Após receber essa informação, saio da sala do medico feliz e incrédula.
Meu sobrinho sobreviveu, ele sobreviveu- vou pensando e repensando na minha cabeça.
Precisava achá-los, precisava ficar com minha familia, e pra isso, teria que fugir, já conhecia aquela base militar como a palma da minha mão, por dois meses estive observando e vendo as posições de saída, mas, se eu fugisse, eles iam enviar alguem atrás de mim, e, provavelmente seria alguem do meu esquadrão.
Precisava fazer uma saída silenciosa, talvez se eu fingisse minha morte...
Sou interrompida dos meus pensamentos pelo alarme:
-TODOS OS SOLDADOS VÃO PARA A SALA DO SEU ESQUADRÃO, CODIGO VERMELHO, REPITO, CODIGO VERMELHO, ISSO NÃO É UMA SIMULAÇÃO.
Meu deus, invasão.
Corri o maximo que pude ate chegar a sala do meu esquadrão.
- Vic, vamos- Judy fala me dando uma arma- um infectado entrou.
- Como pôde? A segurança impediria- falo pegando a arma.
- Já estava contaminado, o doutor não percebeu os sinais.- ela fala- agora vamos, ele já mordeu 4 pessoas.
Fui com Judy até onde estavam os outros membros do meu esquadrão.
- SOLDADOS, UMA AMEAÇA ENTROU, PRECISAMOS FAZER A LIMPEZA.- o coronel fala.
Imediatamente saímos de onde estavamos e fomos até o ponto de confronto.
Foi a cena mais assustadora da minha vida, eu adentrei a ala infantil, e ví crianças se transformando em infectados e atacando soldados, eu ví membros do meu esquadrão lutarem, e ví outros soldados serem mordidos, não pudia ficar parada. Comecei a lutar, matava todos os infectadoa com um tiro na cabeça, mas, um deles passou pela barreira que haviamos criado, e seguiu até o refeitorio, onde alguns soldados estavam comendo na hora e.... e tudo aconteceu tão rapido.
O infectado entrou, contaminou os soldados, estes se viraram até nós, nos rodeando de infectados.
Tinham deles na nossa frente e nas nossas costas, não podíamos recuar, pessoas gritavam, crianças choravam, e, no meio de tudo isso, pude ver John ser mordido, ele logo olhou pra mim e com um sorriso, pegou sua arma, e deu um tiro na sua cabeça.
Não entendia, eu chorei, eu gritei, e eu matei todos os infectados que estavam no meu caminho, cheguei ao corpo de John, o carreguei e o levei até onde o nosso esquadrão estava, Katie gritou, Judy chorou e Peter continuou a matar, Andrew e Jessica vieram ver o corpo, e viram a enorme mordida que ele tinha no ombro. Todos sofreram e lutaram. Todos, unidos pelo sentimento de vingança.
Mas não foi o suficiente, conseguimos eliminar o infectadoa a nossa frente, e os que estavam as nossas costas nos perseguiam.
Eu não podia deixar John, não igual como eu fiz a Jessica.
- Victoria, vamos, precisamos fugir- Peter fala, tentando me separar do corpo de John.
- Não, é culpa minha, se eu tivesse atirado, ele não estaria morto.
- Victoria, Vamos- Jessica fala, conseguindo me separar de John.
- Não podemos deixá-lo. -falo me relutando, mas Judy e Peter conseguem me afastar do corpo e eu não tenho outra saída que recuar.
Eu era a que mais conhecia a base militar, tive que guiar os sobreviventes dessa chacina.
Iamos correndo pelo corredor, mas nossa passagem estava bloqueada, a frente vimos um tumulto de infectados indo na direção contraria.
Uma coisa que aprendi sobre os infectados, é que eles reagem ao som e ao cheiro.
Por isso digo para os outros para me seguirem, eu sabia um atalho que levaria pra fora do quartel.
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Um Brinde A Vida Fodida
AdventureFoi tudo tão rapido, um dia eu tinha tudo, e no outro estava lutando com essas... coisas. Eu só espero que minha mãe e pai estejam bem no meio deste caos, eu temo tanto, temo a morte deles, temo a minha morte, mas eu tenho que seguir adiante, não po...