Capítulo 16

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Quando me vi sozinha com o Rodrigo acho que ele entendeu a pergunta implícita que ecoava em meus ouvidos desde que meu irmão disse a palavra namoro, afinal estávamos o que?

- Dani, acho que seu irmão tem razão, já somos namorados sem que ninguém tenha feito o pedido não é mesmo?

- Acho que sim

- Mas eu faço questão – ele me toma nos braços virada de costas pra ele e diz

- Quer ser minha noiva? – é o que?

- Espera, não era namorada?

- Não, é noiva mesmo, acho que já te sinto minha a mais tempo

- Mas e se alguém perguntar?

- Manda tomar no cú, o que importa é você, o que você me diz?

- Aceito ser sua amiga, namorada, noiva, mulher

- O esposa deixa pra depois que acabar a lua de mel do purpurina, agora o minha mulher você já é há muito tempo.

Matei toda a minha saudade passando a noite grudada nele, amanhã eu teria que voltar ao trabalho, ver como estão todos os levantamentos que pedi pro gerente da próxima loja a ser avaliada, estou com um problema acho, quando estamos juntos penso nos problemas do trabalho mas quando estou lá só quero ficar abraçada sentindo seu cheiro... em que momento esse homem passou a ser tanto na minha vida, ele entrou sem pedir licença, sentou na janelinha e agora me tem por inteira, ou melhor, ainda não por inteira, mas não sei como fazer isso pra falar a verdade, tenho medo de mais um surto, aí o trauma seria meu e dele, sinto que ele respeita, mas agora pela manhã senti algo mais duro nas minhas coxas, ele teve a conhecida ereção matinal, eu sem saber o que fazer fiquei quieta, tinha confiança nele de que jamais me forçaria, porem não acho que isso seja algo voluntario, afinal pelo que sei ele sempre foi um galinha por excelência e nos últimos tempos estava sem ninguém e agora que tem alguém foi arrumar uma maluca que tem medo de se jogar de vez em seus braços.

Não me culpo por isso, evolui muito, a pouquíssimo tempo atrás eu jamais me imaginaria como estou agora, porém ao mesmo tempo quero muito, desejo senti-lo totalmente, ser uma pessoa normal, depois daquele dia que o espiei isso não saiu da minha cabeça, não teria coragem de simplesmente pedir, se eu insinuasse talvez funcionaria, mas pelo excesso de zelo que ele tem comigo acho que não iria dar certo, preciso de ideias...

No trabalho dou um jeito de conseguir almoçar com o Edu, ele precisa me ajudar

- Edu, me ajuda

- Em que Cinderela, aproveita que hoje tô tipo a fada madrinha, quer uma carruagem ou um sapatinho de cristal?

- Nem uma das duas óh grande fada, quero uma foda mesmo.

- É o que? Sai fora que dessa fruta que tu tens aí no meio das pernas eu tenho urticária

- Tonto, não é seu pintinho amarelinho que quero não

- Ufa, que susto... meu tio não tá dando no coro não? Se quiser te arrumo um Viagra

- O problema não é ele, sou eu

- Me explica isso direito

- Edu não me faça contar a história inteira pq agora não vai dar, mas tenho medo de travar, de não conseguir, eu quero, mas...

- Não vem me falar que é virgem, essa eu não acredito

- Fisicamente não....

- To achando melhor eu não saber.... – ele deve ter visto minha cara triste – você tem algum trauma com isso pelo jeito, meu tio sabe? – Sim – Ótimo, então só fala pra ele que você quer, seja honesta

- Não sei se vou conseguir, ele não tenta nada demais, acho que tá esperando o sinal verde.

- Então faça ele pegar fogo, quando ele tentar escapar você não deixa, vai por mim quando você também estiver excitada vai perder a vergonha até de dançar de pole dance

- Será?

- Meu amor... você quer mesmo ouvir alguns exemplos do que já fiz excitado

- Melhor não... quero proteger minha imaginação

- Você não sabe o que está perdendo... mas falando sério, vai se soltando, quando o tesão fala mais alto que o cérebro você vai virar uma amazona que nem vai perceber

- Amazona?

- O criança inocente, vou ficar quieto, na hora você vai entender

- Então tá né...

Mas não é que a ideia dele faz sentido? Acho que me arriscar nuns amassos mais quentes não me farão mal, se rolar depois bem, se não vou aproveitar

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