Capítulo 17 - O adeus

436 23 0
                                    

Alana corre pela sua vida, corre sem olhar para trás. O labirinto não tem fim. A escuridão que a rodeia dificulta a saída. Ouve passos e de repente alguem a agarre por tras, colocando a mão na boca e depois um saco preto na cabeça. Sente algo na parte trás do pescoço e adormece. Acorda com cordas que vao diretas ao teto a prende-la. Olha para o lado e vê uma mulher loira, com um vestido vermelho e sapato alto claro. Um homem alto entra e dá lhe um tiro. A mulher morre instantaneamente. A seguir vê uma pistola apontada diretamente entre os seus olhos e -

Damon - Alana!!!

Alana - AAAAAAHHHH

Damon - Pronto foi só um sonho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Damon - Pronto foi só um sonho. Foi só um sonho (abracando-a)

Luke - O que se passa? ( corre para o quarto)

Alana - Ela ... Ela...

Damon - Já passou. Podes ir buscar um copo de água com açúcar Luke ?

Luke - Claro, venho já.

Damon - Estavas a chamar pela Elizabeth.

Alana - Estava ?

Damon - Sim, eu chamava te e abanava mas nao reagias. Como acordas-te ?

Alana - Ele deu me um tiro.

Damon - O Roan ?

Alana - Eu nao conseguia ver a cara deles.

Luke - Pega ( entrando no quarto)

Alana - Obrigado. Que horas são?

Luke - São 7.30h

Alana - Acho que já não prego o olho. Vou tomar banho.

Damon - Ta bom entao.

Luke - Eu faço o pequeno almoço.

Damon - Eu vou treinar. Se precisares de alguma coisa liga.

Luke - Ta bem.

Depois do pequeno-almoço, Steve foi busca-los para irem ao funeral da Elizabeth.

* Na igreja *

Na fila da frente estavam os pais da Elizabeth e os dois irmãos e Alana foi cumprimenta-los.
Damon, Steve e Luke sentaram se atrás deles.

Damon - Ela sonhou com o que aconteceu na fábrica?

Steve - É normal.

Damon - Ela gritava o nome da Elizabeth. Eu tentei-a acordar mas sem êxito. Ela acordou quando no sonho levou um tiro.

Luke - O cérebro dela está a reviver o momento conforme ela imaginou que iria acontecer.

Steve - O que queres dizer ?

Luke - Nunca aconteceu estares sempre a pensar no mesmo e sonhares com isso ?

Steve - Já. Então estas a dizer que ela pensou mesmo que ia morrer ?

Damon - O Roan queria algo que ela já nao tinha. Então a morte dela pagaria a dívida.

Chin, Kono e Danny chegam e falam com eles

Kono - Como ela está?

Damon - Ela sonhou com o que aconteceu na fábrica.

Kono - Ela passou por uma experiência traumática. É totalmente normal.

Chin - Como correu ontem o jantar?

Damon - A minha mãe decidiu convidar o namorado e a filha.

Danny - Então suponho que nao falaram nada ontem.

Damon - Não, conversa de palha mesmo.

Steve - Por falar no diabo.

Amelia chega com Thomas e Elle e sentam-se uns bancos atrás no outro lado.

Danny - e o teu pai ?

Terrence - Estou aqui. Senta-se no banco atras.

Alana senta-se a beira de Damon, na ponta.

Terrence - Como estás?

Alana - Nao sei. Acho que ninguém está bem nesta situação. A mãe arrasta o homem e a filha para aqui também ?

Terrence - Apesar de não ser muito fã do homem, ele fez questão de estar aqui para vocês.

Damon - Claro.

Luke - Vai começar.

Chin, Danny e Kono sentam-se à beira de Terrence.
A cerimónia começou e decorreu normalmente. Os pais e a família falaram e era a vez de Alana.

Alana - A Liza era a pessoa mais amorosa e genuína que conheci. Desde o momento que nos conhecemos ela tratou me como uma irmã. Infelizmente, ela foi tirada de nós precocemente. (Limpa as lágrimas). Ela foi a irmã que nunca tive. A ausência dela custa-me. Mas sei que ela onde estiver olhará por mim. Obrigado Elizabeth, por tudo. ( Beija a mão e passa na foto dela).

Alana regressa ao seu lugar e deita a sua cabeça no ombro do Damon a chorar. Damon segura na mão dela. Steve sente-se inseguro e inútil por simplesmente estar ali sentado. Desde que a encontrou pouco contacto teve com ela. Damon e Luke têm estado mais com ele. Até questiona até que ponto vai ou foi a relação entre ela e o Luke. Não é qualquer um que se infiltra sozinho só para a proteger.
Todos se levantam. Estava na hora de a sepultar.

* À noite *

Alana tinha passado a tarde na cama a chorar. O medo da morte desocopou a mente dela deixando apenas a perda da Elizabeth e do Stephen que se culpava. E Najib estando solto nunca se sabe se ela estará em perigo novamente apesar de Steve lhe ter dito que ele desapareceu. A única forma de nunca mais viver com medo é simplesmente deixar de viver.

Alana pega nas cordas que decoram as cortinas e tira-as de lá. De seguida, prende-as à grade da varanda e depois prende à volta do seu pescoço. Põe se em cima da grade e olha para o horizonte à espera de encontrar o paraíso. Alana salta e o mundo à sua volta começa a ficar escuro, ouve as ondas do mar e adormece num sono profundo.

Paraíso no HawaiiOnde histórias criam vida. Descubra agora