Onde estamos.

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Era o último dia de aula e o professor de matemática explicava a assunto. Meus olhos estavam fixos no relógio até que sinto tocarem meu ombro, olho para traz e vejo a Angela. Ela me olhava com seus olhos azuis claros em quanto encaracolava seus cabelos loiros.

  -Henry você vai fazer oque no verão?
 
  -Nada de mais. Por que?

  -Você poderia me ajudar com uma coisa?

A Angela era muito ligada em projetos sociais. Provavelmente iria me pedir para ir com ela, mas não estava com vontade.

  -Angela você sempre faz isso, se compromete a fazer coisas que não consegue sozinha aí me obriga a participar.

  -Por favor Henry.- Ela enrrola o cabelo de forma persuasiva.- Por favor, por favor.

  Não resisto e acabo sedendo. Ela me fala para encontrar o resto do grupo na praça perto da escola. As três horas estava perto da praça quando vejo de longe a Leila e o Thiago

  -Ela também te convenceu a vir.- Fala Leila quando me aproximo.

  -Ela é muito persuasiva! Convenceu até o Thiago.- Falo olhando para ele.

  -Ela não me convenceu a vir. Foi a Leila que me obrigou.- Afirma ele enquanto a abraça.

  Thiago e Leila são namorados desde que eu os conheci a três anos. Ele era alto e levemente musculoso tinha a cabelo e os olhos escuros. Ela tinha os olhos mais claros e o cabelo curto na altura dos ombros e bem escuros. Me sento ao lado deles é espero a Angela. Se passa quinze minutos e ela aparece acompanhado do Iam.

  -Está atrasada!-falo batendo o pé impaciente.

  -Foi culpa minha. Eu tive que ajudar a minha mãe a lavar os karts.- Falou Iam um pouco sem jeito.

  A mãe dele era dona de uma pista de kart. Eles eram muito parecidos ambos tinha os olhos verdes profundos e os cabelos curtos e castanhos.

  -Bem já que estamos todos aqui já podemos ir!- Angela toma a frente e nos a seguimos.

Andamos cerca de cinco minutos até chegar em uma lan house. Angela abre a porta e entramos e ela fala.

  -Meu tio pediu para limparmos o lugar inteiro.

O lugar era enorme tinha ums trinta computadores separados em cabines. Ia demorar o dia todo, mas ela não se importava apenas pegou os rodos e baldes e começou a limpar. Quando ia começar a limpeza ela me interrompe e fala.

  -Meu tio falou que aqueles pcs tão com problema nos softwares, eu disse que tinha um amigo que poderia consertar. Então Henry você consegue?

Então foi para isso que ela me chamou, pra consertar os softwares dos computadores.

  -Eu posso tentar, mas não garanto nada.- Aviso um tanto apreensivo.

Ela me leva até uma seção com vários computadores marcados. Angela sai e me deixou lá. Ligo um e começo a procura o problema, vejo que o vírus foi localizado num programa chamado "Vánir". Formato o pc e ele volta a funcionar normalmente. Percebo que os outros estávam com o mesmo programa instalado. Repito o processo com quase todos. No PC gamer o antivírus não tinha relatado nada incomum então deixei queito. Já era quase noite quando terminamos de limpar tudo, estávamos cansados, mas não queríamos voltar pras nossa casas então sugiro.

  -A gente podia jogar aquele jogo do pc gamer.

Todos parecem gostar da idéia, apesar de só eu e o Ian sermos fissurados em games. Arrastamos as cadeiras para perto do pc conectamos os controles e iniciamos o jogo. Na tela de abertura aparece essa mensagem. "Tão real quanto a vida real." Um pouco exagerado para um game, mas não questiono. A tela fica branca e uma luz muito forte atinge meus olhos. A luz da lugar a escuridão, quando volto a mim percebo que não estou mas na lan house. Eu estava em um lugar sombrio e frio. Ando um pouco e encontro os outros.

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