L & T: A Queda e o Beijo.

CAPITULO: 18 Reabilitação.

 

Antes de o sol nascer eu acordei e não consegui mais dormir então como não conseguia levantar e sair explorando os corredores do hospital eu me sentei é avaliei o que tinha a minha volta a procura de algo para fazer, eu estava muito entediado ficar mais de duas semanas deitado recebendo visitas era de certa forma entediante, na verdade é muito entediante eles poderiam me trazer um livro uma TV sei la, nem Wi-Fi tem nesse hospital.

De um lado avia um criado que eu nunca tinha percebido na verdade ele estava sendo usado como mesinha por que as flores ficavam nele, ( Acho muito escroto me trazerem flores, eu nem as cheiro, e eu não estou morto pra ficar ganhando flores e acho que nem morto quero ficar ganhando flores, o mínimo para mim tinha que ser uma floresta inteira e não só uma simples flor.) então liguei o abajur que implorei para minha mãe trazer (sim! Eu tenho medo de escuro.) e comecei  a futucar as gavetas a “mesinha” tinha três  como tem uma frase que diz que os últimos serão os primeiros comecei de baixo para cima na ultima gaveta tinha um paninhos e a parte debaixo de um rodo nada que valesse a atenção então fui para primeira por que na ordem ela era à ultima , e como os últimos serão os primeiros ela era a próxima, nela havia um dos meus livros do Percy Jackson e mais lençóis, eu peguei o livro e o tirei da gaveta que nem uma criancinha com seus brinquedos e o beijei e o cheirei infelizmente não lembrava em que pagina estava então eu acho que vou voltar a ler do começo, deixei o livro em cima do travesseiro e fui abrir a gaveta do meio no momento em que consegui abrir a gaveta acabei caindo da cama e derrubando o criado na queda o vaso com flores que estava em cima do criado se espatifou no chão fazendo um estardalhaço e chamando a atenção das enfermeiras que vieram correndo ver o que havia ocorrido, ( no caso eu havia ocorrido,  da até para por na capa do jornal seria tipo assim: ATENÇÃO, ATENÇÃO, O Senhor Desastre Ataca Novamente!!!) .

- Ai meu Deus, o que aconteceu aqui menino? Falou uma enfermeira que parecia ser nova no hospital.

- Eu acho que cair.

- Menino como você conseguiu essa façanha? Disse ela me colocando de volta na cama.

- Eu estava tentando abrir a gaveta.

- Hm estava tentando pegar isso?  Disse ela mostrando uma corrente com um pingente em formato de livro eu peguei mesmo sem saber o que era eu o peguei e disse que sim era aquilo que eu procurava mesmo sem saber o que aquilo era.

 Depois que limparam o chão e me deixaram sozinho de novo eu comecei a avaliar o pingente quando percebi que ele abria, dentro dele tinha em um lado uma foto de Letícia e do outro lado uma foto minha, mesmo sendo brega esse livro agora faz parte de mim.

Tentei fechar um pouco os olhos e ver se conseguia cochilar só que o sol me incomodava então peguei o travesseiro e coloquei em cima do rosto só que nesse exato momento o médico loiro chegou me tirando a paz e a tranquilidade.

- ei Menino acorda.

- Oi.

- Está preparado?

- Sim, vamos lá.

Ele me  colocou na cadeira de rodas e foi me lavando até a sala de fisioterapia era a primeira vez que passeava pelo hospital ( se é que isso pode ser chamado de passeio) o hospital era muito sofisticado acho eu que estava no melhor hospital do mundo, não sei da onde minha mãe arrumou dinheiro para me colocar aqui.

Enquanto passeávamos  pelo hospital  acabamos batendo em outra cadeira de rodas nela estava uma menina os olhos dela estavam marejados como se ela estivesse chorado muito, os olhos dela são como o oceano um azul tão leve, os cabelos, bem ela é careca.

- Desculpa! É que acabei me distraindo.  Disse o médico que estava com a cadeira de rodas da garota.

- Não o que isso, E você Lucy como está?

- Bem, melhor que ontem.  Disse a garota com uma voz doce e Pura.

- E esse Moço?

- É  Ele o do penhasco.

- Nossa! Garoto você tem muita sorte sabia.

- Não! Eu não fico toda hora me jogando de penhascos para ver se fico vivo, ou se tenho sorte.

O médico não me respondeu nada mais Lucy acabou rindo da minha resposta ela estendeu a mão para  mim e disse.

- Oi, Lucy, Câncer!

- Oi, Thomas, E todos sabem o que me aconteceu.

- Bom vamos Thomas! Disse meu médico me levando.

Ao chegarmos à parte de fisioterapia tinha umas dez pessoas lá a grande maioria era idosos. Ele me levou até um lugar onde tinha muitos equipamentos e coisas desse dia em diante eu fazia minha reabilitação todos os dias, foi uma longa caminhada até eu conseguir mexer os dedos do pé, mais depois de  2 meses de reabilitação  que eu conseguir da meu primeiro passo sozinho  o médico me colocou entre duas barras e sem perceber eu tinha dado alguns passos sozinho.

Nesse dia Lucy tinha ido ver minha reabilitação eu e ela tínhamos virados amigos a pesar de eu sentir que ela estava piorando ela sempre dizia que estava bem.

- Daqui a Pouco você já volta à andar. Disse Lucy.

- Eu sei, estou muito feliz de estar conseguindo.

- Olha Thomas me prometa que vai voltar a andar sair deste inferno de hospital e que vai ser feliz me prometa. Ela disse em meio a um choro Lucy sempre parecia forte e ela nunca chorava e mesmo chorando ela estava forte.

- Eu prometo mas...

- Obrigado, você foi meu melhor amigo.  Assim que ela terminou de falar uma das enfermeiras a levou.

 Tinha passado uma hora desde a conversa com Lucy, mas só depois que estava no meu quarto que a ficha caiu como assim "foi",  ela conjugou no passado mais porque ela faria isso eu ainda estou vivo e ainda somos amigos eu tinha que falar com Lucy de novo comecei a gritar freneticamente, uma enfermeira veio ver o que ouve então eu implorei para que ela me levasse até Lucy a enfermeira cedeu mais disse que era só dessa vez

Quando estavamos saindo do quarto fomos meio que parados por um minutinho por uma mulher que  estava em trabalho de parto  a maca que ela estava passou na nossa frente  e aquilo me fez sorrir porque mais uma vida estava chegando.

Depois disso fomos até a Alá das crianças com câncer só que Lucy não estava mais lá  foi quando o medico que cuidava dela disse que ela tinha ido dessa vez para nunca mais voltar.