[Finn P.O.V]
Não tinha certeza se estava fazendo a escolha certa, mas era um risco que eu estava disposto a correr.
(...)
Sinto dores em todo o meu corpo, consequência de uma noite mal dormida. Havia passado a noite toda pensando na viagem, fazendo as malas, pensando nela. Comprei passagens para hoje, afinal, Sadie poderia mudar de opinião a qualquer hora e por toda a minha missão em risco.
Me levanto e me estico, estalando todas as partes do meu corpo. Sigo em direção a cozinha para fazer meu café da manhã.
Enquanto fritava um ovo para mim, vejo a Sadie descendo as escadas.
— Bom dia. - Sadie diz esfregando o olho e logo indo em direção ao sofá.
— já comprei as passagens. - digo rapidamente e ela continua com os olhos vidrados na Tv.
— para quando? - ela diz mudando de canal descontroladamente.
— para hoje - Digo e ela levanta rapidamente.
— FINN WOLFHARD, VOCÊ TEM MERDA NA CABEÇA? - Ela grita e corre para o quarto, provavelmente para arrumar suas malas, enquanto continuo fazendo meu café da manhã.
(...)
Já eram quase 19:00 e eu estava com a minha blusa cinza claro social com um casaco quadriculado preto e cinza escuro por cima, uma calça jeans preta e uma vans preta. Às horas não passavam, me deixando agoniado, ou melhor, louco.
Escuto barulhos de passos descendo a longa escada fazendo meu olhar focar na ruiva. Ela estava com uma blusa branca grande e larga com uma pequena parte presa em seu short "curto" de couro. Estava usando um All Star vermelho e um batom do mesmo tom. Como sempre, linda.
— Você está linda, Sadie Sink. - digo me levantando e logo estendo o meu braço para ela.
— Você também não está nada mal, Finn Wolfhard. — Ela diz encaixando seu braço no meu.
E assim fomos andando em direção à porta, aonde do lado de fora o taxista nos esperava para nos levar para o aeroporto.
(...)
Estávamos quase entrando no avião e minha barriga já estava revirada, e pelo jeito, Sadie também estava assim. Por mais que ela falasse que não quisesse nada que viesse daquele lugar, ela sabia que queria, ela sabia queria ele, e eu também.
Entramos e fomos de imediato para nossos lugares.
O avião decola, fazendo Sadie imediatamente agarrar no meu braço. Teria que suportar apertões nele durante as duas horas seguintes, o que não parecia ser agradável.
Quase uma hora se passa, fazendo Sadie adormecer escorada em meu ombro. Boto meu braço em volta de seu pescoço e logo começo a mexer em seus longos cabelos ruivos. Sabia que ela não queria voltar para aquele lugar, sabia de tudo que ela passou lá, mas ela voltou, voltou por mim, voltou para me ajudar. Isso me deixava feliz, feliz por ter ela como irmã.
(...)
Não consigo dormir durante o tempo que faltava, aquela ansiedade estava tomando conta de mim, aquela vontade de tê-la de novo estava me deixando louco.
Prendo os cachinhos soltos que estavam quase no meu olho, com uma pregadeira que estava dentro da bolsa da Sadie. Estico meu braço com a intenção de ligar a pequena tevê que estava à minha frente, boto os fones e começo a assistir qualquer coisa que estivesse passando.
Confesso, estava gostando do filme de um holandês sem sorte com as mulheres, estava me ajudando a esquecer o pouco Rosebrooke e meu motivo de ir até lá, e quem sabe, me arrancar umas risadas.
Escuto uma voz feminina falar que estávamos quase chegando em uma cidade próxima de Rosebrooke, o que me deixa mais nervoso ainda. O que eu vou fazer? Bater em sua porta e dizer: "Oi, voltei após anos depois de ter te abandonado porque senti saudades."
Esses pensamentos me deixam ainda mais nervoso sobre minhas escolhas e sobre o que poderia fazer. Por alguns minutos cogitei em voltar, em desistir de tudo, em desistir dela. Mas eu não podia fazer isso, não podia viver com aquele sentimento horrível, não podia viver com aquele sorriso em minha mente sem poder ver ele de novo.
Escuto novamente aquela voz feminina, mas agora dizendo que iríamos aterrissar. Após essas palavras, dava para perceber que Sadie já estava acordada. Ela deposita apertões em meu braço, deixando ele vermelho de imediato.
(...)
Estávamos entrando no táxi que teria como destino Rosebrooke, quando Sadie fica parada ao lado de fora do táxi.
— O que foi, Sadie? - digo preocupado com ela.
— eu não sei se quero voltar para esse lugar, eu não sei se quero ver ele. - ela diz e algumas lágrimas rolam no seu rosto, sem alterar a voz dela.
— Bem, então ficamos em um hotel aqui mesmo, e quando você estiver preparada, nós vamos para lá ver eles. - digo batendo no banco e ela logo senta nele e apoia sua cabeça em meu peito.
— Eu te amo irmão. - ela sussurra ainda deitada em meu peito.
— Eu também te amo. - sussurro.
🧚🏼♀️
v o l t e i
fadie meu brotp 😗✌🏻
acho q eu já posto o próximo hj mesmoooo
espero q vcs estejam gostandoxoxo, duda
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𝐟𝐚𝐥𝐥𝐞𝐧 𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥
FanfictionUm anjo caído pode voltar a ser o que era antes? Finn Wolfhard, um escritor cuja a ambição por sucesso e a hipocrisia diária dos habitantes de Rosebrooke, pode ter lhe tirado mais do ele imaginava. Afim de recuperar o tempo perdido, ele retorna a su...