CAPITULO: 15 Em Coma?

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Se eu estava no céu cadê minhas asas de anjo?

Olhei para um lado olhei para outro me esforçando o Maximo para conseguir mexer o pescoço por que ele estava imobilizado em um dos lados tinha algo que me parecia um criado-mudo com um vaso de flores e nas flores dava pra ler um bilhete que por sinal um pouco grande demais

“Filho Acorda logo a mamãe esta esperando.”

Do outro lado havia umas prateleiras, foi então que me lembrei, havia alguém deitado na minha barriga me esforcei para conseguir olhar eu conhecia aqueles cachos é Letícia, Letícia!

 Espera,o que ela esta fazendo no meu céu?

- Ei saia de cima de mim! Falei com todas as forças que tinha.

Ela mexeu a cabeça e disse .

- Sr. Alguém eu to com sono, por favor.

- Que Merda de Sr. Sei la quem só sai de mim. Acabei a frase tossindo.

Foi então que ela olhou para mim a expressão de surpresa dela era imensa, e logo um grande sorriso tomou conta do rosto dela.

- AI MEU DEUS! THOMAS.. Ela gritou histérica.

Então ela me deu um selinho e saiu correndo e gritando, “Dona Ellen”, até no meu céu eu fui abandonado, foi então que pensei em levantar só que quando tentei mexer as pernas elas não me obedecerão, elas não me obedecem elas não querem se mexer então eu fui e dei um soco na minha perna esquerda e eu não senti, simplesmente não senti, eu não podia estar paralitico no meu céu, um lagrima maldita começou a descer quando fui interrompido pela porta que se abriu minha Mãe estava lá de pé chorando como eu nunca a vi chorar foi então que ela foi chegando perto e sentou na cama só agora que parei pra ver  o monte de aparelhos que tinha ao meu lado.

- Mãe, a senhora morreu também?

- Não filho, eu estou viva e você também. Ela disse me dando um abraço que foi meio doloroso considerando meu estado, ela chorou tanto dizendo que me amava que acabei contagiado pelo choro dela.

- Mãe eu também te amo, me solta ta doendo.

- Desculpa filho, Disse ela me largando o mais rápido que pode.

- Mãe se você e eu estamos vivos onde a gente está?

- Filho a gente está no hospital.

- Hospital, como assim o que aconteceu comigo?

- Você não lembra filho?

- Lembrar? Como assim?

- Filho houve um “acidente” e você “caiu” do penhasco. Ela disse fazendo sinal de aspas em algumas palavras.

- Que penhasco?

- O do passeio do colégio.

- Poxa eu já fui às montanhas, e eu não lembro. Que droga. Me esforcei para gritar o que foi meio em vão porque estava quase sem forças.

- Filho fica calmo.

-Como eu posso ficar calmo do nada eu acordo em um quarto não sei o que me aconteceu, você sabia que estava achando que estava morto, nesse momento passei a mão no rosto e pelos, eu estava com barba.

- Meu Deus eu estou com barba, Barba!

Nesse momento ela deu uma leve risadinha.

- Filho você está até bonito de barba.

- Mãe o que realmente aconteceu e a quanto tempo eu estou aqui?

- Filho depois que você “caiu”...

- Outra pergunta por que a senhora faz essas aspas quando fala a palavra caiu?

- Por que fui eu que sem intenção te derrubei do penhasco, Ao olhar para porta vi Letícia ela me olhava como se tivesse pedindo desculpa.

- Então Thomas me perdoe mais eu juro que não te joguei de lá porque quis.

Antes que eu pudesse responder um medico chegou ao quarto.

- Qual das duas vai sair? Perguntou o medico.

- Ela! . Disse minha mãe apontando para Le.

- Por que não podemos ficar as duas? Perguntou Letícia ao medico.

- São normas do Hospital quando um paciente em coma acorda, ele só pode receber uma visita por vez, durante os primeiro dias então o hospital libera uma visita por dia nas duas primeiras semanas.

- Ok! Tchau Thomas. Disse ela soltando um beijo para mim e saindo.

- A dona? Perguntou o medico.

- Ellen.

- Dona Ellen, você só tem mais, ele olhou no relógio, mais Dez minutos, epa agora são Nove. Ele disse e saiu rindo.

- Ridículo. Disse minha mãe com um ar de nojo.

- Mãe ele disse pacientes em coma, quanto tempo mãe?

- Er.. Filho.

- Quanto Tempo? Eu disse com um tom choro.

- Três meses, filho mais esta vendo, ta tudo bem agora.

- Não mãe não está tudo bem.

- Por que não estaria?

- Por que eu não consigo andar.

A reação dela foi meio que perplexa.

- Como assim filho, você não pode ficar paralitico, filho nem que eu precise pagar o medico mais caro você vai voltar a andar.

- Obrigada mãe.

- Filho acho que já foi bomba demais por hoje, depois a gente termina essa conversa.

- Ok, mãe te amo.

No mesmo instante um medico entrou na sala avisando que era pra minha mãe ir ela chegou perto dele e eles conversaram em um tom de voz baixíssimo, depois ela voltou beijou minha testa e foi embora me deixando com o medico.

- Olha guerreiro..

- Me chama de Thomas.

- Ok Guerreiro, tem algum problema eu ver suas pernas?

- Não.

Ele olhou, mexeu para um lado mexeu para o outro, pegou um martelinho e bateu no meu joelho, eu também não senti.

- Er.. guerreiro você deixaria tirar um RaioX das suas lindas pernas, sei que está cansado afinal acabou de acordar.

- Er... Qual seu nome?

- Eu sou o Doutor Paul.

- Então Doutor Pimpão..

- Pimpão?

- Você me chama de guerreiro e eu te chamo de Pimpão.

- Ta ok.

- Como eu ia dizendo por favor tira isso do meu pescoço.

Então ele tirou, fui para sala de RaioX, depois o outro médico tirado a comediante veio fez uns exames ,logo apos recebi a janta, depois o médico comediante voltou e mi disse o horário de visitas “Das: 14:30 as 16:00”, depois resolvi dormir um pouco fiquei meio com medo de acordar e ter se passado mais três meses, mais me esforcei pra dormir afinal logo mais tinha visita.

L & T: A Queda e o Beijo.Onde histórias criam vida. Descubra agora