• MAZE RUNNER ▶ DOCTOR THOMAS

▸ Capítulo 2

Não foi até o anoitecer que você pôde fugir. Thomas te manteve por perto desde o desaparecimento de vocês no café da manhã, até que Vince solicitou a ajuda dele em alguns planos de construção. Thomas estava sempre ajudando os planos de Vince, e você estava orgulhosa dele por assumir tal papel de liderança, mas ele esperava que você ficasse na cama.

Ha. Não.

Você vagou até a praia, vendo as chamas de um fogo cintilando à distância. Era normal que seus amigos fizessem uma pequena fogueira na praia para relaxar depois de um longo dia, e é exatamente onde eles estavam agora. Os ex Clareanos estavam sentados em volta do fogo, juntados em parte por Brenda e alguns amigos do Labirinto B, bebendo a bebida especial de Gally que ele havia preparado. Newt foi o primeiro a ver você se aproximando, pegando um pote com o líquido amarelo pálido.

— Finalmente escapou do doutor Thomas? – ele brincou. Você olhou para ele enquanto desmoronava na areia, bebendo a bebida amargamente forte.

— Não é engraçado.

— É um pouco sim. – Minho riu. Ele recebeu uma bota jogada na cabeça, fazendo-o gemer.

— Não é! Eu passei o dia todo ao lado dele porque ele não queria que eu fugisse de novo. – você reclamou. – Ele literalmente esperava que eu ficasse na cama o dia todo e não fizesse mais nada.

— Aww, doutor Thomas cuidando de você... – Minho cutucou.

— Ele está sempre checando sua paciente! – Aris riu.

— Ele pergunta qual o nível de dor que você está sentindo? Então você pode fazer uma cara para expressá-la, assim? – Caçarola fez uma cara de dor e tensão.

— Ele está sempre checando a sua temperatura e te colocando na cama antes de lhe dar uma sopa? – Brenda riu.

— Gente, não é engraçado! – você vociferou. – Confiem em mim. Eu amo o Thomas pra caralho. Ele significa o mundo para mim. Ele me deixa tão feliz! E fico feliz por poder estar aqui com ele hoje. Eu não deveria estar aqui por causa do vírus e ele salvou minha vida. Ele é o melhor cara que eu já conheci, sem ofensas meninos. – você olhou para os garotos e eles deram de ombros. – Me sinto especial com ele e cuido dele também.

Seus amigos te encaravam, esperando que continuasse, sabendo que haveria um 'mas' nessa declaração.

— Mas... Ele está me deixando louca! Todo dia é a mesma coisa! Eu amo que ele se importa e eu amo saber que ele quer que eu esteja segura. Mas ele está tão preocupado que eu vá ficar doente novamente... Ele está passando dos limites. Eu estou sufocando debaixo dele porque ele apenas... Ugh! – você caiu de costas na areia, seus braços abertos. – Eu o odeio. Eu o odeio. Eu o odeio! Por que meu namorado tem que se importar tanto?!

— Porque ele te ama?

— Isso foi retórico, Minho! – você rosnou, jogando areia na direção dele. – Eu sei que ele me ama! Mas eu só preciso que ele se acalme! Eu não estou à beira da morte e ele está me tratando como um passarinho frágil que não está pronto para deixar o ninho. Estou perdendo a cabeça porque ele está sempre presente para se certificar de que não estou doente. Eu amo essa compaixão, mas eu odeio essa compaixão!

— Isso é... redundante.

Você piscou, se levantando do seu lugar. — Vem aqui, Minho. Eu vou te estrangular e você vai querer que eu tenha tido o vírus, porque assim as pessoas não irão questionar porque seu corpo está espalhado pela praia!

Brenda te segurou pela cintura, arrastando sua forma agitada para longe. — Venha. Nós vamos dar um passeio.

— Eu não quero dar um passeio! Eu quero matar o Minho!

— Não. Eu acho que ela quer que o doutor Thomas dê a ela uma receita... – Minho brincou com uma piscadela. – Do pau dele!

Seu rosto estava vermelho brilhante. — Você está morto, Minho. Você me ouviu? MORTO!

— Ande! – Brenda forçou, te empurrando pelo caminho de areia. Seus resmungos preencheram o ar escuro, seus pés se arrastando para longe do grupo. A bebida em sua mão foi inclinada para trás em sua boca, deslizando pela sua garganta com uma elegância ardente. Brenda te observou em silêncio, tomando um gole da própria bebida. – Sabe, eu não vejo qual é o grande problema, sobre ter o Thomas te checando e cuidando de você desse jeito, agindo como seu médico pessoal... Eu achei que você iria gostar mais disso.

— É frustrante!

— Não. – Brenda riu. – É meio quente, (s/n). Eu só posso imaginar o que ele poderia fazer enquanto estão brincando de médico e paciente. E você me disse uma vez que sexo com ele é incrível. Só de pensar no que um cara atraente como ele poderia fazer quando ele te arrasta para ter certeza que você está bem me deixa quente.

— É do meu namorado que você está falando, Bren! – você brincou, dando a ela um olhar mortal.

— Eu sei. Mas você não pode me dizer que não está nem um pouco excitada por Thomas constantemente tomando conta de você. – ela pressionou.

— Quero dizer, eu acho...

— (S/n), deixe-me soletrar isso para você: você tem um homem super gato que te ama com todo o coração. Ele está lá para você, para te dar o que você precisa. Apenas pense na próxima vez que ele for te dar seu check-up, como ele tiraria sua roupa e te daria prazer a noite toda...

— Jesus, Bren! – você gritou, balançando a cabeça em um estado perturbado. – Pare de pensar nisso, por favor!

— O que?! Vocês são um casal sexy e eu shippo. Eu morreria para saber que ele pode te foder como você merece. – ela riu. Seu rosto ficou vermelho beterraba com as palavras dela. – O que estou tentando dizer é, por que você está reclamando? Eu entendo que é chato porque ele faz isso o tempo todo. Mas, abrace isso!

— Abraçar isso? – você perguntou, tomando mais um gole de sua bebida.

Ela assentiu com um sorriso maligno. — Deixe o doutor Thomas fazer o seu trabalho e te dar o tratamento que você merece.

Você olhou para a garota, sua boca se abrindo de surpresa. Nenhuma palavra saiu, seus lábios se unindo e se apertando. Brenda notou o sorriso que cresceu, saltando como uma criança em uma loja de doces. Ela cutucou sua lateral, balançando as sobrancelhas enquanto vocês caminhavam, divulgando o plano que vocês estavam inventando.

///

Ai gente, já está me dando vergonha de postar essa história, não sei pq, kkkkkk. Mas vocês estão gostando?