Você já imaginou uma maldição, uma princesa, um instrumento que acalma os mortos? Consegue imaginar uma história tão cativante que leva a assistir uma breve animação produzida pela Disney na sua mente? Um romance, uma fantasia medieval que nos leva...
Notas agudas e melancólicas bailam em doce e bela harmonia, ecoando entre as paredes em mais alto e bom som no enorme e vazio salão...
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(Imagem ilustrativa)
...Das enormes janelas de vidro os raios de sol passam, podendo se ver sem muito esforço a poeira dançar ao balançar de uma música suave.
Esta porém não cessava nem por um instante, continuando em sua melodia triste e serena. A responsável por tal feito era uma bela e elegante moça que tocava um instrumento estranho feito de vidro, a cada toque sutil de seus dedos úmidos uma nova nota se formava, sua maestria impressionava até mesmo os mais velhos dos musicistas da época. A gentileza e o cuidado com algo tão frágil, mostrava a paixão que a moça tinha por aquele instrumento um tanto quanto curioso, que já havia sido abandonado fazia séculos.
A porta se abre de repente, ocasionando surpresa já que nem mesmo os empregados mais corajosos se atreviam a se aventurar pela velha torre norte, aquela antes usada para festas e comemorações, porém esta agora se encontra abandonada a mercê do tempo.
As paredes brancas de mármore e as três janelas enormes de vidro se destacavam junto as pinturas que enfeitavam todo o teto arredondado da torre, juntamente ao lustre de diamantes, tudo dava um ar clássico ao ambiente.
No entanto, afinal de contas... Quem será o curioso explorador que resolveu se aventurar nesse esquecido porém majestoso local? Pois bem;
A bela moça olha discretamente por cima dos ombros e solta um leve sorriso com o que ver;
Através das pesadas e enormes portas de Madeira escura, surge a sua jovem e pequena pupila, de cabelos pretos e olhos peculiares; estes carregam um tom de cinza tão límpido que quase parece branco, característica única! Essa nitidamente herdada de sua mãe.
Ela entra em passos serenos, quase discretos, disposta desta forma à não chamar a mínima atenção, mas é claro que foi em vão.
— Sabes muito bem que não pode estar do lado de cá, não sabe? ¬ A Bela moça a avisa.
— É... Eu sei.— Responde tímida caminhando lentamente em direção ao centro do salão.
De repente a música muda, ficando mais rápida e animada, diferente da sua velocidade lenta e melancólica de antes, é claro que não demora muito para a pequena começar a bailar.
Dos seus pés se formam passos, enquanto um belo sorriso de alegria se fez presente em suas bochechas rosadas. Piruetas e giros podiam ser vistos, a menina rodava como um pião, as batidas de seus ligeiros pés acompanhavam perfeitamente a música como uma verdadeira bailarina, isso durou algum tempo, até que a pequenina entrasse em exaustão de tanto dançar.