Sentimentos

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                 Allye

Quando passei pela porta não tinha mais ninguém na escola, só tinha ele em frente a fonte me esperando. Ele deu seu tipico sorriso bobo quando me viu.

-Então, aonde vamos? -pergunto sem demonstrar nem uma reação.

-Em um lugar especial!-ele diz.

-Bom ele não tem nome, ou localização?

-Bem, como sabe me mudei faz pouco tempo, eu ainda não sei o nome...

-Entendo...- Seu olhar estava fixo no meu. Apesar de ele ter todo um jeito de mulherengo, não havia maldade em seus olhos -Certo, então vamos?

-Sim!-Ele diz e então abre a porta do carro pra mim.

-Obrigada!

Seguimos em direção a um lugar desconhecido pra mim, minha cabeça já se perguntava por que raios eu entrei em um carro com um garoto que eu acabará de conhecer?

O que que eu faço agora?

Choramingo em meus pensamentos.

entramos em uma estrada de terra e paramos a beira da mesma perto de algumas arvores.

-Chegamos? -Pergunto.

-Sim- ele diz dando um sorriso- Bem preciso que feche os olhos por um instante, tudo bem?

-Sim...- digo receosa.

Obedeço e sinto o toque gelado de sua mão na minha. Jacob segura a segura firme e mesmo sua pele sendo fria eu sentia um característico calor e formigamento. Sem contar o meu coração, esse estava literalmente saindo pela boca, tanto que eu sentia um nó em minha garganta e tinha certeza que era ele querendo sair pra dar um " oizinho " pra essa beldade.

  Apesar do seu toque ser firme, ele me guiava suavemente, com todo o cuidado do mundo.

Paramos em algum lugar que deduzi ser no campo pois mesmo com os olhos fechados pude sentir uma brisa forte, porém relaxante.

-Abra os olhos- ele sussurra em meu ouvindo, fazendo meu corpo todo arrepiar.

Quando assim o fiz me deparei com um lugar incrível, era uma espécie de campo. Não sabia que aqui havia um lugar assim...

Sai de perto de Jacob e fui até uma tulipa azul que tinha ali perto.

-Que lugar incrível! - Sussurro.

-E, eu sei!- diz convencido -Vem!

Ele me guia até umas árvores que tinham perto do caminho por onde a gente havia vindo.

Lá havia uma mesa de piquenique.

-Espero que esteja com fome!

-Acho que um pouco!-disse já ficando com vergonha.

-Vem-ele diz mim puchando  ate aonde estava a sexta!

Na mesa tinha uma variedade consideravelmente grande.

-Então, o que você não entendeu?- Pergunto assim que eu me sento.

-Tudo- ele diz com aquele sorriso que me faz subir ao céu e voltar!

-Ta então vou tentar explicar. Olha esse exercício aqui se faz da seguinte maneira....

Comecei pelos mais simples, mas depois de um tempo vi que Jacob não estava prestando atenção, então parei e disse:

-O que foi, ha algo errado?- Ele não esboça qualquer reação. simplesmente ficou me encarando.

-Você e engraçada sabia?- ele fala depois de um tempo.

-Que, por quê?

-Não é nada...

-Por que diz isso?- me mantenho firme.

-Seu cheiro é tão bom...-Ele se aproxima do meu pescoço e começa a beija-lo.

-Pode parar por favor?- tento me afastar mais meu corpo me trai, ele queria aquilo tanto quanto eu.

-Tudo bem...-Jacob me obedece.

-Preciso ir embora!- Digo recolhendo minhas coisas.

Porém, quando eu levanto uma onda de mansidão se recai sobre mim. Eu queria me mover mais minhas pernas vacilam e eu caio logo em seguida.

O motivo desse desmaio repentino aconteceu a muito tempo...

Quando eu tinha 6 anos de idade, tinha ganhado minha primeira bicicleta. Depois de algumas voltas estava certa de que eu poderia andar sem rodinhas.

Então insisti para que meu pai as tirasse, pois eu queria ser como Jack , ele tão independente em sua bicicleta andando ao meu lado! Meu pai excitou por alguns instantes, mais depois se rendeu a minha Fofura!

Ele me segurou e deu impulso, porém, quando notei que ele havia me soltado, perdi o controle e fui pra o meio da rua. Bati de frente com um carro que vinha em alta velocidade. Voei alguns metros e bati a cabeça com muita violência em uma árvore.

Dês de então, não posso passar por momentos de grandes emoções.

             

Não sei quanto tempo havia passado. No entanto, quando eu acordei já não havia mais campo florido e nem cesta de piqui-niqui. Eu estava em um quarto extremamente luxuoso. Tentei me lembrar de como eu havia ido parar ali, no entanto foi inútil. Olho em volta tentando me localizar, porém é em vão.

Me levanto meio cambaleante e vou ao banheiro que eu vi logo que acordei. Lavei meu rosto e peguei uma escova de dentes nova que havia em sima da pia

Depois de ter escovado os dentes voltei pro quarto no momento em que a maçaneta da porta começará a girar

Merda...


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