Capítulo 13

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Pedindo aos céus para que sua conta no banco pudesse cobrir a despesa, telefone para casa de Alex.
Michelle atendeu o chamado. Apesar de educada, trator Rebecca de uma maneira diferente do primeiro encontro, e tornou-se mais fria ainda quando Rebecca pediu para falar com Alex.

Alex: Sim?

Ele disse após alguns segundos depois.

Rebecca: De quem eram as ovelhas que foram?

Ela foi direto ao assunto.

Alex: Por que você quer saber?

Ela fechou os olhos, impaciente.

Rebecca: Porque preciso!

Alex: Por que?

Rebecca: Quero pagar pelo prejuízo, ora.

Ele pareceu hesitar um segundo, antes de dizer:

Alex: Não precisa fazer isso. Não há provas de que foram os cães da senhora Firths, e ele não aceitaria o dinheiro.

Rebecca: Mesmo assim, quero saber quem é!

Alex: Direi depois que ele estiver mais calmo com relação ao que aconteceu. Por enquanto, apenas tome cuidado para os cães não voltem a fugir.

Rebecca sempre se considerou uma pessoa calma e moderadamente controlada. Achava que esse era um dos motivos que levava os animais a obedece-la com boa vontade.
Entretanto, no que dizia respeito a Alex Simons, seus nervos pareciam ficar a flor da pele.

Rebecca: Eles não fugirão novamente!
Obrigada e adeus.

Desligou antes mesmo que ele pudesse responder, notando que sua mão estava trêmula.
Alex não passava de um arrogante! Embora tivesse razão em protestar por causa de seu descuido, não tinha o direito de se negar a dizer o nome do tal fazendeiro.
Pelo visto, ele estava furioso com ela. Ótimo, por que ela também ficou furiosa com ele! Quanto mais tempo demorasse para revê-lo, melhor!
Porém, o convite de Selena e Brian para que os três fossem fazer um piquenique, em vez de almoçarem na casa de Rebecca, fez com que ela acabasse se encontrando com Alex bem antes do que imaginou. Na verdade, ela acabou esbarrando nele em plena rua.
Estava chovendo novamente. De fato, tratava-se de uma dessas chuvas repentinas, que caem apesar de o céu estar apenas parcialmente encoberto.
Rebecca havia esquecido o guarda-chuva e estava correndo para a porta do supermercado quando esbarrou em um peito que mais parecia uma parede sólida à sua frente, quando já estava sob o toldo do prédio.
Quase perdeu o equilíbrio, se não fosse duas mãos firmes a segurarem sem hesitação.

Rebecca: Eu estou bem, pode me soltar!

Disse automaticamente.

Alex continuou segurando seus ombros durante algum tempo. Uma espécie de instinto de defesa a avisou de que não seria aconselhável permanecer ali. Foi então que se afastou dele com um pedido de desculpa e entrou no supermercado.
Suspirou alto, de puro alívio, mas sentiu o coração acelerar quando notou que Alex a havia seguido.

Rebecca: O que foi?

Alex: Não vou pedir desculpas pelo que eu disse ontem.

Rebecca sorriu com ironia.

Rebecca: Digamos que eu não esperava isso de você mesmo, Alex!

Um brilho perigoso surgiu nos olhos dele.

Alex: Quero falar com você!

Rebecca: Lamento, mas os cães estão esperando no carro e não posso demorar muito. Além disso, marquei um piquenique com um casal de amigo e ainda quero fazer uma torta antes de sair de casa. Talvez seja melhor conversarmos em outro momento, daqui um bom tempo.

A adorável babáOnde histórias criam vida. Descubra agora