CAP 2

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Mike

A minha semana já está um inferno mas é aquela coisa, nada está ruim que não possa piorar e é exatamente o que está acontecendo.

Eu deveria processar todos os meus amigos eles não tinham o direito de fazer uma coisas desse tipo, e para completar eu acabo de sair de um caso desgastante, aonde teve um adiantamento, ou seja a defesa é pesada!

Mas eu considerado um tubarão nos  tribunais não permitirei coisas como assassino de pessoas inocente sendo liberado por falta de prova, não mesmo a acusação tem a chance de achar mais provas, e eu terei o prazer em condenar assassinos!

—Doutor —a estagiária entra em minha sala

—Pois não —falo com a cara nada boa, a minha fama não é só de tubarão nos tribunais

—Eu analisei todos os casos que o senhor me pediu —essa estagiária é competente eu sei porquê ela tem rapidez com as coisas mas como tudo tem um lado ruim, ela acha que isso não é o suficiente e vive se jogando pra  cima de mim. —O senhor deseja mais alguma coisa? —pergunta claramente se insinuando, com os dois primeiros botões dá blusa que eu já acho bem indecente abertos.

—Sim! —ela sorri e se aproxima mais —desejo que a senhorita feche a blusa e se recomponha, isso é um local de trabalho senhorita Riva —ela imediatamente se recompõe e sai dá minha sala às pressas.

....

—Mike eu sinto muito por toda essa confusão —Brian fala pela décima vez no dia —eu estou com o endereço do lugar que foi marcado, a mulher estará com o livro do Dumas nas mãos e você bem, eu disse que  você iria assim todo de preto.

—Brian eu não vou!

—Mike por favor, se eu for lá eu não vou conseguir dizer que foi tudo um engano você sabe como sou coração mole, você é o mais direto

—Tá certo Brian agora dá o fora daqui

—Você vai não é? —eu não respondo, fico com o endereço nas minhas mãos eu não entendo por que com tanta gente no mundo essas coisas só acontecem comigo?

...

Um café no Bronx esse é o endereço, era só o que me faltava, digamos que o lugar é um pouco perigoso pra mim, por isso eu tenho que passar em casa e tirar essa roupa que me denuncia, também não posso ir lá com a minha equipe de segurança.

Assim que chego no local a repulsa e inevitável, entro na cafeteria e alguma coisa se esbarra em mim, alguma coisa pequena e estabanada, eu fico olhando aquela coisinha recolher suas coisa do chão e nem me movo pra ajudá-la. Ela murmura algo com sem educação, e quando olha pra mim eu fico hipnotizado por aquela pequena mulher.

Ela é linda e tem uma boca vermelha que  convida ao pecado, sinto o meu pau ganhar vida na mesma hora, se eu a encontrasse em outra situação ela estaria na minha cama, a com certeza ela estaria, infelizmente o motivo que eu vim aqui não é propício. Depois eu mandarei a minha equipe a encontrar eu só preciso do nome dela e...

Merda não pode ser, o destino não iria sorrir pra mim desse jeito, é uma pura de uma boa sorte em uma semana de merda. Entre os seus pertence está o livro de Dumas, eu não irei desperdiça essa chance.

...

Assim que faço a minha proposta a ela  a louca desmaia, sim ela é louca mais isso não diminui em nada a sua beleza, ao contrário, e sim ela desmaiou!

—Droga —murmuro pegando um copo de água e respingando no seu rosto —Acorda —balaço de leve o ombro dela que  desperta aos poucos

—Humm.... Eu tive um sonho tão louco que —ela fala de olhos ainda fechados, eu levanto uma sobrancelha —eu tinha encontrado um cara lindo que queria fazer um filho do modo convencional —ela não para de falar, então eu dou risada. Ela abre os olhos —AHHH MEU DEUS NÃO É VERDADE, VOCÊ QUER ME FODER —a louca grita e todo mundo olha em nossa direção, quer dizer algumas senhoras e os funcionários

—Ficou louca? —sussurro, ela parece bem nervosa

—Aí meu Deus, tá bem... Tá bem você quer fazer o filho do modo convencional... Do modo convencional —ela fica repetindo as coisas, como uma verdadeira louca —eu sou péssima com essas coisas, esse negócio de relacionamento... —a corto

—Ei calma, ninguém tá falando de relacionamentos, você quer o filho, iria comprar o meu esperma, eu não quero o dinheiro, eu quero foder você! —falo naturalmente, ela está sem cor e de queixo caído —Sexo sem compromisso, e no final você terá o seu filho o que me diz?

Ela enfia um monte de tortilha na boca, e acaba fazendo uma confusão danada, está adiando a minha resposta. Se ela me disser um não eu terei que arrumar outro jeito, eu a quero de preferência de baixo de mim gemendo o meu nome.

—Eu.... Eu —espero o seu não e os meus argumentos já estão prontos —Eu aceito!

Sorrio satisfeito, no fim isso não foi de todo mal, acabaram me ajudando, lógico que não vou entrar em um relacionamento nem algo do tipo, mas eu vou aproveitar bastante o sexo com ela Alessa terá o que deseja e eu também, uma troca justa

Enquanto Houver Amanhã - degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora