Paraíso no Hawaii

Capítulo 21 - A visita

*Centro de Reabilitação*

Steve estava no consultório da Martha, a espera de ser atendido. Era um escritório pequeno e acolhedor. Nas paredes haviam várias fotos de Martha com pacientes e colegas ao longo dos anos de trabalho. Martha entra no escritório.

Martha - Bom dia. O Sr. Deve ser o Comandante McGarrett. Sou a Martha, enfermeira da Alana.

Steve - Só Steve. Tem aqui umas belas fotos.

Martha - A maior parte são de pacientes que saíram daqui.

Steve - Especializa-se só em problemas de memória?

Martha - Nao. O cérebro é o órgão menos compreendido. Afeta nos psicologicamente como fisicamente. A maior parte das pessoas que estão aqui tiveram acidentes e estão aqui para recuperar partes motoras. Mas, vamos tocar na Alana.

Steve - Há mais algum progresso ?

Martha - Para já não. Eu queria fazer-lhe umas perguntas para entender melhor como se relaciona com ela. Vou começar com perguntas simples. Como é a sua família?

Steve - O meu pai chamava-se John McGarrett, foi polícia a maior parte da sua vida. Infelizmente já faleceu. A minha mãe chama-se Doris, trabalha para o governo. Tenho uma irmã mais nova, que se chama Marie, e ela tem uma menina chamada Joanie.

Martha - Como conheceu a Alana ?

Steve - Eu tinha 4 anos quando a família dele se mudou do Hawaii. Ela tinha 2 anos e o irmão dela 4. O meu avô e o dela serviram na guerra, então eram amigos da família.

Martha - O quão próximos eram na altura comparativamente com agora ?

Steve - Na altura, eramos inseparáveis. Iamos a todo o lado juntos, estavamos sempre juntos. Isso até os pais dela se divorciarem e mudaram-se para os EUA. Foi aí que perdemos contacto. Alguns anos depois juntei-me à Marinha assim como o irmão dela mas mesmo assim não tinhamos muito contacto. O Damon nunca falou muito dela.

Martha - Vocês reconectaram-se dias antes de ela ter tentado matar-se ?

Steve - Sim, mas não nos aproxima-mos muito. Ela foi internada e quando saiu esteve um dia de repouso antes do funeral e nesse dia pronto ...

Martha - Vocês tiveram um jantar um dia antes do funeral. Ela deu alguma dica que poderia tirar a sua vida ?

Steve - Não, nesse dia eu e o irmão dela fomos busca la ao hospital e fomos jantar a casa do pai dela. A mãe levou o noivo e a filha dele entao não conversamos muito.

Martha - Há algum sítio especial entre vocês os dois ?

Steve - O acampamento de verão seria o mais importante. Passava-mos lá 2 meses todos os anos. Ou a cada onde cresceu, as nossas janelas dos quartos estavam viradas uma para a outra. Ou o parque aquático, íamos varios fins de semana para lá.

Martha - Para a semana, a família e ela vão ao parque aquático. Seria boa ideia ir tambem, dependendo da reação dela a si.

Steve - Ok, isso significa que a vou ver ?

Martha - Sim, faltam 15 min para o horário das visitas. A família dela vem na hora a seguir. Mas uma dica. Seja você mesmo. É estranho porque ela é suposto lembrar, mas se agir naturalmente mais fácil será ela chegar a si.

Steve - Ok.

Martha - Agora acompanhe me para a sala de visitas que eu vou busca-la.

Steve já suava por todos os cantos. Ja nao se sentia tão nervoso há muito tempo. Ele só espera que ela reaja bem a ele. Mas sobretudo estava cautelosamente feliz por a ver. Sentou-se e olhava para as grandes janelas que permitiram ver o mar, o sol e as praias.