Prólogo

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Quando você apareceu, para mim você seria o meu pior pesadelo, e não os do tipo que você acorda, mas sim o que você sofre consequentemente esperando que algo melhore. Por isso eu acredito que já que o sonho era na verdade real, faria o possível para que eu possa acordar e encarar tudo o que estava ali me esperando.

Há minha volta, há sempre um cômodo enorme em cada parte, seu cheiro de madeira pura não era mal, mas sempre quis que algo de repente me fizesse um pouco feliz, não esperava muito, não mesmo! Eu posso entender que os contos de fada da biblioteca da minha enorme casa não eram reais, muito menos os sobrenaturais que contavam sobre as profanas coisas deste mundo pequeno.

O Tempo em que eu vivo, não facilita para as mulheres, os homens controlam as carruagens, a família, e totalmente o casamento de uma mulher, sua liberdade de escolha não era presente, e isso era o maior excrucio que eu odiava em cada pedacinho e dos lados.

As pessoas que passavam por mim me elogiavam, e claro, meu Pai o dono de tudo, e da maior sociedade de relógios caros deste século agradeceria.

O que não sabiam eles era que isso não adiantaria muito para suas vidas, e nem na minha, que seria constantemente comparecendo aos seus bailes quase reais.

Ao que parece nesse momento, o que eu queria se realizou não muito bem do jeito que esperaria mais a minha sociedade com certeza ficaria chocada! E nesse ponto eu não vou aguentar meus risos fortes em comparação.

Não sei bem como lidar com isso, mas pensaria um pouco mais tarde, enquanto olho com todas as minhas forças, a pessoa que destruiu tudo, e salvou também, afinal eu tenho praticamente todo o tempo do mundo, ou quero dizer, ele tem.

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