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× juliana.
O sol adentrava as janelas do quarto fazendo com que elas refletissem sobe meus olhos causando um certo incomodo. Esfrego meus olhos e antes de abri-los tombo meu braço para o lado procurando alguém do outro lado da cama... Ninguém.
Abri meus olhos lentamente e sentei no colchão observando o quarto, ainda um pouco confusa por ter acabado de acordar.
— Nicolas? — chamei com a voz rouca de sono.
Em um pulo saiu da cama e coloco minhas pantufas descendo as escadas. Sinto um cheirinho vindo da cozinha e sigo o mesmo.
— Amor? — perguntei entrando na cozinha e me encostando na porta da mesma. Observo sorrindo o mesmo mexendo no celular com um avental de cozinha. — Ju? Ai meu Deus droga! — ele exclamou assim que me vê. — Uau eu sei que acordo amassada e com o cabelo bagunçado de manhã mas não esperava essa reação. — riu caminhando até lá e apoiando a mão na ilha. — Não é isso, a propósito você está linda, é que você não deveria ter levantado agora eu iria te levar café na cama. — ele exclamou parecendo frustado. — E também... — Nicolas! — o interrompo rapidamente vendo fumaça sair do fogão.
Pego um pano de tecido e corro até o fogão desligando o mesmo enquanto tento espalhar a fumaça com o pano. Dentro da friguideira a dois pedaços tostados de algo que eu suponho ser carne.
— Os hamburgueres. — o mesmo exclama observando a situação. — Não posso ter queimado, de novo não! — Talvez seja um sinal de que você não deve mais fritar hamburgueres, hum? — cutuco o abdomen do mesmo. — Eu só me distrai um pouco olhando o celular. — ele explica. — E o que tinha de tão interessante ai? — Estava vendo o que alguns fcs mandavam, você acredita que eles ouviram o "amor, cê viu o chão?", fisgaram o "ué amor eu te amo ué". — ele comenta impressionado e eu riu da reação do mesmo. — Eles são bons! — Juliana e Nicolas zero, os fãs...10? — contraio o lábio e ele nega com a cabeça. — 100? — Isso ai. — ele falou rindo e me puxou pra mais perto. — Me desculpa por isso. Acordei mais cedo pra correr, tomei uma ducha e vim tentar preparar o seu café da manhã era pra ser na cama, uma surpresa. — O que mais me impressiona nessa história é que eu dormia enquanto você fazia isso? Caramba eu sou muito dorminhoca! — exclamei e o mesmo riu alto. — Amor, não tem que me pedir desculpas só a sua intenção já me enchi de alegria. Eu te amo tanto e você está tão lindo nesse avental de "melhor churrasqueiro da cidade".
Rimos e me aproximo do mesmo o beijando e ficando assim por alguns segundos, mesmo que eu não quisesse que acabasse.
— Bom, vamos tomar nosso café da manhã... Sem hamburgueres. — o mesmo falou e eu ri.
Ajudei Nicolas a pegar as coisas que ele tinha preparado a colocar na mesa: frutas, panquecas, xarope doce, ovos mexidos, suco e chá. O mesmo puxou uma cadeira para que eu sentasse, e se sentou na cadeira ao lado.
— Olha eu nem sei por onde começar tem tanta coisa boa! — digo esfregando as mãos enquanto observo a mesa. — Que tal assim? — o mesmo perguntou e pegou uma uva jogando na minha direção. — Você não pegou. — Estava despreparada vamos de novo.
O mesmo arremeçou outra uva na minha direção e eu abocanhei a mesma, em seguida foi minha vez de jogar para o garoto. Quando paramos para ver os dois estavam de pé jogando várias uvas um para o outro pegar e diversas no chão.
— Tudo bem chega, vamos arrumar isso temos que ir ao Projac. — digo me recompondo. — Já? Pra quê tanta pressa? — Nicolas disse se aproximando de mim e me segurando pela cintura. — Foidíficilpravocêacreditarqueeusouumcarabacana...
O mesmo começou a cantarolar e me balançar pela cozinha como se estivessemos dançando. Passamos por de volta da mesa saimos pela grande porta de vidro aberta parando na borda da piscina.
— Entãoesquecelogoissoevemcontudoaquipracamaporissoquemeama. — cantarolo com o mesmo que sorri. — Eu te amo. — ele diz e me beija. —Tenho uma revelação a fazer e não sei se você vai me amar tanto depois dela. — digo ajeitando meus braços em volta de seu pescoço. — Eu não escovei os dentes. — Ta me beijando sem ter escovado os dentes? — ele pergunta. — Na verdade é você quem tá me beijando. — É mas eu escovei os dentes, amor. — ele diz rindo e eu também o faço. — Tudo bem hora da vingança.
Em um gesto rápido Nicolas me carrega e me joga piscina a dentro, começo a balançar os braços pra tentar jogar água no mesmo que sai correndo.
— VOLTA AQUI NICOLAS EU PRECISO TRABALHAR! — grito. — APRECIE A VINGANÇA. — ele grita de volta brincando e eu tombo a cabeça pra trás rindo.