Decisão

11 0 0
                                    

Depois de lembrar de tudo, começo a chorar, não tinha como aquilo ter realmente acontecido. Tento me levantar, para tentar ir em direção ate o mais velho, como podem ter feito isso com Jess??
Mas, como se poderia esperar, logo caio, resultando em uma dor que nunca senti antes.
- Eiii você, um de seus soldados matou a minha melhor amiga, Jessica Jones.- Falo, gritando e caída no chão, enquanto via o mais velho se aproximar e se ajoelhar a minha frente.
- Com base nas minhas informações, Jessica Jones estava infectada, era o melhor a se fazer por ela.- disse o mais velho.
- Eu to pouco me fodendo para as suas informações. Olha aqui, se eu descobrir que tudo isso na verdade é uma mentira, eu vou atrás de você.... Doutor Smith- Completo olhando para sua identificação de doutor.
- Receio que as coisas não são tão fáceis assim, Victoria muller.
- Como sabe meu nome??- perguntei.
- Senhorita, isto é uma base militar, temos uma rede de banco de dados, onde vemos as informações de todos, precisamos ver quem esta morto e quem não. - o doutor fala. Era justamente o que eu precisava ouvir, preciso saber se minha familia está bem.
- Já que é assim, eu posso conferir se minha familia esta viva? -Digo soando um pouco desesperada
- Claro, me diga os nomes e eu os buscarei para você. - Disse o doutor.
- E essa base de datos conecta com todas as outras?-digo
-Sim, se sua familia estiver em alguma base militar da California do norte, eu os acharei- o doutor fala.

Isso ta facil de mais, entregar informações assim simplesmente, tem alguma coisa errada.- penso
- O que você quer em troca?- pergunto sendo o mais direta possivel.
- Precisamos de soldados, precisamos de todos os combatentes disponíveis menores de 40 anos.
-Ou seja, querem que eu seja soldado?-digo um pouco chocada.
-Sim, você tem uma escolha, ou fica aqui, descobre se sua familia morreu e luta conosco, ou vai lá para fora, tentar sobreviver sozinha, isso se tiver sorte e não morrer nos três primeiros minutos.
-Por que uma base militar está sem soldados? E por que estão tão desesperados que pedem ajuda para uma pessoa com, aparentemente, a perna quebrada? - pergunto me referindo a minha perna, que doía muito.
-Devido que a situação estava piorando para os países da Africa e da Asia, os Estados Unidos enviou 75% de sua força armada para estes países, dando apoio militar, infelizemente, nem 1% desta força voltou. Estamos resgatando pessoas e treinando-as para que se convertam em soldados, e para que possamos todos sobreviver.- Ele fala calmo, ate demais.-E sua perna não esta quebrada, você só torçeu o tornozelo, e em no maximo uma semana, estará pronta para combate.- Ele completa,soando um pouco sarcastico.
-Se quiser eu posso lhe deixar um tempo para pensar...- ele mal completa a frase eu eu digo:
- Eu topo, faço de tudo pra saber se minha familia está bem. - Digo determinada a não me deixar abater pela situação.
- Otimo, será designada ao esquadrão mirim, por motivos de que não sabemos se você vai desertar ou não, vamos manter a localização da sua familia em segredo ate se tornar uma combatente.
- Eiii, espera aí, quer dizer que vou ter que saber se eles estão vivos ou mortos depois de me tornar um soldado?- Digo.
- Sim, agora trataremos de seus ferimentos e quando estiver melhor da perna, vá ao portão C23, é lá onde seu esquadrão vai estar.- Ele diz saindo junto com o outro soldado, me deixando sem chance de perguntar quanto tempo minha perna vai levar para sarar, alías, acho que devo ter torcido o pé ou algo assim, por que ta doendo muito.
Depois de tudo isso eu fui tentar dormir um pouco, mas não consigo, tenho uma má impressão sobre tudo isso. Mas é minha unica esperança, não posso perder mais ninguem, já perdi a Jessica.
Novamente me dá vontade de chorar so de lembrar o ocorrido, ela me salvou, eu não pude ajuda-la, eu a deixei morrer. Com esses pensamentos tristes, finalmente o sono me alcança e eu durmo a noite toda.

Um Brinde A Vida FodidaOnde histórias criam vida. Descubra agora