ONE

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A NOITE CAIA em Bludhaven, e assim como qualquer cidade metropolitana nos últimos tempos, com ela, o perigo também vinha

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A NOITE CAIA em Bludhaven, e assim como qualquer cidade metropolitana nos últimos tempos, com ela, o perigo também vinha.

A cidade estava calma nas últimas semanas, roubo a mão armada, assalto a uma pequena farmácia e alguns jovens pertubando uma moça. Foi o que Dick Grayson teve que interceptar, isso é, como detetive. Asa Noturna era diferente, quando a escuridão aparecia na cidade de Bludhaven, o centrado e calculista detetive Dick Grayson se tornava algo mais. Ele se tornava seu alter ego.

Asa noturna fazia o que Dick Grayson não podia fazer, o que um detetive da polícia não podia fazer. Por quê, por baixo dos roubos de pequenos comércios, assassinatos que parecia desconexos e soltos havia muito mais do que se deixava parecer, por quê quando ninguém estava olhando, quando não haviam testemunhas, tudo se tornava mais cruel e doentio do que aparentava. E era exatamente isso que o vigilante estava tentando combater.

Por baixo de toda a faixada de assaltos, assassinatos e crimes desconexos que assolavam a cidade, Bart Stroken, o mais novo líder da máfia russa, aterrorizava qualquer um que discordasse de seus princípios.

Dick não podia fazer muito a respeito, principalmente quando não haviam provas ligando o mafioso aos assassinatos, roubos e atividades ilegais -apesar de todos saberem quem era o responsável- não era assim que a justiça funcionava e ainda não era permitido julgamento sem provas. Como havia dito, Dick não podia fazer muito a respeito. Entretanto seu alter ego não seguia as normas da sociedade, muito menos as leis, e ele não precisava de provas quando tinha certeza que Bart Stroken era quem estava trazendo caos para a cidade nos últimos meses.

Havia exatamente uma semana que o rapaz havia decidido acabar com aquela bagunça ele mesmo.

Não foi difícil localizar o mafioso, porém ele estava sempre cercado de homens armados até os dentes e Dick não era tão suicida. O seguiu por exatos três dias, esperando uma brecha, algo que pudesse usar de prova para leva-lo preso e, alguma forma de alcança-lo sem ser alvejado, e foi no terceiro dia que percebeu estar sendo seguido.

O rapaz estava abaixado no telhado de uma antiga fábrica de borracha, sua atenção inteiramente nos homens que saiam e entravam no prédio abandonado na sua frente, já haviam contado mais de 20 quando sentiu um olhar em suas costas.

A sensação de alguém o observando o dava nos nervos e Dick mudou rapidamente o foco de sua atenção, não querendo perder os homens armados de vista por muito tempo, e tentou ouvir qualquer um que estivesse ali com ele, mas o silêncio era absoluto e o rapaz considerou por alguns momentos se estava apenas sendo paranóico. Mas não, o vigilante sabia mais do que apenas ignorar sua intuição, e ela gritava que algo ruim estava prestes a acontecer.

Quando a brisa gelada de Bludhaven acertou seu rosto ele virou o olhar para os prédios atrás dele, procurando por qualquer figura que revelasse que havia alguém ali. Novamente, não viu nada.

𝐀𝐏𝐎𝐂𝐀𝐋𝐘𝐏𝐒𝐄 ᵈᶤᶜᵏ ᵍʳᵃʸˢᵒᶰOnde histórias criam vida. Descubra agora