Estava “de boa” na minha cama quando minha mãe resolveu me chamar para dar boas vindas aos novos vizinhos. Você deve estar pensando: “Que coisa mais fora de moda” ou “O que? Quem faz isso?”. Minha resposta é: Minha mãe! Ela é daquelas pessoas super amáveis, que sempre pensa nos outros, que todos gostam e tal. Já eu sou exatamente o contrário disso tudo! Minha família me nomeia de rebelde sem causa, mas eu nem ligo. Não me acho rebelde! Mas se a palavra significa fazer o que quiser, não levar desaforo para casa e outras coisas. Sim eu sou uma! Porém tenho o meu lado bom! Pois agora mesmo estou me arrumando para fazer o que me pediram. Ir visitar as pessoas que se mudaram para a casa ao lado.
- Já está pronta meu bem? – Perguntou a minha mãe assim que cheguei na sala.
- Não está bom? – Perguntei dando uma volta. Ela me olhou de cima a baixo e falou:
- Vamos logo! Só vou pegar o bolo! – Não acredito que ela fez um bolo.
- Bolo? Você fez um bolo? – Perguntei incrédula.
- Não fiz! Comprei! – Ela me falou como se eu fosse uma débil mental.
- Okay! Isso não melhora nada! – Falei – Não estamos, em... Hm... Em que século que as pessoas faziam isso? – Perguntei-a, mas logo emendei – Não importa! Hoje em dia as pessoas não fazem isso mãe!
- Eu faço! – Ela me respondeu calmamente.
- Você realmente vai levar esse bolo, não vai? – Perguntei desanimada.
- Sim! – Respondeu.
- Ok! Vamos logo, antes que a vergonha me mate! – Falei abrindo a porta frontal. Me escondi nos meus cabelos e fui andando como se fosse uma fugitiva (olhando para todos os lados). Eu tinha uma reputação a zelar e se me vissem fazendo isso a mesma ia por água a baixo. Enquanto isso minha mãe ia toda sorridente com o bolo nas mãos. Ainda bem que a casa era ao lado! Depois de alguns passos chegamos e eu toquei a campainha.
Tuts tuts tuts
A campainha soou. Aquele que era o toque? Apertei novamente.
Tuts tuts tuts
- Já gostei dos vizinhos! Eles têm estilo! – Falei sorrindo para minha mãe. Ela abriu a boca para falar alguma coisa quando a porta abriu.
- Oi? – Perguntou meio confuso um homem da idade da minha mãe. A mesma abriu um sorriso e falou:
- Olá! Nós vinhemos lós dar boas vindas!
- Aah! – Ele respondeu ainda confuso.
- Nós trocemos um bolo! – “Ela” falou e estendeu o bolo para o homem. – Eu me chamo Ana, e essa é minha filha Clarine.
- Oii – Falei o mais simpática possível e acenei.
- Oii! – Ele respondeu sorridente – Sou o Mauro!
Minha mãe estendeu a mão e ele a pegou e beijou. Olhei-o perplexa. Ele estava dando em cima da minha mãe?
- Prazer! – E ela estava dando condições? A olhei como um olhar de: “O que é isso?” e a mesma fingiu que não viu. – Espero que goste de bolo de cenoura com cobertura de chocolate!
- Adoro! – Seu Mauro falou e pegou o bolo da mão da minha mãe. – Querem entrar?
- Ah não, obrigada! Só vinhemos dar um Oi! –Dona Ana respondeu. – Já estamos de saída!
- Esperem um pouco deixem eu lhes apresentar meu filho! LUCAS! Luke! – E do nada apareceu um garoto ( muito gato, devo dizer).
- Oi!?
- Quero lhe apresentar Ana e sua filha Clarine – Falou ele nos mostrando. – Elas são nossas vizinhas.
Ele sorriu e falou:
- Prazer Luke! – E estendeu a mão para minha mãe ela disse um breve prazer e de repente a mão apareceu a minha frente.
- Prazer! – Respondi.
Luke POV~
Eu não tinha gostado daquela cidade. Cara, eu morava em um grande centro comercial conhecido como Londres,(LONDRES!) e acabo parando em um lugar pacato como esse. Um lugar bem, hm, bosta.
Mas agora, as coisas estavam começando a ficar interessantes. Deslizo os olhos pelas curvas desta bela espécime feminina em minha frente, nada mal. Ela parecia diferente, vestindo muito preto e um cabelo com 3 cores, mas eu sabia por experiência própria de que ela não era realmente, como todas as outras, cairia em meus encantos quando eu quisesse. Ow, não me ache egocêntrico, eu sou realista, Mamãe e Papai me "fizeram" fodidamente quente.
- O prazer é meu. - Respondo, e muito ciente da senhora próxima a ela, sua mãe, aproximo minha boca ao seu ouvido e sussurro - Mas, o verdadeiro prazer eu te dou depois, é só você querer.
Sinto me arrastar em um baque para trás. Presumo lentamente que ela me empurrou. Olho nos seus olhos e a vejo corar, sua mãe olha para ela e solta um olhar de reprovação que a faz encolher.Solto meu sorriso preguiçoso. Então, as coisas realmente estavam ficando interessantes.
- Tem certeza de que não querem entrar? - Meu pai olhou para a Ana, que é uma versão mais velha da Clarine, e ainda é gostosa para uma veterana.
- Já que insiste, acho que poderíamos passar um tempinho - Ana responde cheia de sorrisos e olhando nos olhos do meu pai. Ow, ow, impressão minha ou uma química rola aqui? Quero dizer, eles são velhos na casa dos 40, não deveriam sair flertando, deveriam deixar essa prática para eu e a Clarine.
Então elas entram. E, sinceramente, se eu soubesse onde essa história iria terminar, desejaria que não tivessem entrado. Porque, naquele momento elas não entraram só em nossa casa, entraram totalmente em nossas vidas.
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Yay! Esse é somente o prólogo e não é porque eu sou uma das escritoras, mas gente essa fic é... Não tenho como explicar. lol
Espero que tenham gostado!
ps: comentem o que acharam, por favor! Nós não mordemos!
Beijo na testa!
Kah xx