A Destruição

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Hoje, pretendo contar uma história a vocês, caros leitores. Será uma narração fantástica, acometida de vários acontecimentos seriamente questionáveis e totalmente aleatórios, com seres e coisas que apenas uma criança seria capaz de imaginar e acolher em seus sonhos mais malucos e vívidos. Portanto, não acharei estranho se julgar que tudo isso não passa de uma simples ficção para o seu entretenimento, ou quem sabe, para suprir o seu tedio... arriscaria dizer um tedio para o seu entretenimento, ou um entretenimento para o seu tedio. Enfim, para os que acreditarem em todas as palavras dessa história, que imaginarem com muita convicção todas as personagens, os cenários, as ações, os instrumentos e tudo parecer real; todos aqueles que sentem o desejo de imaginar e criar. Eu recomendo seriamente que, o mais rápido possível, vocês procurem um psicólogo. O caso de vocês é sério, não se pode tentar fugir assim do mundo adulto, não se pode sonhar assim.

Sem mais delongas, começarei a narração dessa história controvérsia. Aviso-lhes que alguns dos nomes que aqui aparecerão estarão alterados, muitos não gostam de se sentir um personagem, em memoria destes, os respeitarei.

Um destes casos ocorre com o nosso personagem principal, e admito que, enquanto escrevo, não sei qual nome devo lhe dar, portanto, continuarei a escrever nomes até achar um que mais me caiba.

Nossa narrativa começa, não com "Era uma vez", pois considero um clichê que pretendo não encaixar nela. Talvez com "um dia escuro..." Não! Me parece uma contradição boba que não quero colocar. Poderia ser "no tempo de papai e mamãe..." Mais ou menos, sinto que estamos chegando lá.

"Era uma noite mais escura que o normal". Acho que este vai servir, ou terá que servir...

Era uma noite mais escura que o normal, o relógio marcava exatamente oito horas da noite, quando o dia já resolveu se deitar, e a lua, em seu trono, reinava sobre o céu. Foi nesse exato momento que Pedrinho (Não, Pedrinho não seria um bom nome para um dos personagens mais caracterizante de nossa trama) Marcelo (Não, com certeza não), Fernando (Este sim!) olhou para os cosmos e começou a imaginar a imensidão deste vasto universo. Criou teorias sobre como não estamos sozinhos, não somos únicos.

Em seus devaneios tinha a certeza de que haviam outros seres sobre esta imensidão. Mas isto aconteceu em apenas milésimos de centésimos de segundos, pois seus pensamentos, como de todos, acontecem muito rápido, além de que não tinha tempo para pensar, (muitos adultos não têm, diga-se de passagem), então deixou isso passar.

Criamos estórias inteiras na mente em apenas um segundo e as deixamos passar. Entretanto, se refletimos, que entre 0 e 1 segundo há uma infinidade de tempos, temos, entre eles infinitos números, ante o zero se transformar em um, temos os números decimais que sobrepõem o 0 e antecedem o um... Enfim, uma infinidade de números. Se considerarmos isso, podemos afirmar, que esse tempo que passamos a criar histórias é infinito, uma infinidade de histórias que deixamos passar.

Gosto de pensar na mente como um músculo. Quanto mais exercitado, mais "ágil" e "forte" ela fica. Por isso, quem exercita a mente aprende mais rápido, tem imaginação, tem criatividade (Muitas crianças têm isso, diga-se de passagem, pois suas mentes são exercitadas com brincadeiras, enquanto adultos a colocam no ponto automático).

Falando em Ser criativo, criativo mesmo foi o cara que teve a genial ideia de criar o universo... O Ser que inventou uma história e fez dela uma infinidade, dando vida a cada personagem, fazendo-os acreditar que são real...Eu sei, eu sei... Muitos não acreditam que foi um cara, mas nada muda o meu o argumento... Seguimos então com a teoria. Não havia nada além de poeira, então, em um momento, essas poeiras estavam tão unidas, tão juntas, menor que a cabeça de uma agulha, e isso gerou uma energia incrivelmente forte que causou uma explosão, e nesta explosão as poeiras se expandiram, criaram componentes químicos que formaram planetas, estrelas, galáxias, enfim, o universo que você conhece hoje. Essa explosão foi tão grande que continua até hoje expandindo o Universo. E em um outro lugar, uma outra explosão, de uma estrela, geraram componentes químicos que formaram você, todos os componentes daquela estrela são agora seus, portanto, faça deles o que tu quiseres, mas lembre-se sempre de onde vieram.

E Fernando, mesmo que sem querer, estava olhando para aquela estrela que seria a causa de destruição do nosso universo/cosmo, e geraria um outro universo, Completamente igual, só que de formas diferentes do nosso, e talvez, só talvez, isso já tenha acontecido, e Fernando tinha uma leve intuição de que isto irá acontecer, então, tecnicamente, não só o nosso planeta, não só as espécies terrestre, mas sim, todo o cosmo e planetas do Universo dependem de Fernando, o único ser deste Universo que pode salvar, não só a humanidade, mas todos da destruição iminente e que parece se repetir ao longo dos tempos e dos não tempos....

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