[finn P.O.V]
— Mas que droga Sadie - resmungo. — Precisava me acordar tão cedo?
— Aquieta o cu que são só oito horas da manhã. - ela diz bebericando seu café.
— Isso tudo é vontade de me irritar ou de ver do noah? - digo pegando sua xícara de café.
— De ver a MILLIE TAOKEI? - ela diz pegando a xícara de novo.
— Uhum - digo indo pro banheiro.
Tiro toda minha roupa e entro de baixo da água quente. Não sei se a reação da Millie vai ser melhor de todas, espero que seja melhor do que foi comigo. Não acho que Sadie aguentaria uma rejeição por erros meus.
(...)
— DESCE LOGO QUE NÃO SOU O CACHORRINHO DAQUELE FILME PRA FICAR TE ESPERANDO A VIDA TODA - ela grita lá de baixo.
— Tão linda, pena que é chata viu. - digo descendo as escadas.
— Desculpe incomodar, princesa - ela diz indo em direção a porta mexendo no celular.
— É o Caleb?
— Aquele surtado? uhum. - ela revira os olhos.
— Bem, não vou me preocupar com isso. Eu vou encontrar uma pessoa que foi importante demais pra mim. - ela diz botando o celular no bolso.Agora eu estou mais preocupado ainda, não sei se devo falar algo e fazer ela desistir. Se bem que Sadie não ia me escutar.
(...)
Pegamos um táxi e paramos bem em frente ao Ana's Food e fomos andando em direção a mansão Bobby Brown. Ainda me sentia nervoso com aquela sensação de chegar cada vez mais perto daquele lugar, mais perto dela. Sadie ficou mais nervosa. Não sei se é por reencontrar a Millie, ou se é por encontrar o Noah. Mas as lembranças que ela tinha daquele lugar não eram nada agradáveis.
Somos irmãos por parte de pai. Nosso pai e a mãe dela moravam aqui, enquanto minha mãe recomeçava uma vida em Miami, obviamente, sem mim. Eles trabalhavam na mansão Bobby Brown e eram amigos do Sr. e Sra. Bobby Brown.
FLASHBACK ON
[Sadie P.O.V]
Eu estava trancada num quartinho sujo enquanto não podia fazer nada. Escutava os gritos desesperados dela e as risadas sádicas dele.
Eu soluçava perdida entre meu choro. Pedia para que parasse, pedia que ele demonstrasse um pingo de amor que fosse por mim, pedia que ele não se transformasse no mostro que eu temia que fosse. Mas ele me ignorava.
Ouvia os pedidos de perdão dela, pedindo para que a poupasse, que ela nunca mais faria algo do tipo, que seria para sempre dele. Mas ele a ignorava.
Até que ouvi algo fatal. Algo alto e rigoroso. Algo como um tiro.
E nenhum barulho a mais além dos meus gritos.
FLASHBACK OFF
Aquele lugar era péssimo para ela e ela era tão forte por estar ali. Não sei se conseguiria ser tão forte como ela. Mãe vítima de feminicídio e pai preso pelo assassinato de sua própria mãe.
Paramos em frente ao portão e eu toquei o interfone. Escutei passos de alguém se aproximando e passei o braço por cima dos ombros dela.
— Você é a pessoa mais forte que eu conheço. - sussurro antes da porta abrir mostrando a Dyer.
— aI MEU DEUS, SADIE. - Natalia disse pulando em cima da sadie. — QUE SAUDADE DE VOCÊ RUIVA.
— Por que você ficou mais feliz em ver ela? - resmungo e cruzo os braços.
— Porque você é chato pra cacete - ela diz beijando a bochecha da Sadie.
— Nossa, Dyer. - resmungo.
— Bom, a que devo o prazer dessa visita? - Natalia diz escorada no portão.
— Eu vim visitar ela - Sadie diz sorrindo.
Dyer faz um sinal para entrarmos e seguimos em direção a casa.
Subimos as escadas e batemos na porta. Nada. Sadie abriu a porta lentamente e lá estava ela, na mesma posição de antes como se nunca tivesse saído de lá.
— Millie? - Sadie disse com a voz trêmula.
Millie rapidamente se virou, e para minha surpresa, sorrindo.
— Sadie, Meu Deus... Que saudades de você. - ela disse com os braços abertos para um abraço.
Ela me odeia, eu repita sem parar, Mas você é o culpado de tudo, não a culpe. Comecei a ficar com a respiração ofegante e com tremedeira. Eu precisava sair dali. Maldita ansiedade.
Tive um histórico de ansiedade alguns meses depois de sair de Rosebrooke, então eu precisava me poupar.
Fecho a porta sem dizer nada. Mesmo não querendo, aquela felicidade toda me fez mal. Talvez se a reação dela fosse como a planejada eu estaria melhor.
(...)
Meu Deus, da onde elas arranjaram tanto assunto?
Dyer tinha ido na farmácia e Noah... Ah ninguém liga pro Noah. Já estava cansado de ficar naquela sala.
Subi discretamente as escadas e me aproximei da porta. Quando ia abrir a porta escutei sussuros.
— Millie, ele precisa saber...
— Por favor, não. Ele não merece saber disso. Ele foi embora, ele nos abandonou.
Millie começou a chorar.
— Por favor, não diga nada ...
😫
eae cambada
o q vcs acham q a millie está escondendo hmmm
espero q tenham gostado, acho ao próximo cap vai demorar mais um pouco okxoxo, duda
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𝐟𝐚𝐥𝐥𝐞𝐧 𝐚𝐧𝐠𝐞𝐥
FanfictionUm anjo caído pode voltar a ser o que era antes? Finn Wolfhard, um escritor cuja a ambição por sucesso e a hipocrisia diária dos habitantes de Rosebrooke, pode ter lhe tirado mais do ele imaginava. Afim de recuperar o tempo perdido, ele retorna a su...