minha mãe diz alisando o meu cabelo após deixar o prato acabado de aquecer a minha frente e assenti forçando um sorriso
Terminei de comer e tomei um banho rápido jogando-me na cama logo depois, era inevitável os meus pensamentos voarem até a Ino, daria tudo para voltar no tempo e ter ficado com ela o tempo todo e nunca ter deixado isso acontecer, daria tudo para não ter sido um idiota que ferrou com tudo... Sentia falta dela, do nosso namoro
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