CAP 4

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ALESSA

Eu estou com os nervos a flor dá pele, eu já andei de um lado para o outro aqui dentro que daqui a pouco é possível ver um buraco no chão.

Um pequeno detalhe é que já é sete e maia, daqui a pouco Mike irá chegar e eu não consegui nem vestir a roupa ainda.

—Acho que você deveria usar o preto! —Brook insistiu em vir me ajudar, segundo ela eu iria me vestiria como uma personagem de romance antigo

—É muito curto —ela revira os olhos

—Lessa você não tem nada melhor do que isso, você quer perder a chance de ter o seu filho? —pensando por esse lado ela está bem certa, eu não posso dar motivos pra que ele desista, isso pode ser a Minha chance e eu não estou tão nova assim.

Resolvi vestir o que ela falou e não é que ficou ótimo, não é como eu pensei que ficaria, as minhas roupas parecem estar se ajustando no meu corpo agora.

—Perfeito! —grita eufórica —meu Deus que corpo maravilhoso Lessa, eu queria ter a mesma sorte e chegar aos trinta assim

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—Perfeito! —grita eufórica —meu Deus que corpo maravilhoso Lessa, eu queria ter a mesma sorte e chegar aos trinta assim

—Sem drama Brook você já é mãe e tem um corpo perfeito.

—Isso é, eu só melhorei com a gravidez do Patrick —tenho que concordar muito ela ganhou curva em lugares certos —Agora vamos Alessa você está atrasada —assim que ela termina a campainha toca

—Aí meu pai amado —ela me pede calma e vai abrir a porta, eu não posso ter uma crise agora, pego a minha bolsa, e sigo pra sala, vejo Brook quase babando nele, e ele só ri desconfortável —Estou pronta —ele me olha dos pés a cabeça e engole em seco, mas digamos que ele não está tão formal, está lindo com uma camisa de algodão preta e calça jeans dá mesma cor

—Aí meu pai amado —ela me pede calma e vai abrir a porta, eu não posso ter uma crise agora, pego a minha bolsa, e sigo pra sala, vejo Brook quase babando nele, e ele só ri desconfortável —Estou pronta —ele me olha dos pés a cabeça e engole em seco...

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—Então divirtam-se! —Brook nos tira do transe —e você bonitão, se ela não quiser mais eu quero

—Brook —eu praticamente grito e ela nos empurra e fecha a porta.

—Ela é sempre assim? —eu confirmo, o pior é que ela é exatamente assim.

***

Descarto a ideia dele ser um garoto de programa, um garoto de programa  qualquer não iria me trazer  a um restaurante como esse, o lugar é esplendoroso.

O atendimento é ótimo e mesmo que eu vendesse um rim não pagaria a comida desse lugar

—Aqui está —ele me entrega um exame é de sangue —como pode ver eu não tenho nada estou limpo! —fico sem reação, e nem tinha pensado nisso na verdade

—Eu não tenho um mas não tenho nada!

—Eu sei! —o que?

—como, você sabe?-ele sorri

—Eu sei de tudo o que me interessa Alessa. Sei que você se formou aos vinte e dois anos, como a melhor dá turma, teve três relacionamentos fracassado, tem um gato, que eu não vi quando estive em sua casa, sei que o seu pai faleceu na mesma época em que se formou, e que a sua mãe é super careta e que também você é filha única, e o mais importante quer desesperadamente um filho —Engulo em seco que merda ele e um tipo de psicopata?

—Co... Como você sabe de tudo isso? Você é algum tipo de psicopata?

—Eu sei o que me interessa, e você me interessa. Não, eu não sou psicopata, eu sou juiz! —MERDA ele é juiz, eu tô me sentindo um nada agora —Não pense bobagem Alessa, você é super inteligente tem um QI avançado, não se diminua nem em pensamento —meu queixo vai ao chão, esse homem é um perigo a minha sanidade mental.

...

O jantar até que transcorre bem, ele é bem sociável quando não tá com a cara amarrada, na saída a recepcionista só faltou se jogar no colo dele e pedir pra ir conosco, ele não ligou, nem sei se por eu estar presente ou porquê ele não gosta disso mesmo.

—Alessa —ele beija o meu rosto e me lembro dá noite no meu apartamento e do seu beijo de molhar calcinha e do efeito que ele causou em mim

—Você... Hum quer subir? —pergunto com a coragem que me resta, ele me olha surpreso

—Tem certeza Alessa, não quero nada forçado, se ainda não se sentir preparada eu vou lhe dar mais tempo —mais tempo seria bom, só que eu não tenho todo esse tempo o relógio está correndo pra mim.

—Eu tenho certeza —falo sem deixar a voz vacilar, solto um viva interno por isso

—Vamos —ele abre a porta pra mim assim como ele fez na ida e lá no restaurante, se não fosse a cara amarrada ele seria um perfeito príncipe dos livros antigos

No elevador, sem eu menos esperar ele me prensa na porta, meu Jesus

—Você está tão gostosa que eu não sei como eu me controlei a noite toda Alessa —fala contra a minha boca

—Humm... Câmera —eu consigo falar entre uma respiração e outra, ele me solta mas a sua mão não larga a minha.

Assim que consigo abrir a porta, pelo fato de estar tremendo e uma benção que eu consiga abrir rápido, vou em direção ao meu quarto me preparar. Ele me puxa pela cintura e segura o meu cabelo um pouco forte, isso só pode ser masoquismo,  a minha intimidade alaga com essa pressão gostosa no meu cabelo, o meu corpo se choca com o seu e sinto a sua dureza pressionar a minha bunda.

—Eu estou indo te foder a noite toda! —ele fala e eu já estou gemendo

—AAAAHHHHH —o grito estridente me faz gritar também

—BROOOK

Era só o que me faltava agora, eu vou matar a Brook

Enquanto Houver Amanhã - degustação Onde histórias criam vida. Descubra agora